Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-10-03T00:14:12Z
No. of bitstreams: 1
SAMPAIO Sanane. Grandezas do ínfimo (diss 2013).pdf: 198250811 bytes, checksum: 57a3e3bb2a2c61d68b256dcec1cded89 (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-10-03T22:33:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
SAMPAIO Sanane. Grandezas do ínfimo (diss 2013).pdf: 198250811 bytes, checksum: 57a3e3bb2a2c61d68b256dcec1cded89 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-03T22:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SAMPAIO Sanane. Grandezas do ínfimo (diss 2013).pdf: 198250811 bytes, checksum: 57a3e3bb2a2c61d68b256dcec1cded89 (MD5) / CNPQ / Partindo do pressuposto de que a cidade está repleta de espaços que sobram, que são
resíduos, vai-se à sua procura em locais de Salvador, em muitos aspectos antagônicos entre si, que são dois conjuntos habitacionais – Fazenda Grande II e de Cajazeira VI – e a Av.
Tancredo Neves. Ao tempo em que estes espaços eram identificados, foi-se construindo uma reflexão sobre o que são, como se apresentam no contexto em que estão inseridos, como são produzidos, qual o sentido deles e quais as possibilidades de alteração do seu caráter residual. Para tanto, os principais referenciais teóricos utilizados foram desenvolvidos por
Henri Lefebvre no livro “La production de l’espace”, de 1974, e por Michel de Certeau e
Pierre Mayol nos dois volumes do livro “A invenção do cotidiano”, publicados originalmente em 1980 e 1994.
Os espaços residuais são espaços livres, por vezes são vazios na cidade, e estão inseridos
num modo de construir a cidade que preconiza pela racionalidade e planejamento. Foi
observado, contudo, que há resíduos que de alguma maneira estão ocupados ou, quando
vazios, não são “vazios urbanos” no sentido em que esta expressão normalmente é utilizada. Ademais, suas especificidades são pouco abordadas nos estudos sobre espaços livres e são, sobretudo, espaços que explicitam aspectos da irracionalidade de modos hegemônicos de produzir a cidade.
Nos estudos de caso aqui abordados, os espaços residuais são elementos excluídos do
processo de projetação e de planejamento, ou seja, da representação do espaço, e, sendo
materializados na cidade, podem ser absorvidos ou não pela dinâmica urbana. Sendo
absorvidos, isso significa que estes espaços são percebidos e vividos, isto é, são produzidas práticas espaciais e espaços de representação, e, neste caso, reverte-se o caráter residual destes espaços. Esta produção é feita mediante práticas cotidianas que, nos conjuntos
habitacionais e na avenida, objetivam suprir uma demanda privada de seus moradores ou
usuários, sendo conduzidas por processos de reconhecimento e de negociação e da
construção de conveniências sociais. Não obstante, há exemplos de grupos que propõem e
efetivam apropriações de espaços residuais sem que isso resulte em sua privatização. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/13118 |
Date | 03 October 2013 |
Creators | Sampaio, Sanane Santos |
Contributors | Fernandes, Ana |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0022 seconds