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Caracterização da carga de treinamento no voleibol de alto rendimento

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Previous issue date: 2014-03-31 / A quantificação e a distribuição adequada das cargas de treinamento, somados a análise de marcadores de estresse e rendimento envolvidos no processo de treinamento, são fundamentais para que ocorram as adaptações psicofisiológicas específicas e o aumento de rendimento dos atletas. Dessa forma, o presente estudo teve os seguintes objetivos 1) analisar o comportamento das variáveis bioquímicas, psicológicas e de rendimento em quatro momentos do período preparatório de treinamento; 2) analisar o perfil da carga de treinamento de diferentes períodos, semanas e posições no voleibol masculino de alto rendimento; e 3) analisar a influência do salto vertical na percepção da carga de treinamento no voleibol de alto rendimento. Os objetivos 1 e 2 tiveram a mesma amostra composta de 16 atletas do sexo masculino (26,9 ± 4,6 anos, 94,9 ± 11,6 Kg, 194,6 ± 8 cm e 14,3 ± 4,8 % de gordura) pertencentes a equipe de voleibol da UFJF; já o objetivo 3 contou com atletas de outra temporada de treinamentos composto por 15 atletas do sexo masculino ( 27,7 ± 4,4 anos, 95,2 ± 4,9 Kg, 196,1 ± 4,2 cm e 11,6 ± 3,7 % de gordura) pertencentes a mesma equipe da UFJF. Foi observado diferença estatisticamente significativa nos 4 momentos analisados do período preparatório de treinamento composto por 7 semanas para carga de treinamento semanal total (CTST) e creatina quinase (CK), sem alterações significativas no teste de salto vertical, Testosterona (T), Cortisol (C) e razão T/C. A análise do estado de estresse e recuperação dos atletas através do RESTQ-76 Sport, apresentou diferença significativa apenas em duas escalas do questionário, Bem Estar e Lesões. Foi observada maior carga de treinamento diário (CT) no período preparatório em relação ao período competitivo I e II; na análise da CT das semanas, sem jogo, com 1 jogo, e com 2 jogos, foram encontradas diferenças significativas, com a CT da semana sem jogo apresentando maior valor em relação as semanas com jogos; e em relação as posições de atuação foram observadas diferenças significativas dos Ponteiros em relação as outras posições com exceção dos Levantadores. Por fim, foi observado que os levantadores apresentaram o maior número de saltos verticais totais (119,2 ± 48,5 saltos) com diferença significativa em relação às demais posições, e não houve diferença significativa entre as posições em relação ao salto de ataque (oposto, ponteiro, central respectivamente / 34,6 ± 16,9; 31,3 ± 15,6; e 31,7 ± 19,0 saltos). Em relação às correlações entre a PSE dos atletas e o número de saltos verticais, foram encontradas correlações entre PSE e salto de ataque (r = 0,44) para opostos, e (r = 0,34) para ponteiros; e correlação positiva entre a PSE e saltos de ataque no treinamento tático (r = 0,36). Conclui-se, que a creatina quinase se
mostrou sensível às alterações nas cargas de treinamento, enquanto que a testosterona, cortisol, teste de salto vertical e RESTQ-76 Sport não apresentaram sensibilidade em refletir o estresse imposto ao organismo dos atletas submetidos ao processo de treinamento. Maiores cargas de treinamento foram apresentadas no período preparatório e na semana sem jogo em relação às semanas com um e dois jogos, além disso, os ponteiros apresentaram maiores valores de cargas de treinamento diárias em relação ás outras posições de atuação. O salto vertical mostrou ter influência de baixa a moderada magnitude na carga interna apresentada pelos atletas de voleibol através da PSE, com outras variáveis podendo ter contribuição no valor da PSE reportada pelos atletas de voleibol. / The quantification and distribution of adequate training loads, plus analysis of stress markers and performance involved in the training process, are fundamental to occur specific psychophysiological adaptations and increased athletes´ performance. Thus, the dissertation had the following aims 1) to analyze the behavior of biochemical, psychological and performance variables at four times the preparatory period training, 2) analyze the load profile of different periods, weeks and positions in men's volleyball high performance, and 3) analyze the influence of the vertical jump in the perception of training load in volleyball high performance. In purposes 1 and 2 had the same sample consisting of 16 male athletes (26.9 ± 4.6 years, 94.9 ± 11.6 kg, 194.6 ± 8 cm and 14.3 ± 4.8 % fat) belonging to volleyball team UFJF; in purpose 3 had athletes from another season of training consisted of 15 male athletes (27.7 ± 4.4, 95.2 ± 4.9 kg, 196.1 ± 4.2 cm and 11.6 ± 3.7 % fat) belonging to the same UFJF team. Statistically significant difference was observed in 4 of the time points analyzed preseason training composed of 7 weeks for total weekly training load (TWTL) and creatine kinase (CK), no significant changes in the vertical jump test, testosterone (T), cortisol (C), the T/C. The analysis of the state of stress and recovery of athletes by RESTQ -76 Sport, showed a significant difference in only two scales of the questionnaire, Welfare and Injury. The greater daily training load (TL) was observed in the preparatory period for competitive period I and II; and in the analysis of TL weeks without playing, with one game and two game, significant differences were found, TL of the week with no game featuring higher value compared with the weeks games; and relative positions in expertise were observed significant differences of Pointers regarding other positions except the Setters. Finally, it was observed that the setters had the highest number of total vertical jumps (119.2 ± 48.5 jumps) with a significant difference from the other positions, and there was no significant difference between the positions in relation to attack jump (opposite, outside hitter and middle blocker) respectively 34,6 ± 16.9; 31.3 ± 15.6; 31.7 ± 19.0 jumps) . Regarding the correlations between RPE athletes and the number of vertical jumps, correlations between RPE and jump attack (r = 0.44) were found to opposite, and (r = 0.34) for pointers, and positive correlation between RPE and attack jumps the tactical training (r = 0.36). It is concluded that creatine kinase was sensitive to changes in training loads, while testosterone, cortisol, vertical jump test and RESTQ-76 Sport showed no sensitivity to reflect the stress imposed on the body of athletes subjected to the process training. Higher training loads were presented at the preparatory period and the week without game for weeks one and two games, in addition pointers showed
higher loads of daily training in relation to other positions of action. The vertical jump showed influence of low to moderate magnitude in the internal load presented by the volleyball players through the RPE, with other variables may have contribution in the amount of RPE reported by volleyball players.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/748
Date31 March 2014
CreatorsHorta, Thiago Andrade Goulart
ContributorsBara Filho, Maurício Gattás, Borin, João Paulo, Miranda, Renato
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Educação Física, UFJF, Brasil, Faculdade de Educação Física
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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