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Previous issue date: 2011-06-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The complexity of the racial relationships in Brazil reveals the battle field in which the social service is called out to intervene, because the ethical-political project that guides social worker's professional work is bearer of a social management in the perspective of the collective fellows' emancipation. The present work is a result of the research and reflection on the institutional racism and social worker's duty. It seeks to investigate professionals' perception concerning the racism, prejudice and the racial discrimination in their everyday work, from the way the institutions are organized. One of the hypotheses is that the professional work suffers interferences of the institutional racism, which strengthens the naturalization and culpability of the black people for its major permanence in the most vulnerable layers of the brazilian society, complicating the proposition of actions that modify this reality. The research unveiled the difficulty of articulation between professional ethics and the social worker's everyday work. The racism remains as the racism from the other and the social service also produces the silence that reigns in the society regarding the need to consider the specialties of the black population. We realize that the ethical-political positioning in relation to racial matter passes through the knowledge and/or engagement in the fight by the several social movements against the discrimination, in all its forms, it being race, sexual orientation, religious choice, etc. For all that has been said, nowadays, the lack of professional commitment in relation to the social matter is not tolerable anymore, whether there's a wide debate in the society on the promotion of the racial equality - although historically the dominant groups continue trying to disqualify the collective fight - or because the professional ethical-political project of the social service, explicit in the Ethics Code of 1993 recognizes freedom as central ethical value, it proposes the uncompromising defense of the human rights, the elimination of all prejudice forms and the non discrimination as fundamental ethical principals / A complexidade das relações raciais no Brasil revela o campo de disputas em que o Serviço Social é chamado a intervir, pois o projeto ético-politico que orienta o trabalho profissional do assistente social é portador de uma direção social na perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos. O presente trabalho é resultado da pesquisa e da reflexão sobre o racismo institucional e o trabalho do assistente social. Busca-se investigar a percepção dos profissionais acerca do racismo, do preconceito e da discriminação racial no seu trabalho cotidiano, a partir da forma como as instituições estão organizadas. Uma das hipóteses é que o trabalho profissional sofre interferências do racismo institucional, que fortalece a naturalização e a culpabilização da população negra por sua permanência majoritária nas camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira, dificultando a proposição de ações que modifiquem essa realidade. A pesquisa desvelou a dificuldade de articulação entre ética profissional e o trabalho cotidiano do assistente social. O racismo permanece como o racismo do outro e o Serviço Social também reproduz o silêncio que impera na sociedade quanto à necessidade de considerar as especificidades da população negra. Percebemos que o posicionamento éticopolitico em relação à questão racial passa necessariamente pelo conhecimento e/ou engajamento na luta travada pelos diversos movimentos sociais contra a discriminação, em todas as suas formas, seja por raça/etnia, orientação sexual, opção religiosa, etc. Por tudo o que foi exposto, não é mais tolerável na atualidade a falta de compromisso profissional coletivo em relação à questão racial, seja porque há um amplo debate na sociedade sobre a promoção da igualdade racial - ainda que historicamente os grupos dominantes continuem tentando desqualificar a luta coletiva -, seja porque o projeto ético-politico profissional do Serviço Social, explicitado no Código de Ética de 1993 reconhece a liberdade como valor ético central, propõe a defesa intransigente dos direitos humanos, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e a não discriminação como princípios éticos fundamentais
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17519 |
Date | 01 June 2011 |
Creators | Eurico, Márcia Campos |
Contributors | Barroco, Maria Lucia Silva |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Serviço Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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