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De "menino" a "elemento" - onde trajetórias se cruzam: Um estudo sobre juventudes e violências com adolescentes jovens e policiais militares em Itinga, Lauro de Freitas-BA

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Dissertação BRUNA HERCOG_versão para depositar.pdf: 2692416 bytes, checksum: 2423f19748340050803ca19efb8e0f2f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) / No Brasil, as principais vítimas da violência são os jovens de 15 a 29 anos, negros, do sexo masculino e moradores das periferias. O processo de estigmatização das populações pobres – que se dá de diversas formas e por meio de diferentes instituições – contribui para o processo de criminalização da pobreza. Em um Estado marcado por um processo histórico de opressão e subalternização das classes pobres, as polícias respondem a uma política que comporta resquícios dos regimes autoritários reproduzindo, muitas vezes, nas ruas, uma violência física contra as classes pobres que responde à uma violência estrutural que baliza a sociedade brasileira. É vasta a produção científica sobre o fenômeno da violência urbana por meio de distintas abordagens. Neste estudo, nos propusemos a contribuir com o debate tendo como foco a análise do processo de estigmatização da juventude pobre e negra por meio da contraposição de narrativas de adolescentes jovens e policiais militares. O objetivo geral do estudo foi identificar e analisar as percepções de violência a partir da relação entre adolescentes jovens e soldados da Polícia Militar em Itinga, Lauro de Freitas (BA). Desenvolvemos um estudo de caráter qualitativo amparado numa abordagem interdisciplinar com trânsito pela Comunicação, Antropologia Urbana e Sociologia e norteado por três eixos temáticos: juventude, violência e território. O método utilizado foi a pesquisa-ação, com a utilização de rodas de diálogo e oficinas de produção textual, com posterior análise de conteúdo do corpus discursivo. Os dados nos mostram a dimensão do estigma nas vivências de adolescentes jovens e policiais militares, sendo o elemento que entrecruza suas trajetórias enquanto jovens pobres. Apontam que o estigma que associa o corpo do jovem negro e pobre a um corpo passível de violência e condiciona a atuação policial nas periferias reduz as perspectivas de futuro entre os jovens que não estão inseridos ativamente na criminalidade e reforçam a incorporação de um ethos guerreiro entre os soldados. / In Brazil, the main victims of violence are young people between15 and 29 years of age, black, male that live in the poor regions. The stigmatization process of the poor population - that occurs in different ways and through different institutions - contributes to the poverty´s criminalization. In a nation marked by a historical process of poor people oppression and subordination, the police forces respond to political decisions that still contain traces of authoritarian regimes. So, they replay often on the streets the physical violence against the poor classes, responding to a structural violence that runs through the Brazilian society. There is a wide scientific literature on the phenomenon of urban violence through different approaches. On this study, we set out to contribute to the debate focusing on the analysis of the poor black youth stigmatization process by contrasting the narratives of young adolescents and military police. The overall objective of the study is to identify and analyze the perceptions of violence from the relationship between young adolescents and the soldiers of the Military Police in Itinga, Lauro de Freitas (BA). This qualitative research is supported by an interdisciplinary approach that runs Communication, Urban Anthropology and Sociology; and is guided by three main themes: youth, violence and territory. The method used was action research, with the use of conversation circles and text production workshops with subsequent content analysis of the discursive corpus. The data show us the stigma extension in the experiences of young adolescents and military police, and the element that intersects their trajectory while poor youth. They point out that the stigma that associates the black poor young body to a body subject to violence and conditions the police action in the suburbs reduces the future prospects of young people who are not actively inserted in crime and strengthen the incorporation of a warrior ethos between the soldiers.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/27469
Date31 October 2016
CreatorsHercog, Bruna Pegna
ContributorsAragão, Rita de Cássia, Cappi, Riccardo, Pereira, Maurício Matos dos Santos
PublisherInstituto de Humanidades, Artes e Ciências, PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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