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Previous issue date: 2005-12-20 / The present study investigates the impacts provoked for the organization of the schoolwork in the teacher s mental health. The organization refers to division of the work, the task content, the hierarchic system, the bureaucratization of the task and the questions of responsibility demanded by the work. The comprehension of this situation was given from the referential theory of social representations and the theory of the confrontation. This study evaluated the agreement on the social representations of teachers front to the organization of work in the school and the way that these live deeply the questions related to the phenomenon of the emotional exhaustion, besides identifying the strategies of confrontation developed by these people facing such situations. On the methodological way, were used the Maslach questionnaires, the participant comment and the half-structuralized interviews. The teacher s speech had been organized from the identification of the most relevant dimensions. The accomplishment of the content analysis provided to develop an analysis of the social representations in the speeches of the interviewed ones. The results demonstrate that the participants had established relation between the meaning attributed to the organization of the work and the strategies of confrontation used in. The school mainly meant a place that is good, but also, problematic. In this aspect, the teachers had emphasized the presence of the interaction, friendship and fellowship, problems related to the structural conditions and organizational of the school. We conclude that social practice of health promotion on teaching work must observe incentive and promotion of an intensive and extensive social net that has an important act in the prevention of it stress and other problems and, that we must strengthen the social affective supports that provide, to the individual, conditions to develop strategies of confrontation instead of automatic adaptations, as it comes prevailing. We recommend to the schools that stimulate alternative forms of humanization of the work, proposed for the teachers themselves, beyond the search of quality improvement of the relations in the context of the work. We stand in favor of the dialogue created in such context that results in a collective awareness about the life conditions and the understanding of the individual potential and the group for the promotion of changes that brings about positively in the organization of the work in the school. / O presente estudo buscou investigar os impactos provocados pela organização do trabalho escolar na saúde mental do professor. A organização do trabalho refere-se à divisão do trabalho, o conteúdo da tarefa, o sistema hierárquico, a burocratização da tarefa e as questões de responsabilidade exigidas pelo trabalho. A compreensão desta situação deu-se a partir do referencial da teoria das representações sociais e da teoria do enfrentamento. Este estudo avaliou o entendimento sobre as representações sociais de professores frente à organização do trabalho na escola e o modo como estes vivenciam as questões relacionadas ao fenômeno da exaustão emocional, além de identificar as estratégias de enfrentamento desenvolvidas por esses sujeitos ao vivenciarem tais situações. No percurso metodológico foram utilizados o questionário Maslach, a observação participante e as entrevistas semi-estruturadas. As falas dos professores foram organizadas a partir da identificação das dimensões mais relevantes. A realização da análise de conteúdo proporcionou desenvolver uma análise das representações sociais presentes nos discursos dos entrevistados. Os resultados demonstram que os participantes estabeleceram relação entre o significado atribuído à organização do trabalho e as estratégias de enfrentamento utilizadas. A escola significou principalmente um local que é bom, mas, também, problemático. Neste aspecto, os professores ressaltaram a presença da interação, amizade e companheirismo, problemas relacionados às condições estruturais e organizacionais da escola. Concluímos que as práticas sociais de promoção da saúde no trabalho docente devem observar incentivo e fomento de uma rede social intensa e extensa que tenha um papel importante na prevenção de estresse e de outros problemas e que devemos reforçar os suportes afetivos sociais que proporcionem, ao indivíduo, condições de desenvolver estratégias de enfrentamento em vez de adaptações automáticas, como vem prevalecendo. Recomendamos às escolas que estimulem formas alternativas de humanização do trabalho, propostas pelos próprios professores, além da busca de melhoria da qualidade das relações no contexto do trabalho. Posicionamos-nos a favor do diálogo criado em tal contexto que resulte numa conscientização coletiva sobre as condições de vida e na compreensão do potencial do indivíduo e do grupo para a promoção de mudanças que repercutam positivamente na organização do trabalho na escola.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/70096 |
Date | 20 December 2005 |
Creators | Moura, Joao Batista Vianey Silveira |
Contributors | Catrib, Ana Maria Fontenelle, Silva, Raimunda Magalhães da, Leitinho, Meirecele Caliope, Freitas, Kátia Siqueira de, Catrib, Ana Maria Fontenelle |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Educacao Em Saude, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 2129784386683253377, 500, 500, 292441653440865123 |
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