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Previous issue date: 2007-07-06 / Intermittent fasting is frequent in medical practice and this condition has been studied as a therapeutic intervention for some diseases. Increased life span and resistance to stress is observed in rodents submitted to intermittent fasting. However there is not much information on the evolution of infections in animals submitted to these diet manipulations. To study the evolution of fecal peritonitis in mice after 72 h fasting or after different time of intermittent fasting. After 72 h of fasting mice were submitted to cecal ligature and puncture or to an intraperitoneal injection of feces (1:6 or 1:9, weight/volume dilutions). Mice submitted to intermittent fasting, three days for two weeks or the day after the other day, during four months, received intraperitoneal injection of feces with the same dilutions. Mortality was evaluated up to 14 days, when the animals were killed to quantify the intraperitonel abscesses. The abscesses were classified with the values one, two or three according they were respectively up two, between two and five or higher than five millimeters in diameter. For each animal a score was obtained by the sum of values originated from the product of the number attributed to the abscesses versus the number of each abscess type. Control mice, paired by gender and age,
were submitted to the same procedures. In mice submitted to 72 h fasting or intermittent fasting the signs of septic shock appeared earlier and were more severe, with higher mortality up to 24 h, although the global mortality evaluated by Kaplan-Meyer method was not significant after two weeks. Among the survivors the score of abscesses were significantly lower in mice submitted to fasting, mainly in groups treated with feces 1:9 dilution, in which occurred less mortality. Results demonstrate that acute or intermittent fasting increases the susceptibility to endotoxic shock and induces increased resistance to bacteria, demonstrated by reduction in number and volume of abscesses. / Jejum prolongado não é infrequente na prática médica e períodos intermitentes de jejum vêm sendo estudados como intervenção terapêutica para algumas doenças. Períodos intermitentes de jejum induzem aumento da longevidade
e da resistência ao estresse em roedores. No entanto, pouco se conhece sobre o efeito dessas manipulações de dieta na evolução de infecções. Estudar a evolução de peritonite fecal em camundongos após jejum de 72 horas ou após períodos de jejuns intermitentes. Camundongos foram submetidos a jejum de 72 h e em seguida à ligadura e punção do ceco ou à injeção intra-peritoneal de fezes (diluídas a 1:6 ou a 1:9). Camundongos submetidos a jejum intermitente de três dias a cada duas semanas ou em dias alternados, durante quatro meses, foram submetidos a peritonite por injeção intra-peritoneal de fezes com as mesmas diluições. Foi avaliada a mortalidade até duas semanas, quando os
animais foram sacrificados para contagem e mensuração dos abscessos intraperitoneais. Os abscessos recebiam os valores 1, 2 ou 3 conforme tivessem até 2, de 2 a 5 ou acima de 5 mm de diâmetro, respectivamente. Um escore para cada
animal foi calculado pela soma dos valores obtidos da multiplicação do número de abscessos pelo valor atribuído ao seu tamanho. Animais controle, mantidos em dieta ad libitum , pareados por idade e sexo, foram submetidos aos mesmos procedimentos. Nos animais submetidos ao jejum agudo ou intermitente, as manifestações do choque séptico foram sempre mais precoces e mais graves, com maior mortalidade nas primeiras 48 h, embora nem sempre a
diferença na sobrevivência (Kaplan-Meyer) tenha sido significativa. Nos sobreviventes, o escore dos abscessos era significativamente menor nos grupos submetidos a jejum, especialmente quando a peritonite fecal era induzida por injeção mais diluída de fezes (1:9), com menor mortalidade. Os resultados mostram que o jejum agudo ou o jejum intermitente aumentam a susceptibilidade ao choque endotóxico, mas aumenta resistência às bactérias, demonstrada pela menor extensão dos abscessos peritoneais formados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5897 |
Date | 06 July 2007 |
Creators | Bermudes, Fernando Antonio Martins |
Contributors | Pereira, Fausto Edmundo Lima, Waitzberg, Dan Linetzky, Dietze, Reynaldo, Silva, Valmin Ramos da |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, UFES, BR, Mestrado em Doenças Infecciosas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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