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Controle de carga de treinamento: uma abordagem biomecânica / Training load control: a biomechanical approach

Claudino, João Gustavo de Oliveira 27 June 2016 (has links)
O controle da carga de treinamento é apontado como um desafio na atualidade, principalmente no esporte coletivo, onde existe uma busca pelo avanço nessa área de conhecimento em diferentes centros de pesquisa no mundo. Esses pesquisadores se utilizam da aplicação de ferramentas biomecânicas, fisiológicas, bioquímicas, imunológicas e psicobiológicas para visando esse controle, apesar de pouco entendimento efetivo ter sido alcançado até o presente momento, justificando a continuidade dessa busca. Baseando-se nessa lacuna presente no estado da arte traçamos uma estratégia onde inicialmente devido à existência de pontos conflitantes na literatura em relação ao uso do salto com contramovimento (SCM), foi realizada uma meta-análise para verificar qual deveria ser a estratégia para aplicação dessa ferramenta biomecânica. A partir desse ponto, os demais estudos experimentais da presente tese foram conduzidos com o objetivo de verificar as possibilidades da aplicação de ferramentas biomecânicas para o controle de carga de treinamento em atletas. Os três experimentos foram realizados com a participação de atletas de futsal (n = 18; idade: 15,2 ± 0,9 anos; massa corporal: 62,3 ± 13,1 kg; estatura: 1,71 ± 0,1 m). Os voluntários realizaram o processo de familiarização com o SCM e, em seguida, foi verificada a confiabilidade do desempenho, utilizada para determinar a diferença mínima individual (DMI) do mesmo. Todos os voluntários realizaram as coletas iniciais (T0), avaliando o desempenho do SCM, por intermédio de medidas cinemáticas (tapete de contato e câmeras optoeletrônicas), dinâmicas (plataforma de força), além das antropométricas (balança com estadiômetro e antropômetros). Após a primeira etapa experimental, os voluntários foram distribuídos de maneira aleatória em dois grupos: Grupo Regulação (GR; n = 9) e Grupo Controle (GC; n = 9). Os voluntários realizaram quatro semanas de intensificação do treinamento, logo em seguida foi realizada a avaliação intermediária (T1), com mais duas semanas para o tapering e a reavaliação (T2). O monitoramento semanal ocorreu no início de cada microciclo a partir da DMI do SCM com o tapete de contato, assim todos os voluntários eram avaliados, mas os ajustes ocorriam somente para o GR. A meta-análise revelou que altura média do SCM foi a variável mais sensível e adequada para acompanhar os efeitos da fadiga e supercompensação. Para o experimento 01, o treinamento autorregulado no GR resultou em uma carga de treinamento significantemente mais elevada na semana 3 (tamanho de efeito \"TE\" = 0,6) e semana 4 (TE = 2,3) comparando com o GC. Entretanto, a carga de treinamento final não foi significativamente diferente entre os grupos (p = 0,082). Como resultado do aumento de carga durante a indução ao overreaching, o GR reduziu a altura do SCM entre T0-T1 (TE = -0,31). Entre T1-T2, o GR teve um aumento significativo na altura do SCM (TE = 0,61), e da mesma forma, outro aumento significativo na altura do SCM entre T0-T2 foi observado (TE = 0,30). As alterações na altura do SCM para o GC não foram significativas: T0-T1 (TE = -0,19); T1-T2 (TE = 0,41) e T0-T2 (TE = 0,07). No experimento 02, as alterações na altura do SCM foram acompanhadas pelas seguintes alterações nos parâmetros dinâmicos; durante a redução de desempenho ocorreu um aumento do momento de quadril na rotação externa/interna e durante o aumento de desempenho ocorreu um aumento da energia e do momento de quadril na flexão/extensão. Quanto ao experimento 03, durante a flexão/extensão; a energia de quadril (r² = 56%), o pico de potência de quadril (r² = 46%), a média do momento de joelho (r² = 50%) e o pico de potência de joelho (r² = 43%) foram correlacionados significativamente com as alterações na altura do SCM. Com esses achados, podemos concluir que o uso de ferramentas biomecânicas permitiu o controle de carga de treinamento de atletas de futsal, utilizando a altura média do SCM com a DMI para regular o treino e alcançar o overreaching funcional. Além disso, as alterações ocorridas nos parâmetros dinâmicos do SCM respaldam a utilização dessa abordagem / The training load control is identified as a challenge today, especially in team sports, where there is a search for the breakthrough in the area of knowledge in different research centers in the world. These researchers are using biomechanical markers, physiological markers, biochemical markers, immunological markers and psychobiological markers for its implementation, although little understanding and effectiveness be achieved to date. Thus we performed a strategy which initially due to the existence of conflicting points in the literature regarding the use of the countermovement jump (CMJ), a meta-analysis was performed to determine which should be the approach to application of biomechanical markers: From that point, the experimental studies of this thesis were conducted in order to verify the possibilities of application of biomechanical markers for training load control in athletes. The three experiments were carried out with the participation of futsal athletes (n = 18; age: 15.2 ± 0.9 years; body mass: 62.3 ± 13.1 kg; height: 1.71 ± 0.1 m). The volunteers perform the familiarization process with the CMJ and then its reliability was verified and used to determine the minimal individual differences (MID). All volunteers performed the initial assessment (T0) for evaluating the performance of CMJ, through kinematic measurements (contact mat and optoelectronic cameras), dynamic (force plate), and anthropometric (scale with stadiometer and anthropometers). After the first experimental stage, volunteers were randomly distributed into two groups: regulated group (RG; n = 9) and control group (CG, n = 9). The volunteers performed four weeks of intensified training, an intermediate evaluation (T1), then two weeks for tapering and finally the reassessed (T2). The weekly monitoring occurred at the beginning of each microcycle from the MID of CMJ with the jump mat, all volunteers performed this assessment, but the adjustments were performed just for RG. The meta-analysis showed that average of CMJ height was the most sensitive and appropriate variable to monitor the effects of fatigue and supercompensation. For the experiment 01, the auto-regulated training in RG resulted in a significantly higher training load at week 3 (effect size \"ES\" = 0.6) and week 4 (ES = 2.3) compared to the CG. However, the final training load was not significantly different between the groups (p = 0.082). As a result of the increased load during the induction overreaching, RG reduced CMJ height between T0-T1 (ES = -0.31). Between T1-T2, RG had a significant increase in the CMJ height (ES = 0.61), and similarly, another significant increase in the CMJ height between T0-T2 was observed (ES = 0.30). Changes in the height of the CMJ for CG were not significant: T0-T1 (ES = -0.19); T1-T2 (ES = 0.41) and T0-T2 (ES = 0.07). In the experiment 02, we found that changes in the CMJ height were followed by the following changes in dynamic parameters; reduction performance by increasing the hip moment (external/internal rotation) and increase performance by increasing hip energy and moment (flexion/extension). For experiment 03, during flexion/extension; hip energy (r² = 56%), peak hip power (r² = 46%), mean knee moment (r² = 50%) and peak knee power (r² = 43%) were correlated significantly with changes in the CMJ height. With these findings, we conclude that the use of biomechanical markers allowed the training load control of the futsal players using the average of CMJ height with MID to regulate the training and achieve functional overreaching. Moreover, the changes in the dynamic parameters of the CMJ support the use of this approach
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Controle de carga de treinamento: uma abordagem biomecânica / Training load control: a biomechanical approach

João Gustavo de Oliveira Claudino 27 June 2016 (has links)
