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Previous issue date: 2017-05-05 / CAPES / Brazil and Mexico are the two largest countries in Latin America in economic and population terms, however both countries have weaknesses considering their international performance and bilateral relations with the great powers. The two countries have had similar trajectories in the national affirmation of their foreign policies. They used the legal aspect to preserve their sovereignty and strengthen the construction of their national state, both countries have used foreign policy to mediate conflicts in their surrounding geographic areas and began to influence their regional borders in a cautious way with a "non-hegemonic" discourse. Initially, the beginning of the decade of 1960 is considered a period of re foundation of the bilateral relations between the two countries. The process of national development based on industrialization in both countries, which lasted for much of the twentieth century, eventually collapsed in the 1980s. The political-economic influences of liberalism in international relations, determined a change of direction in the developmental process of the two countries. The election of Carlos Salinas de Gortari in 1988 and Fernando Collor de Mello in 1989 gave new directions to the economy and international relations for both countries. This paper aims to analyze how these new directions contributed to the changes in foreign policies of Brazil and Mexico, their core changes, convergences and divergences pointed out by foreign policies of the two countries during the period analyzed. For this comparative historical research, a descriptive, informative and explanatory methodology is used with the use of primary and secondary sources, as well as magazines and newspapers of the period analyzed. Regarding the positions adopted by foreign policies of Brazil and Mexico for Latin America in the early 1990s, it was observed that Mexico opted for a policy of low engagement in Latin American affairs, especially in Central America (its area of Influence), while Brazil opted for a policy of greater engagement in the region - especially in South America. As for the relationship with North America, the two countries indicated a stronger approach. However, the reciprocity of this approach was easier to observe in the Mexican case, with a high profile in the relationship with the United States, derived, in particular, thanks to the North American Free Trade Agreement (NAFTA). / Brasil e México são os dois maiores países da América Latina em termos econômicos e populacionais, mas possuem debilidades na atuação internacional e na relação bilateral com as grandes potências. Os dois países tiveram trajetórias semelhantes na afirmação nacional das suas políticas externas. Valeram-se do aspecto jurídico para preservar suas soberanias e fortalecer a construção de um estado nacional, utilizaram a política externa para mediar conflitos nas áreas geográficas próximas e passaram a influenciar seus perímetros regionais de forma cautelosa com um discurso “não-hegemônico”. Inicialmente, aponta-se o começo da década de 1960 como um período de refundação das relações bilaterais entre os dois países. O processo de desenvolvimento nacional baseado na industrialização, que durou boa parte do século XX nos dois países, acabou entrando em colapso na década de 1980. As influências político-econômicas do liberalismo nas relações internacionais determinaram uma mudança de rumo no processo desenvolvimentista dos dois países. A eleição de Carlos Salinas de Gortari em 1988 e Fernando Collor de Mello em 1989 deram novos rumos à economia e às relações internacionais dos dois países. Esse trabalho visa analisar como esses novos rumos contribuíram para as mudanças nas políticas externas do Brasil e do México, quais foram as principais mudanças ocorridas e as principais convergências e divergências assinaladas pelas políticas externas dos dois países no período estudado. Para esta pesquisa histórica comparativa, utiliza-se a metodologia descritiva, explicativa e explanatória com o uso de fontes primárias e secundárias, além de revistas e jornais das épocas analisadas. Sobre as posições adotadas pelas políticas externas do Brasil e do México para a América Latina no começo da década de 1990, observou-se que o México optou por uma política de baixo engajamento nos assuntos da América Latina, principalmente na América Central (sua área de influência), enquanto o Brasil optou por uma política de maior engajamento na região – com destaque para a América do Sul. No tocante à relação com a América do Norte, os dois países sinalizaram uma aproximação mais contundente. No entanto, a reciprocidade dessa aproximação foi mais fácil de ser observada no caso mexicano, com um perfil de alto engajamento na relação com os Estados Unidos, derivado, especialmente, graças ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2961 |
Date | 05 May 2017 |
Creators | Castro, Hugo Agra de |
Contributors | Oliveira, Henrique Altemani de, Leite, Alexandre César Cunha, Ferreira, Túlio Sérgio Henriques |
Publisher | Universidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI, UEPB, Brasil, Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 438123225445505663, 600, 600, 600, 1435194470760388603, 5653018110556964051 |
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