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Caracterização da Lagoa do Peri, através da análise de parâmetros físico-químicos e biológicos, como subsídio ao gerenciamento dos recursos hídricos da Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T10:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente estudo visa caracterizar através da análise de parâmetros físico-químicos e biológicos as águas da Lagoa do Peri, o principal manancial doce de superfície da ilha de Santa Catarina. Durante o período de março de 1998 a fevereiro de 1999, foram realizados estudos visando caracterizar através da análise de parâmetros físico-químicos e biológicos, a água da Lagoa do Peri, um lago costeiro que ocupa uma área de aproximadamente 5,07km2, dentro da bacia hidrográfica de mesmo nome, localizada no sul da Ilha de Santa Catarina, Brasil. Para tanto, foram coletadas mensalmente amostras de água em sete estações distribuídas no corpo lacustre, ao mesmo tempo em que foram registrados in loco parâmetros físico-químicos como temperatura da água, transparência da coluna d'água, oxigênio dissolvido, condutividade e as condições climáticas do dia. As amostras de água coletadas foram analisadas em laboratório para a determinação das concentrações de nutrientes dissolvidos (nitrito, nitrato e fosfato), clorofila a e material particulado em suspensão (sêston) e suas frações orgânica e inorgânica. Os resultados demonstraram que a Lagoa do Peri é um ambiente homogêneo, com pH neutro ligeiramente alcalino, bem oxigenado, onde os níveis de saturação de oxigênio variaram entre 82,6% e 146,0%, e cuja coluna d'água com uma transparência entre 0,5 e 1,0m apresenta uma pequena variação quanto à temperatura. As baixas concentrações de nutrientes dissolvidos (médias: fosfato = 0,20 ± 0,16 mM/L; nitrito = 0,06 ± 0,04 mM/L; nitrato = 0,33 ± 0,15 mM/L) na água indicam que o ambiente encontra-se pouco exposto à contaminações por esgotos domésticos e fertilizantes, possíveis fontes de poluição na área da bacia hidrográfica. As concentrações de clorofila a que variaram entre 1,78 e 57,87 mg/L acompanharam a densidade da população fitoplanctônica, sendo que as concentrações máximas foram observadas durante o verão. Observou-se que o sêston, que apresentou concentrações entre 3,20 e 16,80mg/L, é composto predominantemente por matéria orgânica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/82002
Date January 2001
CreatorsSimonassi, José Carlos
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Soriano-Sierra, Eduardo Juan
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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