O controle da carga de treinamento é apontado como um desafio na atualidade, principalmente no esporte coletivo, onde existe uma busca pelo avanço nessa área de conhecimento em diferentes centros de pesquisa no mundo. Esses pesquisadores se utilizam da aplicação de ferramentas biomecânicas, fisiológicas, bioquímicas, imunológicas e psicobiológicas para visando esse controle, apesar de pouco entendimento efetivo ter sido alcançado até o presente momento, justificando a continuidade dessa busca. Baseando-se nessa lacuna presente no estado da arte traçamos uma estratégia onde inicialmente devido à existência de pontos conflitantes na literatura em relação ao uso do salto com contramovimento (SCM), foi realizada uma meta-análise para verificar qual deveria ser a estratégia para aplicação dessa ferramenta biomecânica. A partir desse ponto, os demais estudos experimentais da presente tese foram conduzidos com o objetivo de verificar as possibilidades da aplicação de ferramentas biomecânicas para o controle de carga de treinamento em atletas. Os três experimentos foram realizados com a participação de atletas de futsal (n = 18; idade: 15,2 ± 0,9 anos; massa corporal: 62,3 ± 13,1 kg; estatura: 1,71 ± 0,1 m). Os voluntários realizaram o processo de familiarização com o SCM e, em seguida, foi verificada a confiabilidade do desempenho, utilizada para determinar a diferença mínima individual (DMI) do mesmo. Todos os voluntários realizaram as coletas iniciais (T0), avaliando o desempenho do SCM, por intermédio de medidas cinemáticas (tapete de contato e câmeras optoeletrônicas), dinâmicas (plataforma de força), além das antropométricas (balança com estadiômetro e antropômetros). Após a primeira etapa experimental, os voluntários foram distribuídos de maneira aleatória em dois grupos: Grupo Regulação (GR; n = 9) e Grupo Controle (GC; n = 9). Os voluntários realizaram quatro semanas de intensificação do treinamento, logo em seguida foi realizada a avaliação intermediária (T1), com mais duas semanas para o tapering e a reavaliação (T2). O monitoramento semanal ocorreu no início de cada microciclo a partir da DMI do SCM com o tapete de contato, assim todos os voluntários eram avaliados, mas os ajustes ocorriam somente para o GR. A meta-análise revelou que altura média do SCM foi a variável mais sensível e adequada para acompanhar os efeitos da fadiga e supercompensação. Para o experimento 01, o treinamento autorregulado no GR resultou em uma carga de treinamento significantemente mais elevada na semana 3 (tamanho de efeito \"TE\" = 0,6) e semana 4 (TE = 2,3) comparando com o GC. Entretanto, a carga de treinamento final não foi significativamente diferente entre os grupos (p = 0,082). Como resultado do aumento de carga durante a indução ao overreaching, o GR reduziu a altura do SCM entre T0-T1 (TE = -0,31). Entre T1-T2, o GR teve um aumento significativo na altura do SCM (TE = 0,61), e da mesma forma, outro aumento significativo na altura do SCM entre T0-T2 foi observado (TE = 0,30). As alterações na altura do SCM para o GC não foram significativas: T0-T1 (TE = -0,19); T1-T2 (TE = 0,41) e T0-T2 (TE = 0,07). No experimento 02, as alterações na altura do SCM foram acompanhadas pelas seguintes alterações nos parâmetros dinâmicos; durante a redução de desempenho ocorreu um aumento do momento de quadril na rotação externa/interna e durante o aumento de desempenho ocorreu um aumento da energia e do momento de quadril na flexão/extensão. Quanto ao experimento 03, durante a flexão/extensão; a energia de quadril (r² = 56%), o pico de potência de quadril (r² = 46%), a média do momento de joelho (r² = 50%) e o pico de potência de joelho (r² = 43%) foram correlacionados significativamente com as alterações na altura do SCM. Com esses achados, podemos concluir que o uso de ferramentas biomecânicas permitiu o controle de carga de treinamento de atletas de futsal, utilizando a altura média do SCM com a DMI para regular o treino e alcançar o overreaching funcional. Além disso, as alterações ocorridas nos parâmetros dinâmicos do SCM respaldam a utilização dessa abordagem / The training load control is identified as a challenge today, especially in team sports, where there is a search for the breakthrough in the area of knowledge in different research centers in the world. These researchers are using biomechanical markers, physiological markers, biochemical markers, immunological markers and psychobiological markers for its implementation, although little understanding and effectiveness be achieved to date. Thus we performed a strategy which initially due to the existence of conflicting points in the literature regarding the use of the countermovement jump (CMJ), a meta-analysis was performed to determine which should be the approach to application of biomechanical markers: From that point, the experimental studies of this thesis were conducted in order to verify the possibilities of application of biomechanical markers for training load control in athletes. The three experiments were carried out with the participation of futsal athletes (n = 18; age: 15.2 ± 0.9 years; body mass: 62.3 ± 13.1 kg; height: 1.71 ± 0.1 m). The volunteers perform the familiarization process with the CMJ and then its reliability was verified and used to determine the minimal individual differences (MID). All volunteers performed the initial assessment (T0) for evaluating the performance of CMJ, through kinematic measurements (contact mat and optoelectronic cameras), dynamic (force plate), and anthropometric (scale with stadiometer and anthropometers). After the first experimental stage, volunteers were randomly distributed into two groups: regulated group (RG; n = 9) and control group (CG, n = 9). The volunteers performed four weeks of intensified training, an intermediate evaluation (T1), then two weeks for tapering and finally the reassessed (T2). The weekly monitoring occurred at the beginning of each microcycle from the MID of CMJ with the jump mat, all volunteers performed this assessment, but the adjustments were performed just for RG. The meta-analysis showed that average of CMJ height was the most sensitive and appropriate variable to monitor the effects of fatigue and supercompensation. For the experiment 01, the auto-regulated training in RG resulted in a significantly higher training load at week 3 (effect size \"ES\" = 0.6) and week 4 (ES = 2.3) compared to the CG. However, the final training load was not significantly different between the groups (p = 0.082). As a result of the increased load during the induction overreaching, RG reduced CMJ height between T0-T1 (ES = -0.31). Between T1-T2, RG had a significant increase in the CMJ height (ES = 0.61), and similarly, another significant increase in the CMJ height between T0-T2 was observed (ES = 0.30). Changes in the height of the CMJ for CG were not significant: T0-T1 (ES = -0.19); T1-T2 (ES = 0.41) and T0-T2 (ES = 0.07). In the experiment 02, we found that changes in the CMJ height were followed by the following changes in dynamic parameters; reduction performance by increasing the hip moment (external/internal rotation) and increase performance by increasing hip energy and moment (flexion/extension). For experiment 03, during flexion/extension; hip energy (r² = 56%), peak hip power (r² = 46%), mean knee moment (r² = 50%) and peak knee power (r² = 43%) were correlated significantly with changes in the CMJ height. With these findings, we conclude that the use of biomechanical markers allowed the training load control of the futsal players using the average of CMJ height with MID to regulate the training and achieve functional overreaching. Moreover, the changes in the dynamic parameters of the CMJ support the use of this approach
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Respostas de uma temporada competitiva de jogadores de futsal sobre marcadores bioquímicos, neuromusculares e performances aeróbia e anaeróbia / Effect of a competitive season of futsal on biochemical markers, neuromuscular parameters, aerobic and anaerobic performances

Barbieri, Ricardo Augusto [UNESP] 22 July 2016 (has links)
