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Comparação dos efeitos dos treinamentos contínuo e intervalado sobre a resposta inflamatória em mulheres com obesidade central

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Previous issue date: 2014-03-27 / Estudos recentes têm demonstrado prováveis benefícios das atividades de alta intensidade, predominantemente anaeróbias na capacidade de oxidação de gorduras. Entretanto, o efeito do exercício predominantemente anaeróbio na redução da obesidade e do estado inflamatório ainda é pouco conhecido. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento aeróbio versus anaeróbio sobre os níveis da proteína C reativa (PCR) de mulheres com obesidade central, bem como a associação de níveis de PCR com a composição corporal. Métodos: Vinte mulheres obesas, com baixo condicionamento cardiorrespiratório, idade 47±11 anos, IMC 31±5 Kg/m2, 95.7±9.8cm de circunferência da cintura, 38.8 ± 4.5% de gordura corporal foram randomizadas em dois grupos: Treinamento Contínuo (TCO - intensidade a -20% do limiar ventilatório - LV), ou Treinamento Intervalado (TIN - 2 min de estímulo a 120% do LV e 2 min de recuperação em 80% do LV), durante 10 semanas, duas vezes por semana, sessões de 20 a 40 minutos. Antes e depois do período de treinamento foi coletada amostra de sangue. Resultados: As medianas (intervalo interquartil) da PCR respectivamente pré e pós treinamento foram TCO: 2,2 mg/L (0,6-4,1) vs 2,1 mg/L (0,8-5,5) p=0,75, TIN: 3.9 mg/L (0.7- 8.6) vs. 3.2 mg/L (1.2-5.7) p = 0.90. Da mesma forma, não houve diferença significante na comparação dos deltas (Δ) da PCR entre os grupos, p=0,70. Na análise intragrupo, ambos os grupos apresentaram diminuição da circunferência de cintura (TIN=91±9cm pré, 88±10cm pós, Δ= -2±3cm, p=0,03; TCO=102±9cm pré, 99±8cm pós, Δ= -3±3 cm, p=0,04), porém, apenas o grupo TIN obteve redução significante de peso (71.8±13kg pré, 70.6±13kg pós, Δ= -1±1 kg, p=0,01) e de IMC (28±6 pré, 28±1 pós Kg/m2, Δ= 0.4±0.4 Kg/m2, p=0,01) vs TCO (Peso pré 84.6±11kg, peso pós 84.3±10kg, Δ=-0.2±0.9, p=0,53; IMC pré 34,3±6, pós 34,2±6, Δ=-0.1±0.3, p=0,52). Entretanto, as diminuições nos marcadores de obesidade apresentados não foram suficientes para influenciar significantemente a correlação entre os deltas dessas variáveis e os de PCR no grupo TIN (Δ IMC e ΔPCR, rho= -0,25, p=0,47; ΔCC e ΔPCR, rho= -0,09, p=0,78), e no grupo TCO (ΔIMC e ΔPCR, rho=0,44, p=0,26; ΔCC e ΔPCR, rho= 0,15, p=0,73). Conclusão: Os dados sugerem que programas de exercício de baixo volume, independentemente de suas intensidades, não alteram os níveis da PCR em mulheres com obesidade central.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www7.bahiana.edu.br:bahiana/81
Date27 March 2014
CreatorsTenório, Mário César Carvalho
ContributorsLadeia, Ana Marice Teixeira, Correia, Luis Cláudio Lemos, Cruz, Constança Margarida Sampaio, Silva, Luciana Lyra Casais e
PublisherEscola de Medicina e Saúde Pública, Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana, EBMSP, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, instname:EBM, instacron:EBM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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