Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2012-10-18T10:32:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:09:51Z : No. of bitstreams: 1
183142.pdf: 17261773 bytes, checksum: c6759dd9d8969c4cf6c82d0dd12c5d0b (MD5) / O objetivo desta pesquisa foi verificar como os bancários de um banco estatal em Florianópolis, sedentários e ativos, percebem seu estilo de vida, sua aptidão física e capacidade motora, seu ambiente de trabalho e familiar, a ocorrência e o controle subjetivo do stress. Na primeira etapa do estudo, a abordagem da pesquisa foi qualitativa através da aplicação de uma entrevista semi - estruturada em 16 bancários, 6 ativos e 10 sedentários. Foi utilizada a análise de conteúdo e a técnica do espelho, desenvolvida neste estudo, para análise das categorias e as unidades de análise. Na segunda etapa, a abordagem foi quantitativa, aplicando um questionário misto em 50 bancários (20 ativos e 30 sedentários), objetivando quantificar as variáveis estruturadas na primeira etapa, aplicando a estatística descritiva, paramétrica e não-paramétrica. Os resultados indicam diferenças importantes nos grupos pesquisados. Os ativos praticam atividade física regular, um lazer ativo e consomem uma dieta equilibrada, relatando boa saúde. Os sedentários não fazem atividade física, preferem um lazer relaxante, não afirmam controle alimentar, relatando problemas de saúde. Enquanto os ativos manifestam ter boa força, resistência, flexibilidade, resistência aeróbica e capacidade neuromuscular para o trabalho, o grupo sedentário descreve comprometimento destas capacidades. O nível de ansiedade, tensão, competitividade e perfeccionismo dos bancários é alto, significativamente maior nos sedentários. Contrariamente, o nível de ambição é baixo. O ambiente de trabalho é estressante, trabalhando até 3 horas extras por dia sem remuneração, por medo e insegurança. Os sedentários sofrem mais significativamente o impacto do stress comparativamente aos ativos. As principais causas de stress de ambos os grupos são a desvalorização humana no trabalho, a defasagem salarial, muita pressão e excesso de responsabilidades. As reações psicossomáticas ao stress são: depressão, dor de cabeça, agressividade e mau humor, conformismo e insônia. A principal estratégia de combate ao stress dos ativos é a prática regular de atividade física. Ambos os grupos também utilizam: concentração e busca de autocontrole, explodir e resolver a situação na hora, evitar a situação estressante e não se endividar. Relatam que a atividade física regular relaxa, acalma e diminui a tensão e que fatores negativos dificultam a prática de esportes como a falta de tempo e recursos financeiros. Os ativos se auto-avaliam mais positivamente do que os sedentários quanto ao bem estar, auto-estima e auto-eficácia.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/80108 |
Date | January 2001 |
Creators | Andrade, Alexandro |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Fialho, Francisco Antonio Pereira |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | 2v.| tabs., grafs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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