Submitted by RICARDO AUGUSTO BARBIERI null (barbieri_ef@hotmail.com) on 2016-12-14T16:27:49Z No. of bitstreams: 1 Tese final_FINAL.pdf: 2984532 bytes, checksum: 472e1ce433926bf3b9689d2bb78c8fb0 (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: - O arquivo submetido está sem a ficha catalográfica e o certificado de aprovação. - Verifique a paginação da lista tabela, pois está desconfigurada. A versão submetida por você é considerada a versão final da dissertação/tese, portanto não poderá ocorrer qualquer alteração em seu conteúdo após a aprovação. Corrija estas informações e realize uma nova submissão com o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-12-20T15:15:25Z (GMT) / Submitted by RICARDO AUGUSTO BARBIERI null (barbieri_ef@hotmail.com) on 2016-12-20T19:33:55Z No. of bitstreams: 1 tese final_repositório.pdf: 3759968 bytes, checksum: 6303fea995a045d4232be8e053f8c880 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-22T11:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 barbieri_ra_dr_rcla.pdf: 3759968 bytes, checksum: 6303fea995a045d4232be8e053f8c880 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-22T11:43:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barbieri_ra_dr_rcla.pdf: 3759968 bytes, checksum: 6303fea995a045d4232be8e053f8c880 (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Um programa de treinamento deve ter como base uma boa avaliação do desempenho físico para posterior prescrição do treinamento e um conhecimento das relações entre as distribuições das cargas de treinamento ao longo da temporada. Contudo, para o futsal ainda existem poucos protocolos de avaliação do desempenho físico específicos que levam em conta os movimentos técnicos e as constantes mudanças de direção, e o conhecimento da relação dose-resposta entre a carga interna e as adaptações fisiológicas nos diferentes períodos de treinamento ainda não é clara. Portanto, os objetivos da presente tese foram: i. Padronizar e validar um protocolo de avaliação específico da performance anaeróbia e aeróbia para jogadores de futsal; ii. Investigar a resposta de uma temporada de treinamento sobre os parâmetros antropométricos, neuromusculares, hormonais, bioquímicos, hematológicos e performances aeróbia e anaeróbias monitoradas através do protocolo específico proposto. Para isso, 44 atletas profissionais de futsal foram recrutados e três trabalhos foram desenvolvidos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar a reprodutibilidade e validade do teste de lactato mínimo realizado com condução de bola num circuito específico para o futsal. A intensidade correspondente ao lactato mínimo (LM) mostrou ser concordante e reprodutível (teste = 7,7 ± 0,3 km.h-1; reteste = 7,7 ± 0,4 km.h-1; CV = 4,13; ET = 0,32), e não apresentou diferenças significativas com a máxima fase estável de lactato (MFEL) (LM = 7,5 ± 0,5 km.h-1; MFEL = 7,5 ± 0,4 km.h-1). O segundo trabalho teve como objetivo verificar a relação entre o desempenho físico no teste de laboratório e teste de campo específico para o futsal (1o trabalho) com jogos oficiais e simulados. Ambos os protocolos de campo e laboratório apresentaram fortes correlações (r < 0,7) com a demanda física exigida durante o jogo oficial. No entanto, para o teste de campo as intensidades associadas com o limiar anaeróbio e VO2max apresentaram fortes correlações com a demanda física do jogo (r=0,81 com o número de sprints no jogo e r=0,74 com a distância total percorrida no jogo, respectivamente), indicando uma maior especificidade com o jogo. Já o terceiro trabalho teve como objetivo investigar as respostas da pré-temporada e do período competitivo sobre os parâmetros antropométricos, neuromusculares, hormonais, bioquímicos, hematológicos e performances aeróbia e anaeróbias monitoradas através do protocolo específico proposto no primeiro trabalho. Doze atletas foram avaliados ao longo da pré-temporada e outros onze durante o período competitivo. A pré-temporada com elevada carga interna (8038.8.2 ± 1124.1 a.u.) reduziu significativamente o percentual de gordura (-18,8%), porém com aumento do marcador de dano muscular creatina quinase (69%). No entanto, não melhorou significantemente a capacidade aeróbia (3,6%), importante fator para a temporada competitiva. Já a carga interna imposta durante o período competitivo (9910.2 ± 1820.3 a.u.) foi capaz de melhorar significantemente a capacidade aeróbia (9,0%) e anaeróbia (5,8%), importante para o desempenho nos jogos. Contudo, em ambos os períodos os deltas de melhoras das variáveis investigadas apresentam uma forte correlação negativa (r < 0,70) com a monotonia e strain. Baseado nisso, se pode concluir que os parâmetros monitorados ao longo da temporada foram modulados a partir das diferentes distribuições de carga nos diferentes períodos de treinamento (pré-temporada e período competitivo). Ainda, independente do período de treinamento, um treinamento com elevado índice de monotonia e Strain afetaram negativamente os marcadores de lesão muscular e estresse metabólico, e parece não ter sido uma estratégia adequada para melhora o desempenho físico. Além disso, o teste específico para avaliação da capacidade aeróbia de atletas de futsal proposto se mostrou ser uma ferramenta sensível para monitorar o desempenho dos atletas ao longo da temporada competitiva, além de ser uma ferramenta atrativa para a prescrição de treinamento físico. / Training program should be based on a good evaluation of physical performance for subsequent prescription of training and knowledge of the relationship between the distribution of training loads throughout the season. However, for the futsal there are few evaluation protocols of specific physical performance that consider the technical movements and the constant changes of direction, and the knowledge of the doseresponse relationship between the internal load and physiological adaptations in different periods of training it is still unclear. Therefore, the aims of this work were: i. Standardize and validate a specific evaluation protocol of anaerobic and aerobic performance for futsal players; ii. To investigate the response of a training season on anthropometric, neuromuscular, hormonal, biochemical, hematological parameters, and aerobic and anaerobic performances monitored through specific protocol proposed. For this, 44 professional futsal athletes were recruited and were developed three studies. The first study aimed to verify the reproducibility and validity of the minimum lactate test with ball dribbling in a specific circuit for futsal. The intensity corresponding to the minimum lactate (ML) proved to be consistent and reproducible (test = 7.7 ± 0.3 km h-1 ; retest = 7.7 ± 0.4 km h-1 , CV = 4.13; ET = 0.32), and showed no significant differences with the maximum lactate steady state (MLSS) (LM = 7.5 ± 0.5 km h-1 ; MLSS = 7.5 ± 0.4 km. h-1 ). The second study aimed to investigate the relationship between physical performance in the lab test and field test specific for futsal (study 1) with official and simulated matches. Both field and laboratory protocols showed strong correlations (r <0.7) with the physical demands required during the official match. However, for the field test the intensities associated with the anaerobic threshold and VO2max showed strong correlations with the physical demand of match (r = 0.81 with the number of sprints in r = 0.74 with the total distance traveled on the match, respectively), indicating a higher specificity of the match. The third study aimed to investigate the responses of the pre-season and competitive period on the anthropometric, neuromuscular, hormonal, biochemical, hematological parameters, and aerobic and anaerobic performances monitored through specific protocol proposed in the first paper. In this study, twelve athletes were evaluated during the pre-season and eleven others during the competition period. The pre-season with high internal load (8038.8.2 ± 1124.1 a.u.) reduced the percentage of fat significantly (-18.8%), though, with increased the creatine kinase muscle damage marker (69%). However, it not improved aerobic capacity significantly (3.6%), an important factor for the competitive season. Already the internal load improved during the competitive period (9910.2 ± 1820.3 a.u.) was able to improve significantly the aerobic capacity (9.0%) and anaerobic capacity (5.8%), important for gaming performance. However, in both periods the deltas of improvement of the variables have a strong negative correlation (r <0.70) with the monotony and strain. Based on this, concluded that the parameters monitored throughout the season were modulated from the different distributions of training load during the periods of training (pre-season and competitive period). Moreover, regardless of the training period, training with high monotony and Strain index affected negatively the markers of muscle damage and metabolic stress, and seems to have been an appropriate strategy to improve physical performance. In addition, specific test for assessing the aerobic capacity of the proposed futsal players showed to be a sensitive tool to monitor the performance of athletes throughout the competitive season as well as being an attractive tool for the prescription of physical training.
