A Cordillera Huallanca, com pouco mais de 20 km de extensão, situa-se na parte noroeste do Peru e faz parte da Cordilheira Ocidental dos Andes. Foi visitada em Julho de 1968 pela "Expedição Brasileira aos Andes Peruanos", que visou conquistar os cumes ainda virgens de Huallanca (5.480 m), Huallanca Sur (5.400 m), Tunacancha (5.320 m) e Mina Pata (5.260 m), e executar reconhecimentos geológicos e geográficos na região. Predominam, na Cordillera Huallanca, rochas depositadas durante o Cretáceo que, no Peru, está representado por afloramentos que ocupam mais de 75% da área total de exposições das rochas do Mesozóico. Na pequena área estudada, o Cretáceo Inferior (Pós-Portlandiano ao Pré-Valanginiano) está representado pelo arenito da Formação Chimú e o Cretáceo Superior (intervalo do Albiano Superior ao Turoniano Superior), está representado pelos calcários negros maciços da Formação Jumasha. São reconhecidos afloramentos das camadas Chicama, mais antigas, a leste, no povoado de Huallanca (Bodenlos e Erickson) e a oeste, no Maciço do Cauallaraju, na extremidade sul da Cordillera Blanca (Cordani e Rocha Campos). É bem provável, assim, que essas rochas de idade jurássica ocorram por baixo da Cordillera Huallanca, bem como da Huayhuash, mais ao sul (3), estando sobrepostas em desconformidade pela Formação Chimú. As Formações Santa, Carhuaz, Pariahuanca, Chulec e Pariatambo, mapeadas por Peter Coney (3) na parte sul de Huallanca, não foram reconhecidas em sua porção setentrional. Em lugares restritos, recobrindo as formações mesozóicas afloram rochas "conglo-aglomeráticas" relacionadas a pequenas intrusões hipabissais de idade terciária, que se distribuem preferencialmente, nas proximidades das cristas, constituídas de calcários intensamente dobrados. A essas intrusões estão associadas pequenas mineralizações de preenchimento e substituição em calcários, que permitem uma extração rudimentar de cobre, prata, antimônio, chumbo e zinco. Os vales e "quebradas" apresentam acumulações de material principalmente aluvial e glacial, existindo também abundantes depósitos de talude e material fragmentado incoeso ao longo das encostas abruptas. / Not available
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-29082016-152600 |
Date | 21 October 1969 |
Creators | Andrea Bartorelli |
Contributors | Viktor Leinz |
Publisher | Universidade de São Paulo, Geologia, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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