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Solarização do solo associada à incorporação de matérias orgânicas para o controle de Pythium spp / Soil solarization associated with the amendment of organic matters for the control of Pythium spp

Inicialmente, em ensaios conduzidos em casa de vegetação, as seguintes matérias orgânicas foram testadas quanto ao controle de Pythium spp.: biossólido oriundo da ETE de Franca/SP; cama-de-frango; casca de Pinus; composto produzido com resíduos de flores com três semanas, três meses e seis meses de decomposição; folhas de repolho e de couve-flor. Somente as folhas de couve-flor (20%) promoveram a inibição do crescimento micelial do patógeno. Folhas de couve-flor, biossólido e cama-de-frango apresentaram controle do tombamento de plântulas de pepino. A casca de Pinus e os compostos produzidos com resíduos de flores não apresentaram controle da doença. Camas-de-frango provenientes de três granjas (duas convencionais e uma do sistema orgânico) controlaram o patógeno de forma semelhante, indicando que os tratamentos químicos usados na produção de frangos não são os responsáveis pelo controle do patógeno. Em ensaios conduzidos em campo, a solarização do solo associada à incorporação de biossólidos, cama-de-frango e casca de Pinus foi testada para o controle da doença em crisântemo e pepino. A adição de cama-de-frango induziu supressividade ao patógeno visto que resultou em maiores temperaturas no solo solarizado, aumento na condutividade elétrica, maior atividade microbiana (avaliada pela hidrólise de diacetato de fluoresceina e desprendimento de CO2) e menor resistência à penetração no solo. A solarização controlou as plantas daninhas, não teve efeito no crescimento de plantas de crisântemo e peso de raízes. A solarização não teve efeito significativo no controle do patógeno no ensaio conduzido com crisântemo, mas teve no ensaio realizado com pepino. Há uma diversidade de espécie de Pythium nos solos estudados, sendo obtidos isolados de P. ultimum var. ultimum, P. aphanidermatum e P. graminicola / Under green house conditions, the following organic matters were tested for control of Pythium spp.: biossolid from ETE of Franca/SP; chicken litter; Pinus bark; three-week-, three-month-, and six-month-composted flower residues; leaves of cabbage and cauliflower. Only cauliflower leaves (20%) caused inhibition of micelial growth of the pathogen. Cauliflower, biossolid and chicken litter controled cucumber dampping-off, while Pinus bark and flower residues had no effect. Chicken litters originated from three producers, two conventionals and another from organic system, controlled the pathogen at the same leveI, indicating that chemicaIs applied on chickens are not responsible for Pythium spp. control. Under field conditions, solarized soiI amended with biossolid, chicken litter and Pinus bark were tested for the control of the disease on chrysanthemum and cucumber crops. The chicken Iitter amendment suppressed the pathogen due to higher temperatures during solarization, enhancement of electrical condutivity, and microbial activity (evaluated by diacetate fluorescein hidrolysis and CO2 emission methods), and Iower resistance to soil penetration. Solarization controled weeds, but did not affect pIant growth and root weight. Solarization controlled the pathogen in cucumber but not in chrysanthemum. There was a diversity of Pythium species in the soils studied, which were colonized at least by P. ultimum varo ultimum, P. aphanidermatum and P. graminicola

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-20190821-130829
Date11 June 2001
CreatorsSchoenmaker, Ivone Alberta Swart
ContributorsGhini, Raquel
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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