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O efeito da estratégia de intensificação e tapering nas respostas hormonais, comportamentais, de desempenho, e na imunidade da mucosa oral em jovens atletas de ginástica rítmica / The effect of intensification and tapering strategy on hormonal, behavioral, performance, and oral mucosal immunity responses in young athletes of rhythmic gymnastics

Antualpa, Kizzy Fernandes 14 September 2017 (has links)
A Ginástica Rítmica (GR) é uma modalidade caracterizada pela a participação de jovens atletas no treinamento sistematizado. Este estudo examinou o efeito de um período de intensificação (IT, 4 semanas, após um período de treinamento habitual, TH) seguido de um período de tapering (TP, 2 semanas) nos hormônios salivares (testosterona - T e cortisol - C), imunoglobulina salivar A (SIgA), severidade das infecções do trato respiratório superior (ITRS), bem-estar (WB), e no desempenho físico e técnico em 23 atletas de ginástca rítmica ( < 11 anos de idade [G1], < 13 anos de idade [G2] e > 13 anos de idade [G3]). A percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão) foi utilizada para quantificar a carga interna de treinamento (CIT) e a razão aguda:crônica da carga de treinamento (ACT). Os questionários WB e WURSS-21 foram preenchidos diariamente. A coleta de saliva e os testes de desempenho físico e técnico foram realizados no início da IT (T1), após IT (T2) e após TP (T3). Foi observada maior CIT para TI em comparação com TP (ES = 2,37). A ACT nas semanas de IT variou de 1,2 (0,3) a 1,4 (0,3). Não foram observadas alterações significantes foi para a concentração de T (206 ± 39, 221 ± 35, 216 ± 51 ?mol/L, para T1, T2 e T3, respectivamente [grupo inteiro]; p = 0,16), concentração de C (5,7 ± 1,0, 5,8 ± 0,8, 5,0 ± 0,7 ?mol/L; p = 0,07) e índice de bem-estar (WB - 19 ± 3, 19 ± 2, 19 ± 2; p = 0,44). O WB para G3 foi significativamente menor em comparação a G1 e G2. Uma maior concentração absoluta de SIgA (SIgAabs [ug/ml]) (F = 7,6; 20 p = 0,001) para pós-IT (234 ± 104) vs pré-IT (173 ± 91) e pós-TP (182 ± 70) e uma maior taxa de secreção de SIgA (SIgAtaxa [ug/min]) (F = 3,4; p = 0,04]) para pós-IT (69 ± 28) vs pré-IT (55 ± 27) e Pós-TP (58 ± 22) foi observada. Quanto à severidade dos sintomas de ITRS, nenhuma alteração significante foi observada (?2 = 2,81; p = 0,24). Houve melhora no desempenho físico para abdominais de T2 a T3 (ES = 0,80) e T1 a T3 (ES = 0,78) e para RFms (flexões de cotovelo) (T2-T3, ES = 0,61; T1-T3, ES = 0,55). Uma melhora desempenho técnico de T1 para T3 (ES = 2,32) também foi observada. Estes resultados sugerem que uma IT de 4 semanas seguida por TP (2 semanas) parece ser uma abordagem útil para melhorar o desempenho físico e técnico em jovens ginastas de GR, mantendo a percepção de WB, das repostas hormonais, podendo inclusive, induzir adaptações positivas nos sistemas orgânicos, em particular a função da imunidade da mucosa oral de ginastas prépuberes. Ademais, os presentes resultados podem indicar que a razão ACT de 1,2-1,4 possa servir como um valor de referência para organizar de forma efetiva e segura a intensificação das cargas de treinamento / Rhythmic Gymnastics (RG) is a modality characterized by participation of young athletes in systematized training. This study examined the effect of an intensification period (IT; 4 weeks; after a habitual training period; HT) followed by a tapering period (TP; 2 weeks) on salivary hormones (testosterone - T and cortisol - C), salivary immunoglobulin A (SIgA), severity of upper respiratory tract infections (URTI), wellbeing (WB), and physical and technical performance in 23 rhythmic gymnasts (RG; Under-11 group [G1], Under-13 group [G2], and > 13 group [G3]). The session-rating of perceived exertion (RPE session) was used to quantify the daily internal training load (ITL) and the acute:chronic workload ratio (ACW). The WB and WURSS-21 questionnaire were completed daily. Saliva sampling, physical and technical performance tests were carried out at the beginning of the IT (T1), after IT (T2), and after TP (T3). A higher ITL was observed for IT compared to TP (ES=2.37). The ACW for the IT weeks varied from 1.2 (0.3) to 1.4 (0.3). No significant change was detected for T concentration (206 ± 39, 221 ± 35, 216 ± 51 ?mol/L, for T1, T2, and T3, respectively [whole group]; p = 0.16), C concentration (5.7 ± 1.0, 5.8 ± 0.8, 5.0 ± 0.7 ?mol/L; p = 0.07), and WB (19 ± 3, 19 ± 2, 19 ± 2; p = 0.44). A significant lower WB score was observed for the G3. A higher SIgA absolute concentration (SIgAabs [ug/ml) (F=7.6; 20 p=0.001) for post-IT (234±104) vs pre-IT (173±91), and post-TP (182±70), and a higher SIgA secretion rate (SIgArate [ug/min]) (F=3.4; p=0.04]) for post-IT (69±28) vs pre-IT (55±27), and post-TP (58±22) were observed. No significant change was observed for severity of URTI symptoms (?2=2.81; p=0.24). Physical performance increased for sit-ups from T2 to T3 (ES = 0.80), and T1 to T3 (ES = 0.78) and for pushups (T2-T3; ES = 0.61; T1-T3; ES = 0.55). Technical performance also increased from T1 to T3 (ES = 2,32). These results suggest that a 4-week IT followed by TP (2-week) seems to be a useful approach to improve physical and technical performance of youth RG, while maintaining the perception of WB, the hormonal milieu, even affording to induce positive adaptations in body systems, in particular, the mucosal immune function, in youth RG. In addition, the results may indicate the ACW ratio of 1.2-1.4 might be used to organize an effective and safety intensification of training loads
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O efeito da estratégia de intensificação e tapering nas respostas hormonais, comportamentais, de desempenho, e na imunidade da mucosa oral em jovens atletas de ginástica rítmica / The effect of intensification and tapering strategy on hormonal, behavioral, performance, and oral mucosal immunity responses in young athletes of rhythmic gymnastics

Kizzy Fernandes Antualpa 14 September 2017 (has links)
A Ginástica Rítmica (GR) é uma modalidade caracterizada pela a participação de jovens atletas no treinamento sistematizado. Este estudo examinou o efeito de um período de intensificação (IT, 4 semanas, após um período de treinamento habitual, TH) seguido de um período de tapering (TP, 2 semanas) nos hormônios salivares (testosterona - T e cortisol - C), imunoglobulina salivar A (SIgA), severidade das infecções do trato respiratório superior (ITRS), bem-estar (WB), e no desempenho físico e técnico em 23 atletas de ginástca rítmica ( < 11 anos de idade [G1], < 13 anos de idade [G2] e > 13 anos de idade [G3]). A percepção subjetiva de esforço da sessão (PSE da sessão) foi utilizada para quantificar a carga interna de treinamento (CIT) e a razão aguda:crônica da carga de treinamento (ACT). Os questionários WB e WURSS-21 foram preenchidos diariamente. A coleta de saliva e os testes de desempenho físico e técnico foram realizados no início da IT (T1), após IT (T2) e após TP (T3). Foi observada maior CIT para TI em comparação com TP (ES = 2,37). A ACT nas semanas de IT variou de 1,2 (0,3) a 1,4 (0,3). Não foram observadas alterações significantes foi para a concentração de T (206 ± 39, 221 ± 35, 216 ± 51 ?mol/L, para T1, T2 e T3, respectivamente [grupo inteiro]; p = 0,16), concentração de C (5,7 ± 1,0, 5,8 ± 0,8, 5,0 ± 0,7 ?mol/L; p = 0,07) e índice de bem-estar (WB - 19 ± 3, 19 ± 2, 19 ± 2; p = 0,44). O WB para G3 foi significativamente menor em comparação a G1 e G2. Uma maior concentração absoluta de SIgA (SIgAabs [ug/ml]) (F = 7,6; 20 p = 0,001) para pós-IT (234 ± 104) vs pré-IT (173 ± 91) e pós-TP (182 ± 70) e uma maior taxa de secreção de SIgA (SIgAtaxa [ug/min]) (F = 3,4; p = 0,04]) para pós-IT (69 ± 28) vs pré-IT (55 ± 27) e Pós-TP (58 ± 22) foi observada. Quanto à severidade dos sintomas de ITRS, nenhuma alteração significante foi observada (?2 = 2,81; p = 0,24). Houve melhora no desempenho físico para abdominais de T2 a T3 (ES = 0,80) e T1 a T3 (ES = 0,78) e para RFms (flexões de cotovelo) (T2-T3, ES = 0,61; T1-T3, ES = 0,55). Uma melhora desempenho técnico de T1 para T3 (ES = 2,32) também foi observada. Estes resultados sugerem que uma IT de 4 semanas seguida por TP (2 semanas) parece ser uma abordagem útil para melhorar o desempenho físico e técnico em jovens ginastas de GR, mantendo a percepção de WB, das repostas hormonais, podendo inclusive, induzir adaptações positivas nos sistemas orgânicos, em particular a função da imunidade da mucosa oral de ginastas prépuberes. Ademais, os presentes resultados podem indicar que a razão ACT de 1,2-1,4 possa servir como um valor de referência para organizar de forma efetiva e segura a intensificação das cargas de treinamento / Rhythmic Gymnastics (RG) is a modality characterized by participation of young athletes in systematized training. This study examined the effect of an intensification period (IT; 4 weeks; after a habitual training period; HT) followed by a tapering period (TP; 2 weeks) on salivary hormones (testosterone - T and cortisol - C), salivary immunoglobulin A (SIgA), severity of upper respiratory tract infections (URTI), wellbeing (WB), and physical and technical performance in 23 rhythmic gymnasts (RG; Under-11 group [G1], Under-13 group [G2], and > 13 group [G3]). The session-rating of perceived exertion (RPE session) was used to quantify the daily internal training load (ITL) and the acute:chronic workload ratio (ACW). The WB and WURSS-21 questionnaire were completed daily. Saliva sampling, physical and technical performance tests were carried out at the beginning of the IT (T1), after IT (T2), and after TP (T3). A higher ITL was observed for IT compared to TP (ES=2.37). The ACW for the IT weeks varied from 1.2 (0.3) to 1.4 (0.3). No significant change was detected for T concentration (206 ± 39, 221 ± 35, 216 ± 51 ?mol/L, for T1, T2, and T3, respectively [whole group]; p = 0.16), C concentration (5.7 ± 1.0, 5.8 ± 0.8, 5.0 ± 0.7 ?mol/L; p = 0.07), and WB (19 ± 3, 19 ± 2, 19 ± 2; p = 0.44). A significant lower WB score was observed for the G3. A higher SIgA absolute concentration (SIgAabs [ug/ml) (F=7.6; 20 p=0.001) for post-IT (234±104) vs pre-IT (173±91), and post-TP (182±70), and a higher SIgA secretion rate (SIgArate [ug/min]) (F=3.4; p=0.04]) for post-IT (69±28) vs pre-IT (55±27), and post-TP (58±22) were observed. No significant change was observed for severity of URTI symptoms (?2=2.81; p=0.24). Physical performance increased for sit-ups from T2 to T3 (ES = 0.80), and T1 to T3 (ES = 0.78) and for pushups (T2-T3; ES = 0.61; T1-T3; ES = 0.55). Technical performance also increased from T1 to T3 (ES = 2,32). These results suggest that a 4-week IT followed by TP (2-week) seems to be a useful approach to improve physical and technical performance of youth RG, while maintaining the perception of WB, the hormonal milieu, even affording to induce positive adaptations in body systems, in particular, the mucosal immune function, in youth RG. In addition, the results may indicate the ACW ratio of 1.2-1.4 might be used to organize an effective and safety intensification of training loads
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A influência das cargas de treinamento e recuperação sobre índices de lesão em diferentes períodos de treinamento de uma equipe de voleibol profissional

Timoteo, Thiago Ferreira 06 June 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-21T17:51:42Z No. of bitstreams: 1 thiagoferreiratimoteo.pdf: 959832 bytes, checksum: ebff6510d4d2fc8c5688ec9fdebca03c (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-22T15:34:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 thiagoferreiratimoteo.pdf: 959832 bytes, checksum: ebff6510d4d2fc8c5688ec9fdebca03c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T15:34:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 thiagoferreiratimoteo.pdf: 959832 bytes, checksum: ebff6510d4d2fc8c5688ec9fdebca03c (MD5) Previous issue date: 2016-06-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As cargas de treinamento (CT), assim como o estado de recuperação de atletas, possuem relação com o surgimento de lesões esportivas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivos: 1) Analisar a influência das variáveis de CT e recuperação sobre os índices de lesão no voleibol. 2) Analisar a probabilidade do surgimento de uma lesão no voleibol a partir das variáveis de CT e recuperação. 3) Analisar a influência das variáveis de CT sobre os índices de lesão no voleibol durante o período preparatório. 4) Analisar a influência de diferentes modelos de periodização no período preparatório sobre os índices de lesão no voleibol durante esse período. Para os objetivos 1 e 2 utilizou-se uma amostra de 14 atletas profissionais de voleibol do sexo masculino (26,7 ± 5,5 anos; 95,8 ± 8,2 kg; 1,97 ± 7,9 cm) pertencentes a uma equipe disputando a Superliga Nacional de Voleibol. Foram monitoradas todas as sessões de treinamento e jogos durante 27 semanas de uma temporada, sendo 13 semanas do período preparatório e 14 da fase competitiva. Monitorou-se a CT diariamente através do método de Percepção Subjetiva do Esforço da Sessão (PSE). A partir desse método foram calculados Carga de Treinamento Semanal Total (CTST), monotonia e strain. O estado de recuperação por meio da escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR) era coletado no início das semanas de treinamento. Os membros do departamento médico (1 médico e 2 fisioterapeutas) diagnosticavam e registravam os dados de lesão. Já para os objetivos 3 e 4 utilizou-se como amostra 26 atletas (25,2 ± 5,4 anos; 92,7 ± 10,5 kg; 1,94 ± 7,9 cm) da mesma equipe durante dois períodos preparatórios de temporadas sucessivas. Houve o monitoramento das mesmas ferramentas citadas acima. Todas as análises foram feitas no software estatístico SPSS versão 20.0, sendo adotado nível de significância de 5%. Os principais achados indicaram que durante uma temporada, os atletas foram expostos a 4573,31 horas de treinamento e jogos. A partir disso foi encontrada uma incidência de 13,99 lesões/1000h sendo 11,58 lesões/1000h por sobrecarga e 2,40 lesões/1000h por trauma. Nesse mesmo período observou-se maior incidência de lesões (p= 0,003) e maior CTST (p=0,004) no período preparatório quando comparado com o período competitivo. Os atletas não lesionados apresentaram menor valor médio de PSE (p= 0,038), CTST (p= 0,027), strain (p= 0,006) se comparado ao lesionados por sobrecarga. Já a TQR foi maior para o grupo sem lesão em relação aos lesionados (p= 0,001 e p=0,006). A maior probabilidade de lesão esteve relacionada a maiores valores de PSE (Fator de Risco) (p= 0,005) e menores valores de TQR (p= 0,005) (Fator de Proteção). O risco de lesão é oito vezes maior nos atletas que apresentam maiores valores de PSE. A chance de ser classificado como lesionado aumenta 725% em média para cada aumento de unidade na PSE e diminui 42% em média para cada aumento de unidade na TQR. Com relação a observação de dois períodos preparatórios observou-se uma correlação positiva entre CTST e incidência de lesões (p=0,016), isto é, quanto maior CTST maior a incidência de lesões. Ao comparar os dois momentos distintos de preparação nota-se que a pré-temporada que apresentou os menores valores PSE (p= 0,038), Carga Externa de Treinamento (p= 0,003) e CTST(p= 0,042), também apresentou menor prevalência de lesões (p= 0,040). / The training load (TL), as the recovery state of athletes, has a relationship with the appearance of sports injuries. In this way, the objectives of the present study were: 1) To analyze the influence of the TL and recovery on the injury rates in volleyball players. 2) To analyze, from TL and recovery, the probability of appearance of an injury in volleyball players. 3) To analyze the influence of the TL on the injury rates in volleyball players during pre-season. 4) To analyze the influence of different models of periodization on the injury rates in volleyball players during pre-season. For the objectives 1 and 2, it was utilized a sample of 14 male professional players (26,7 ± 5,5 years old; 95,8 ± 8,2 kg; 1,97 ± 7,9 cm), from a team playing the most important national league of volleyball in Brazil. All the training sessions and games were monitored during 27 weeks of the season, being 13 weeks of the pre-season and 14 weeks of the competitive phase. The TL was monitored daily through the Rating of Perceived Exertion (RPE). From these values, it was calculated the Weekly Training Load (WTL), monotony and strain. The recovery status was recorded through the Total Quality Recovery (TQR) at the beginning of the training weeks. The medical department staff (1 physician and 2 physiotherapists) diagnosed and recorded the injury data. For the objectives 3 and 4, it was utilized a sample with 26 players (25,2 ± 5,4 years old; 92,7 ± 10,5 kg; 1,94 ± 7,9 cm) from the same team during two preparatory periods of successive seasons. There was a monitoring of the same tools cited above. All analyzes were made in the statistical software SPSS 20.0 with a significance level of 5%. The main findings indicated that during one season, the players were exposed to 4573,31 hours of training and games. From that, it was found an incidence of 13,99 injuries/1000h, being 11,58 injuries/1000h due overload and 2,40 injuries/1000h due trauma. In the same period, it was observed a greater injury incidence (p= 0,003) and greater WTL (p= 0,004) in the pre-season period compared to the competitive period. The healthy players showed a lower average value of RPE (p= 0,038), WT (p= 0,027) and strain (p= 0,006) when compared to players injured by overuse. The TQR was greater on the healthy group in comparison to the injured groups (p= 0,001 and p=0,006). The biggest injury probability was related to greater RPE values (risk factor) (p= 0,005) and lower values of TQR (protection factor) (p= 0,005). The injury risk is eight time bigger in athletes that show greater RPE values. The chance of being classified as injured increases 725% for each unity increase on the RPE and decreased 42% for each unity increase on the TQR. Regarding the observation of two preparatory periods, it was observed a positive correlation between the WTL and the incidence of injury (p=0,016). That is, the greater the WTL, the higher the incidence of injury. When comparing two distinct preparatory periods, it is noted that the pre-season that showed the lowest RPE values (p=0,038), lowest external TL (p=0,003) and lowest WTL (p=0,042), also showed the lower prevalence of injuries (p=0,040).
