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A política econômica do Banco Mundial para o financiamento da reestruturação dos serviços de abastecimento e tratamento de água e esgoto em contexto neoliberal

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Previous issue date: 2008-05-30 / The water situation in the Earth planet has aroused the attention of the most different researchers, non-governmental organisations, world entities as World Bank and BID, social movements, and several production companies among others.
Each one of these actors appoints and performs in particular scenery, implying the critic situation related to water that involves the mankind at the very beginning of this century. International and domestic strains among financial and industrial groups, among companies and social organisations and others are already seen in many countries. There is an intense movement disputing this precious liquid control and management. On one side, are those who want to transform the water into a commodity adjusted to the market regulations no matter the damaging effect upon people vast majority. On the other hand, it is established another pattern as an alternative to that trading purpose that should be humanitarium, distributor and also respect the water as an everyone wealth not owned by anyone. In this fight, it stands out the financial policies implementation of world organisations as World Bank which intends to bring in the market rules, the international monopoly, aiding the governments in both water supply re-structure and sewage treatment in several places in the whole planet. Inside this re-structure the poors scream suffocated with more taxes in a growing degree, victims of this new model that makes them increasingly poorer. So, it arises the need of social policies as an accurate action to repair the damage and to stir up/instigate (?) the presence of government/state (?) actions. In this kind of opposites movement, attracted and repelled at the same time, owners and dispossessed people mentioned in documents, reports, flies, recorded in videos and unduly charged, the huge water issue is so put to everyone. A question is left for us: how are we going to settle it? It was searched herewith to investigate, to render problematic, to put in questions and raise doubts to the ways found out as solution. And we went through those strains expressing our
criticism, disagreement and asserting at every moment: the water belongs to everyone / A situação da água no planeta terra tem despertado a atenção dos mais diversos pesquisadores, entidades não governamentais, organismos com atuação mundial, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, movimentos sociais, empresas de diversos setores produtivos entre outros. Cada um desses atores aponta e atua em um cenário, deixando ultrapassar a situação crítica que envolve a humanidade, neste início de século, com relação à água. Tensões internacionais e nacionais entre grupos financeiros e industriais, entre empresas e organizações sociais, entre outros, já são observadas em diversos países. Há um intenso movimento disputando o controle e o gerenciamento desse precioso líquido. De um lado estão estabelecidos aqueles que querem transformar a água num produto adaptado às regras de mercado, sem levar em conta os efeitos danosos para uma grande maioria da humanidade. Do outro, grupos organizados ainda lutam para preservar o que resta, tentando estabelecer outro modelo, alternativo às relações mercantis, e que seja humanitário, distribuidor e que respeite a água como um bem de todos, sem que haja proprietários. Nessa luta, destaca-se o implemento das políticas financistas dos organismos mundiais, como o Banco Mundial, que intenciona introduzir as regras de mercado, o monopólio internacional, auxiliando os governos na reestruturação dos serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto em vários lugares do Planeta. Dentro dessa reestruturação, gritam os pobres, sufocados por mais taxas e numa escala crescente, vítimas de um novo modelo que os empobrece cada vez mais. Surge assim, a necessidade das políticas sociais como uma ação pontual, reparadora desses danos e provocadora da presença da ação estatal. Num movimento de opostos, atraídos e ao mesmo tempo repelidos, possuidores e despossuídos, citados em documentos, relatórios, panfletos, gravados visualmente, cobrados indevidamente, coloca-se para todos o grandioso problema da água. Resta-nos fazer uma pergunta: como vamos resolvê-lo? Buscou-se aqui, investigar, problematizar, questionar e, às vezes, duvidar dos caminhos apontados como solução. E percorremos um caminho entre as tensões, manifestando a crítica e o desacordo e afirmando todo o momento: a água é de todos!

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/6530
Date30 May 2008
CreatorsAraújo, Nilson Soares de
ContributorsNakatani, Paulo, Carcanholo, Reinaldo Antonio, Silva, Maristela Gomes da
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Política Social, UFES, BR, Mestrado em Política Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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