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Ensino de química: um estudo a partir do relato de professores do ensino médio

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Previous issue date: 2005-06-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Ensino de Química em nível médio tem se mostrado de baixa eficiência conforme o desempenho dos alunos em diferentes avaliações, levando-nos a questionar o que os professores, diretamente ligados ao ensino, dizem a respeito do que estão fazendo em sala de aula. O propósito do presente estudo é fazer um diagnóstico do Ensino de Química no nível médio, a partir de relatos de um grupo de professores de Química da rede pública estadual de São Paulo. Para isso, procurou-se identificar: ações do professor para ensinar Química, tipos de problemas que encontra ao ensinar e como os resolve, além do tipo de suporte que gostaria de ter para ensinar.
Tendo como referência a abordagem comportamental, defende-se ser papel do professor planejar o ensino, o que envolve tomar decisões sobre o que ensinar (quais objetivos), para quem ensinar (características do aluno), como ensinar (estratégias de ensino e recursos necessários), tendo em vista formar uma pessoa que contribui para a promoção do desenvolvimento da sociedade. Ainda, faz-se referência aos Parâmetros Curriculares Nacionais e à literatura, explicitando-se o que é esperado do Ensino de Ciências, em nível médio e, em especial, do Ensino de Química.
O instrumento de coleta foi um questionário contendo 45 questões, sendo 24 estruturadas e 21 abertas. O questionário foi respondido por um grupo de 34 professores pertencentes a uma Diretoria Regional de Ensino, que coordena as escolas de 4 cidades da Grande São Paulo.
Dentre os resultados obtidos, alguns serão destacados. Constatou-se que o Ensino de Química não vem ocorrendo para atingir o objetivo de formar um cidadão com autonomia intelectual; apesar de o professor apresentar um discurso que dá ênfase a tal formação, sua ação é pouco eficiente para atingir esse objetivo, havendo maior ênfase ao ensino como transmissão de conhecimentos. O professor enfrenta problemas que não lhe permitem diversificar o modo de ensinar, tais como excesso de alunos, número insuficiente de aulas por sala por semana, carga horária excessiva de trabalho, falta de recursos pedagógicos, além de apresentar falta de conhecimento pedagógico para o uso de tais recursos. Os resultados indicaram a necessidade do professor em aprender a ensinar Química no contexto, a desenvolver, no aluno, comportamentos que favoreçam a autonomia intelectual e a explorar as potencialidades do uso de experimentos na aula. Além disso, no planejamento de sua aula é necessário orientá-lo a: considerar o repertório do aluno, definir objetivo de aprendizagem, ter coerência entre o objetivo que estabelece e as estratégias e os modos de avaliação. Defende-se que a realização de propostas de formação em tal direção poderia contribuir para reverter os atuais resultados, que mostram apenas uma minoria de professores propondo soluções para os problemas com os quais se defrontam no Ensino de Química e atuando no sentido de formação do cidadão com autonomia intelectual.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16502
Date06 June 2005
CreatorsKita, Paula Keiko
ContributorsMoroz, Melania
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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