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Monitoramento da carga de treinamento na ginástica rítmica: efeitos no estado de recuperação, perfil hormonal, resposta imune e desempenho físico / Monitoring training load in rhythmic gymnastics: effects on recovery, hormonal status, immune response and physical performance

Debien, Paula Barreiros 06 June 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-26T18:44:41Z No. of bitstreams: 1 paulabarreirosdebien.pdf: 3244611 bytes, checksum: fa7b1b1542518f1246be0725db0f0f3a (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-27T11:31:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paulabarreirosdebien.pdf: 3244611 bytes, checksum: fa7b1b1542518f1246be0725db0f0f3a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T11:31:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paulabarreirosdebien.pdf: 3244611 bytes, checksum: fa7b1b1542518f1246be0725db0f0f3a (MD5) Previous issue date: 2016-06-06 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O objetivo desta dissertação foi descrever a dinâmica da carga interna de treinamento (CIT) e estado de recuperação de atletas profissionais de ginástica rítmica (GR) durante uma temporada, bem como verificar o impacto dessa organização na percepção do estado de estresse-recuperação, perfil hormonal, imunidade da mucosa e desempenho físico. Participaram deste estudo oito ginastas integrantes da seleção brasileira de conjunto de GR em 2015. No decorrer de 43 semanas, foram monitoradas 379 sessões de treinamento e competições da seleção. Diariamente, a CIT foi registrada utilizando-se o método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão e o estado de recuperação foi obtido através da escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR). As atletas responderam ao Questionário de Estresse e Recuperação para Atletas (RESTQ-Sport) em cinco momentos, realizaram teste de salto com contramovimento (SCM) em quatro momentos e coletaram amostras de saliva em três momentos diferentes da temporada. Foram feitos testes estatísticos de normalidade, esfericidade, além dos testes ANOVA com post hoc de Bonferroni, Friedman, Wilcoxon, Correlação de Pearson e Spearman e Alfa de Cronbach. Para isso, foi utilizado o software SPSS (v. 20.0) e adotado nível de significância de p ≤ 0,05. Os resultados mostraram comportamento ondulatório e variado das cargas de treinamento ao longo das semanas e períodos, com magnitudes muito elevadas, refletindo em um estado de recuperação abaixo do ideal na maior parte da temporada. O estado de estresse-recuperação teve poucas variações no decorrer da temporada, sofrendo maiores alterações após período de folga sem treinamento e nas escalas de lesões, fadiga e queixas somáticas. A concentração salivar de cortisol este abaixo dos valores de referência, mesmo em condições de altas cargas de treinamento; teve aumento significativo no dia com competição; e se correlacionou negativamente com o estado diário de recuperação. Em geral, a testosterona esteve dentro dos valores de referência, não respondeu diretamente às variações das cargas de treinamento e teve aumento significativo no dia de competição. A resposta imune não mostrou comportamento padronizado em função das cargas de treinamento, apresentou grande variabilidade interindividual e relação com o estado de recuperação das atletas. Já o desempenho físico, medido através do salto vertical, não teve variações significativas durante o tempo do estudo e não apresentou relação com as demais variáveis monitoradas. Conclui-se que o modelo de distribuição das cargas de treinamento adotado pela seleção brasileira de conjunto de GR possui dinâmica ondulatória, variada, altas magnitudes, aumento nos períodos competitivos e não oferece condições apropriadas de recuperação, ocasionando, possivelmente, disfunção hormonal e acúmulo excessivo de fadiga nas atletas. Ademais, os instrumentos utilizados neste trabalho se mostraram eficazes no monitoramento longitudinal e multivariado do treinamento de atletas profissionais de GR. / The aim of this dissertation was to describe the dynamics of the internal training load (ITL) and recovery status of professional athletes of rhythmic gymnastics (RG) during a season, and verify the impact of this organization in the perception of the recoverystress state, hormonal status, mucosal immunity and physical performance. The study included eight gymnasts members of the Brazilian national group team of RG set in 2015. In the course of 43 weeks were monitored 379 training and competitions sessions of the team. Daily, ITL was recorded using the session rating of perceived exertion (RPE) and the recovery status was obtained through Total Quality Recovery scale (TQR). The athletes answered to Recovery and Stress Questionnaire for Athletes (RESTQ-Sport) five times, made countermovement jump (CMJ) tests four times and collected saliva samples at three different times of the season. Statistical tests of normality, sphericity, and ANOVA with Bonferroni post hoc, Friedman, Wilcoxon, Pearson and Spearman correlation and Cronbach's alpha were done. For this, were used the SPSS software (v. 20.0) and adopted significance level of p ≤ 0,05. The results showed wavelike behavior and varied training loads over the weeks and periods with very high magnitudes, reflecting a recovery state less than ideal for most of the season. The recovery-stress state had few variations during the season, suffering major alterations after time off without training, and on the scales of injury, fatigue and physical complaints. Salivary cortisol concentration were below the clinical reference levels, even in conditions of high training loads; it had a significant increase in the day with competition; and negatively correlated with the daily recovery state. In general, testosterone was around the reference values, did not respond directly to changes in training loads and significant increase on competition. The immune response didn’t show a standard behavior depending on the training loads, showed great interindividual variability and relationship with the recovery state of the athletes. However, the physical performance measured through the vertical jump, had no significant changes during the study period and didn’t associated with the other variables monitored. It follows that the model of training loads distribution adopted by the Brazilian RG national team has wavelike and varied dynamics, with high magnitudes, increasing on the competitions periods e doesn’t offer suitable conditions of recovery, causing, possibly, a hormone dysfunction and fatigue accumulation on the athletes. Besides that, the tools used in this study proved to be effective in multivariate and longitudinal monitoring training GR professional athletes.
