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Representações de comunidade para o trabalho em saúde: demandas e necessidades médico-sociais no cotidiano das práticas do Programa de Saúde da Família / Representations of the community to the work in health: medical-social demands and necessities in the daily practices of the Family Health Program

Trata-se das representações de comunidade para o trabalho em saúde tal como a tomam os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) tendo por base demandas e necessidades médico-sociais: violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental, em um serviço de atenção primária à saúde no município de São Paulo. O percurso metodológico adotado é o da pesquisa qualitativa na modalidade de Estudo de Caso e as técnicas utilizadas foram: entrevista em profundidade semi-estruturada e grupo focal. O serviço de saúde estudado localiza-se em um território definido por bolsão de pobreza e é composto por duas equipes de saúde da família e três equipes ampliadas de saúde bucal, mental e de reabilitação. Vinte e seis profissionais de saúde participaram do estudo. A análise dos dados empíricos parte de três núcleos temáticos: trajetórias e percepções do cotidiano de práticas do PSF; relação serviço de saúde e comunidade; e compreensões temáticas das demandas e necessidades médico-sociais da comunidade. Neste sentido, apreendem-se limites e potencialidades do trabalho em saúde e da relação serviço de saúde e comunidade frente às demandas e necessidades relacionadas à violência, uso abusivo de álcool e drogas, e sofrimento mental; e discute-se que os profissionais de saúde possuem diferentes percepções acerca de comunidade, o que influencia diretamente o ser profissional diante dela. Compreende-se que profissionais de saúde podem instigar e integrar abordagens intersetoriais para atuarem com demandas e necessidades médico-sociais da comunidade, dependendo assim, se estas forem desveladas e acolhidas nas práticas de cuidado dos serviços de atenção primária à saúde. / It is about the representations of the community to the work in health, as well as the family health program professionals take it, having as a base the medical-social necessities: violence, overuse of alcohol and drugs, mental suffering in a primary attention health service in Sao Paulo municipality. The methodology adopted is the qualitative research in the case study modality and the techniques used were: semi-structured deep interview and focal group. The health service studied is placed in a territory defined as poverty pool and it is composed by two family health groups and three amplified buccal, mental health and rehabilitation. Twenty six health professionals participated in this study. The empiric data analysis starts from three thematic nucleuses: trajectory and daily perception of the practices of the FHP; relation health service and community; and thematic comprehension about the medicalsocial demands and necessities of the community. In this way, it is learned the limits and potentialities of the work in health and the relation health service and community before the demands and necessities related to violence, overuse of alcohol and drugs and mental suffering; and it is discussed that health professionals have different perceptions about the community, what influences directly the professional before it. It is understood that health professionals can instigate and integrate intersectorial approaches to deal with medical-social demands and necessities of the community, depending if these are unveiled and included in the practices of care of primary attention services to health.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-05082010-152612
Date28 April 2009
CreatorsPalma, Ariane Machado
ContributorsFalcão, Marcia Thereza Couto
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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