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O efeito de carga de treinamento nas respostas imuno-hormonais e subjetivas no período competitivo de atletas de voleibol

Faria, Bruno Silveira Homem de 14 December 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-04-10T18:33:40Z No. of bitstreams: 1 brunosilveirahomemdefaria.pdf: 2339647 bytes, checksum: cdf0ed13fcf89dac4a480183ca9ab439 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-04-11T11:41:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brunosilveirahomemdefaria.pdf: 2339647 bytes, checksum: cdf0ed13fcf89dac4a480183ca9ab439 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T11:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brunosilveirahomemdefaria.pdf: 2339647 bytes, checksum: cdf0ed13fcf89dac4a480183ca9ab439 (MD5) Previous issue date: 2016-12-14 / Esta dissertação tem como objetivo descrever os efeitos de cargas de treinamentos nas respostas imuno-hormonais e subjetivas no período competitivo do voleibol, bem como verificar a relação entre as variáveis fisiológicas e subjetivas e a carga interna de treinamento (CIT). A CIT foi registrada diariamente, utilizando-se o método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão, e o estado de recuperação foi obtido através da escala de Qualidade Total de Recuperação (TQR). Durante o período competitivo, foram feitas comparações entre três microciclos de momentos diferentes. Participaram deste estudo 14 atletas de voleibol profissional integrantes da equipe de Juiz de Fora. Os atletas responderam pré e pós microciclos a escala de Well being scale (QBE) para avaliar o estado geral bem-estar. A saliva foi coletada também pré e pós microciclos para dosagem salivar de cortisol, testosterona e Imunoglobulina (IgA). Além dos testes ANOVA com post hoc de Bonferroni, Correlação de Pearson e tamanho do efeito, foram feitos testes estatísticos de normalidade, esfericidade. Para esses testes, foi utilizado o software SPSS (v. 20.0) e adotado nível de significância de p ≤ 0,05. Os resultados evidenciaram os seguintes dados: cargas média-altas e altas; respostas com alta variabilidade da IgA com 465,36% de variação entre pré e pós no microciclo do M3; nenhuma diferença significativa em relação à testosterona; valores abaixo de referência, em todos os momentos, relativos ao cortisol; cortisol, testosterona e IgA não obtiveram nenhuma correlação significativa com a CIT e com as variáveis subjetivas, cujos resultados – TQR e QBE – foram compatíveis com a carga de treinamento, observando-se uma correlação significativa de magnitude muito grande no pós M3 com a CIT; já no microciclo do M1, apresentou um comportamento peculiar; na QBE, também respondeu ao comportamento da carga de treinamento após M1 e M3, com exceção no M2; não apresentou nenhuma correlação significativa com a CIT. Conclui-se que, os efeitos da CIT indicam que o microciclo de polimento deve ser planejado de 1 a 2 microciclos para promover efeito satisfatório imunohomornais no período competitivo. / His dissertation aims to describe the effects of training loads on immunohhormon and subjective responses during the competitive period of volleyball, as well as to verify the relationship between physiological and subjective variables and the internal training load (ITC). CIT was recorded daily using the subjective effort perception (PSE) method of the session, and the recovery status was obtained through the Total Recovery Quality (TQR) scale. During the competitive period, comparisons were made between three microcycles of different moments. Participated in this study 14 professional volleyball athletes from the team of Juiz de Fora. Athletes responded to pre and post microcycles on the scale of Well Being Scale (QBE) to assess overall welfare status. Saliva was also collected pre and post microcycles for salivary dosing of cortisol, testosterone and immunoglobulin (IgA). In addition to the ANOVA tests with Bonferroni post hoc, Pearson correlation and effect size, statistical tests of normality and sphericity were performed. For these tests, SPSS software (v. 20.0) was used and significance level of p ≤ 0.05 was adopted. The results showed the following data: medium-high and high loads; Responses with high IgA variability with 465.36% variation between pre and post in the M3 microcycle; No significant difference in relation to testosterone; Values below reference, at all times, relative to cortisol; Cortisol, testosterone and IgA did not show any significant correlation with CIT and with subjective variables, whose results - TQR and QBE - were compatible with the training load, with a significant correlation of very large magnitude in post M3 and CIT ; Already in the M1 microcycle, presented a peculiar behavior; In QBE, also responded to the behavior of the training load after M1 and M3, except in M2; Did not present any significant correlation with ITC. It is concluded that the effects of CIT indicate that the polishing microcycle should be planned from 1 to 2 microcycles to promote satisfactory effect of testoterone, cortisol and IgA in the competitive period.
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Monitoramento da carga interna de treinamento no tênis: validação e aplicações do método da percepção subjetiva da sessão / Monitoring the internal training load in Tennis: validation and applications of the session RPE method

Gomes, Rodrigo Vitasovic 25 April 2014 (has links)
O presente estudo é constituído por três experimentos diferentes, que tem como ponto central a investigação do método da PSE da sessão. No primeiro experimento foi avaliada a validade do método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão para a quantificação da carga interna de treinamento (CIT) no Tênis. Neste experimento foram monitoradas 384 sessões de treinamento técnico/tático, 23 partidas simuladas e 13 partidas oficiais. A CIT foi calculada utilizando dois métodos de quantificação da CIT: o método da PSE da sessão e o método proposto por Edwards, baseado no comportamento da frequência cardíaca. Posteriormente, foi calculado o índice de correlação entre os dois métodos. Foi detectada correlação individual entre os métodos (r = 0,58 - 0,89; p<0,01). Também foi observada correlação entre os métodos para as sessões de treinamento técnico/tático (r = 0,74), os jogos simulados (r = 0,57) e os jogos oficiais (r = 0,99). Estes resultados sugerem que o método da PSE da sessão é uma alternativa válida, não invasiva, para quantificar a CIT de tenistas. O segundo experimento, descreve o padrão de distribuição da intensidade utilizada por tenistas durante a pré-temporada e no início do período competitivo, a partir da metodologia da PSE da sessão. Foram monitoradas 407 sessões de treinamento técnico/tático e 17 jogos oficiais, realizadas durante as 5 primeiras semanas de preparação para o período competitivo e a primeira semana de competições (dezembro à janeiro). A distribuição da intensidade das sessões de treinamento concentra maior parte do volume (90%) do treinamento entre as zonas de baixa e moderada intensidade (Zona 1 = 42%; Zona 2 = 47,5%), e apenas uma pequena parte das sessões (Zona 3 = 10,5%) é realizada em alta intensidade. Foi observada discrepância entre o padrão de distribuição de intensidade das sessões de treinamento técnico/tático (zona 1 = 42,0%; zona 2 = 47,5% e zona 3 = 10,5%) e as partidas oficiais (zona 1 = 0,0%; zona 2 = 10,8% e zona 3 = 89,2%). Estes resultados indicam a existência de divergência entre a intensidade das sessões de treinamento técnico/tático (baixa e moderada intensidade) e a intensidade das partidas oficiais (alta intensidade). E, finalmente, o terceiro experimento, avaliou o efeito do programa de treinamento periodizado sobre a dinâmica da CIT e a subsequente tolerância ao estresse, respostas imuno-endócrinas e o desempenho físico de tenistas durante a prétemporada. Jogadores de tênis profissionais (n=12) foram monitorados durante o período de pré-temporada, que foi dividida em 4 semanas de treinamento (com 2 semanas de intensificação do treinamento) e 1 semana de polimento. Foram determinadas medidas semanais de CIT, monotonia do treinamento, esforço de treinamento e tolerância ao estresse (fontes e sintomas de estresse). Também foram analisadas a concentração de hormônios na saliva (testosterona e cortisol) e a concentração de imunoglobulina-A. O teste de força de 1RM, o teste do Yo-Yo IE Level II, o teste de impulsão vertical e o teste de agilidade (teste T) foram determinados antes e após o período de treinamento. O programa de periodização do treinamento promoveu modificações na CIT (aumento nas semanas 3 e 4 referente ao período de intensificação da carga externa de treinamento (CET), diminuição na semana 5 referente ao período de polimento). A concentração de cortisol (aumento na terceira semana) e os sintomas de estresse (aumento na terceira e quarta semanas) acompanharam as modificações na CET (intensificação), antes de retornarem aos valores basais na semana 5 (polimento) (p < 0,05). Inversamente, foi observada redução da relação T:C nas semanas 3 e 4, que posteriormente retornou ao valor basal na semana 5 (p < 0,05). Além disso, foi verificado aumento no desempenho dos testes de força, endurance e agilidade (p<0,05). O programa de treinamento periodizado (intensificação da CET seguida de polimento) promoveu modificações adaptativas na tolerância ao estresse e respostas hormonais, que podem ter mediado a melhora do desempenho físico / The current study consists of three different experiments which have the main focus on the investigation of the session RPE method. The first experiment examined the ecological validity of the session-RPE method for quantifying internal training load (ITL) in Tennis. This experiment monitored 384 training sessions, 23 simulated matches and 13 official matches. The ITL was calculated using two methods, the session-RPE method and the heart rate (HR)-based method, developed by Edwards. The correlation was then calculated between the two methods. Significant individual correlations were observed between both methods (r = 0.58 - 0.89; p<0,01). It was also observed correlation between methods during training sessions (r 0.74), simulated matches (r = 0,57) and official matches (r = 0.99). The results support the validity of session-RPE as a, non-invasive, method for quantifying ITL in tennis players. The second experiment described the distribution of training intensity in a group of elite young tennis players during the preseason and the beginning of their competitive season, using RPE session method. It was monitored 407 training sessions and 17 official matches during the first 5 weeks of the pre-season and first week of tournaments (December to January). The training intensity distribution was concentrated (90%) in the low to moderate zones (Zone 1 = 42% and Zone 2 = 47,5%), and only a few sessions (Zone 3 = 10,5%) were performed at high-intensity. It was observed discrepancy between the training intensity distribuition of training sessions (Zone 1 = 42,0%; Zone 2 = 47,5% and Zone 3 = 10,5%) and official matches (Zone 1 = 0,0%; Zone 2 = 10,8% and Zone 3 = 89,2%). These results suggest a contradictory scenario between intensity of training court sessions (Low and Moderated intensity) and official matches (high intensity). Finally, the third experiment investigated the effect of a periodised training plan on the ITL, stress tolerance, immune-endocrine responses and physical performance in tennis players during the pre-season. Professional tennis players (n = 12) were monitored across the pre-season period, which was divided into 4 weeks training period (with 2 weeks of progressive overloading training) and a 1-week tapering period. Weekly measures of ITL, training strain, training monotony and stress tolerance (sources and symptoms of stress) were taken, along with salivary testosterone, cortisol and immunoglobulin A. One repetition maximum strength, yo-yo test, jump height and agility (T-test) were assessed before and after training period. The periodization of the training plan led to significant weekly changes in training loads (i.e. increasing in weeks 3 and 4, referring to the period of intensification of the external training load (ETL), and decreasing in week 5, referring to the tapering period). Cortisol concentration (increased in week 3) and the symptoms of stress (increased in weeks 3 and 4) followed the in ETL (overloading period), before returning to baseline in week 5 (tapering period) (P < 0.05). Conversely, the testosterone to cortisol ratio decreased in weeks 3 and 4, before returning to baseline in week 5 (P < 0.05). Moreover, the periodised training plan induced post-training improvements in strength, endurance and agility (P < 0.05). The periodised training plan (ETL overload following taper) evoked changes in the ITL, the stress tolerance and the hormonal responses, which may have mediated the improvements in physical performance
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Monitoramento da carga interna de treinamento no tênis: validação e aplicações do método da percepção subjetiva da sessão / Monitoring the internal training load in Tennis: validation and applications of the session RPE method

Rodrigo Vitasovic Gomes 25 April 2014 (has links)
O presente estudo é constituído por três experimentos diferentes, que tem como ponto central a investigação do método da PSE da sessão. No primeiro experimento foi avaliada a validade do método da percepção subjetiva do esforço (PSE) da sessão para a quantificação da carga interna de treinamento (CIT) no Tênis. Neste experimento foram monitoradas 384 sessões de treinamento técnico/tático, 23 partidas simuladas e 13 partidas oficiais. A CIT foi calculada utilizando dois métodos de quantificação da CIT: o método da PSE da sessão e o método proposto por Edwards, baseado no comportamento da frequência cardíaca. Posteriormente, foi calculado o índice de correlação entre os dois métodos. Foi detectada correlação individual entre os métodos (r = 0,58 - 0,89; p<0,01). Também foi observada correlação entre os métodos para as sessões de treinamento técnico/tático (r = 0,74), os jogos simulados (r = 0,57) e os jogos oficiais (r = 0,99). Estes resultados sugerem que o método da PSE da sessão é uma alternativa válida, não invasiva, para quantificar a CIT de tenistas. O segundo experimento, descreve o padrão de distribuição da intensidade utilizada por tenistas durante a pré-temporada e no início do período competitivo, a partir da metodologia da PSE da sessão. Foram monitoradas 407 sessões de treinamento técnico/tático e 17 jogos oficiais, realizadas durante as 5 primeiras semanas de preparação para o período competitivo e a primeira semana de competições (dezembro à janeiro). A distribuição da intensidade das sessões de treinamento concentra maior parte do volume (90%) do treinamento entre as zonas de baixa e moderada intensidade (Zona 1 = 42%; Zona 2 = 47,5%), e apenas uma pequena parte das sessões (Zona 3 = 10,5%) é realizada em alta intensidade. Foi observada discrepância entre o padrão de distribuição de intensidade das sessões de treinamento técnico/tático (zona 1 = 42,0%; zona 2 = 47,5% e zona 3 = 10,5%) e as partidas oficiais (zona 1 = 0,0%; zona 2 = 10,8% e zona 3 = 89,2%). Estes resultados indicam a existência de divergência entre a intensidade das sessões de treinamento técnico/tático (baixa e moderada intensidade) e a intensidade das partidas oficiais (alta intensidade). E, finalmente, o terceiro experimento, avaliou o efeito do programa de treinamento periodizado sobre a dinâmica da CIT e a subsequente tolerância ao estresse, respostas imuno-endócrinas e o desempenho físico de tenistas durante a prétemporada. Jogadores de tênis profissionais (n=12) foram monitorados durante o período de pré-temporada, que foi dividida em 4 semanas de treinamento (com 2 semanas de intensificação do treinamento) e 1 semana de polimento. Foram determinadas medidas semanais de CIT, monotonia do treinamento, esforço de treinamento e tolerância ao estresse (fontes e sintomas de estresse). Também foram analisadas a concentração de hormônios na saliva (testosterona e cortisol) e a concentração de imunoglobulina-A. O teste de força de 1RM, o teste do Yo-Yo IE Level II, o teste de impulsão vertical e o teste de agilidade (teste T) foram determinados antes e após o período de treinamento. O programa de periodização do treinamento promoveu modificações na CIT (aumento nas semanas 3 e 4 referente ao período de intensificação da carga externa de treinamento (CET), diminuição na semana 5 referente ao período de polimento). A concentração de cortisol (aumento na terceira semana) e os sintomas de estresse (aumento na terceira e quarta semanas) acompanharam as modificações na CET (intensificação), antes de retornarem aos valores basais na semana 5 (polimento) (p < 0,05). Inversamente, foi observada redução da relação T:C nas semanas 3 e 4, que posteriormente retornou ao valor basal na semana 5 (p < 0,05). Além disso, foi verificado aumento no desempenho dos testes de força, endurance e agilidade (p<0,05). O programa de treinamento periodizado (intensificação da CET seguida de polimento) promoveu modificações adaptativas na tolerância ao estresse e respostas hormonais, que podem ter mediado a melhora do desempenho físico / The current study consists of three different experiments which have the main focus on the investigation of the session RPE method. The first experiment examined the ecological validity of the session-RPE method for quantifying internal training load (ITL) in Tennis. This experiment monitored 384 training sessions, 23 simulated matches and 13 official matches. The ITL was calculated using two methods, the session-RPE method and the heart rate (HR)-based method, developed by Edwards. The correlation was then calculated between the two methods. Significant individual correlations were observed between both methods (r = 0.58 - 0.89; p<0,01). It was also observed correlation between methods during training sessions (r 0.74), simulated matches (r = 0,57) and official matches (r = 0.99). The results support the validity of session-RPE as a, non-invasive, method for quantifying ITL in tennis players. The second experiment described the distribution of training intensity in a group of elite young tennis players during the preseason and the beginning of their competitive season, using RPE session method. It was monitored 407 training sessions and 17 official matches during the first 5 weeks of the pre-season and first week of tournaments (December to January). The training intensity distribution was concentrated (90%) in the low to moderate zones (Zone 1 = 42% and Zone 2 = 47,5%), and only a few sessions (Zone 3 = 10,5%) were performed at high-intensity. It was observed discrepancy between the training intensity distribuition of training sessions (Zone 1 = 42,0%; Zone 2 = 47,5% and Zone 3 = 10,5%) and official matches (Zone 1 = 0,0%; Zone 2 = 10,8% and Zone 3 = 89,2%). These results suggest a contradictory scenario between intensity of training court sessions (Low and Moderated intensity) and official matches (high intensity). Finally, the third experiment investigated the effect of a periodised training plan on the ITL, stress tolerance, immune-endocrine responses and physical performance in tennis players during the pre-season. Professional tennis players (n = 12) were monitored across the pre-season period, which was divided into 4 weeks training period (with 2 weeks of progressive overloading training) and a 1-week tapering period. Weekly measures of ITL, training strain, training monotony and stress tolerance (sources and symptoms of stress) were taken, along with salivary testosterone, cortisol and immunoglobulin A. One repetition maximum strength, yo-yo test, jump height and agility (T-test) were assessed before and after training period. The periodization of the training plan led to significant weekly changes in training loads (i.e. increasing in weeks 3 and 4, referring to the period of intensification of the external training load (ETL), and decreasing in week 5, referring to the tapering period). Cortisol concentration (increased in week 3) and the symptoms of stress (increased in weeks 3 and 4) followed the in ETL (overloading period), before returning to baseline in week 5 (tapering period) (P < 0.05). Conversely, the testosterone to cortisol ratio decreased in weeks 3 and 4, before returning to baseline in week 5 (P < 0.05). Moreover, the periodised training plan induced post-training improvements in strength, endurance and agility (P < 0.05). The periodised training plan (ETL overload following taper) evoked changes in the ITL, the stress tolerance and the hormonal responses, which may have mediated the improvements in physical performance

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