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Solarização do solo associada à incorporação de matérias orgânicas para o controle de Pythium spp / Soil solarization associated with the amendment of organic matters for the control of Pythium sppSchoenmaker, Ivone Alberta Swart 11 June 2001 (has links)
Inicialmente, em ensaios conduzidos em casa de vegetação, as seguintes matérias orgânicas foram testadas quanto ao controle de Pythium spp.: biossólido oriundo da ETE de Franca/SP; cama-de-frango; casca de Pinus; composto produzido com resíduos de flores com três semanas, três meses e seis meses de decomposição; folhas de repolho e de couve-flor. Somente as folhas de couve-flor (20%) promoveram a inibição do crescimento micelial do patógeno. Folhas de couve-flor, biossólido e cama-de-frango apresentaram controle do tombamento de plântulas de pepino. A casca de Pinus e os compostos produzidos com resíduos de flores não apresentaram controle da doença. Camas-de-frango provenientes de três granjas (duas convencionais e uma do sistema orgânico) controlaram o patógeno de forma semelhante, indicando que os tratamentos químicos usados na produção de frangos não são os responsáveis pelo controle do patógeno. Em ensaios conduzidos em campo, a solarização do solo associada à incorporação de biossólidos, cama-de-frango e casca de Pinus foi testada para o controle da doença em crisântemo e pepino. A adição de cama-de-frango induziu supressividade ao patógeno visto que resultou em maiores temperaturas no solo solarizado, aumento na condutividade elétrica, maior atividade microbiana (avaliada pela hidrólise de diacetato de fluoresceina e desprendimento de CO2) e menor resistência à penetração no solo. A solarização controlou as plantas daninhas, não teve efeito no crescimento de plantas de crisântemo e peso de raízes. A solarização não teve efeito significativo no controle do patógeno no ensaio conduzido com crisântemo, mas teve no ensaio realizado com pepino. Há uma diversidade de espécie de Pythium nos solos estudados, sendo obtidos isolados de P. ultimum var. ultimum, P. aphanidermatum e P. graminicola / Under green house conditions, the following organic matters were tested for control of Pythium spp.: biossolid from ETE of Franca/SP; chicken litter; Pinus bark; three-week-, three-month-, and six-month-composted flower residues; leaves of cabbage and cauliflower. Only cauliflower leaves (20%) caused inhibition of micelial growth of the pathogen. Cauliflower, biossolid and chicken litter controled cucumber dampping-off, while Pinus bark and flower residues had no effect. Chicken litters originated from three producers, two conventionals and another from organic system, controlled the pathogen at the same leveI, indicating that chemicaIs applied on chickens are not responsible for Pythium spp. control. Under field conditions, solarized soiI amended with biossolid, chicken litter and Pinus bark were tested for the control of the disease on chrysanthemum and cucumber crops. The chicken Iitter amendment suppressed the pathogen due to higher temperatures during solarization, enhancement of electrical condutivity, and microbial activity (evaluated by diacetate fluorescein hidrolysis and CO2 emission methods), and Iower resistance to soil penetration. Solarization controled weeds, but did not affect pIant growth and root weight. Solarization controlled the pathogen in cucumber but not in chrysanthemum. There was a diversity of Pythium species in the soils studied, which were colonized at least by P. ultimum varo ultimum, P. aphanidermatum and P. graminicola
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Biodiversidade funcional da microbiota e promoção de crescimento de plantas de alface por Pseudomonas spp. fluorescentes em substrato solarizado / Microbial functional biodiversity and lettuce growth promotion by rhizobacteria in solarized substrateDonzeli, Vanessa Polon 26 January 2006 (has links)
Orientador: Sueli dos Santos Freitas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T22:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A solarização do solo vem se destacando como um método promissor para o controle de fitopatógenos; no entanto, as mudanças nas populações e atividades microbianas após o processo de solarização são ainda pouco estudadas. O presente trabalho teve como objetivos: estudar parte da comunidade e atividades microbianas em solo solarizado em comparação a solo não solarizado; selecionar isolados de rizobactérias promotoras de crescimento em alface em substrato comercial, visando à produção de mudas, e verificar os possíveis benefícios da solarização do solo à promoção de crescimento de plantas de alface por esses isolados microbianos. Para a avaliação do efeito da solarização sobre a microbiota do solo, os tratamentos foram: solarização em coletor solar (substrato solarizado e não solarizado) e amostragens no tempo (0, 30, 60, 90 e 120 dias após a solarização). As parcelas foram vasos com 2L de substrato (mistura de solo e substrato orgânico cama-de-frango), mantidos com plantas da variedade de alface crespa Verônica. Os parâmetros avaliados foram: carbono, nitrogênio e relação entre C e N da biomassa microbiana; liberação de CO2; quociente metabólico; microrganismos amonificadores, nitrificadores, celulolíticos, amilolíticos e proteolíticos; Pseudomonas spp. fluorescentes e bactérias não fluorescentes no substrato e na rizosfera de plantas de alface; número de folhas, matéria seca da parte aérea e raízes de alface e emergência de plantas invasoras. Para avaliar a promoção de crescimento de mudas de alface utilizaram-se um substrato comercial para hortaliças, com metade da adubação recomendada, solarizado e não solarizado e 50 isolados de Pseudomonas spp. da coleção do IAC. Os isolados foram escolhidos de acordo com um pré-teste e resultados de Freitas et al.(2003) e Sotero (2003) . O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 10 repetições, totalizando 1000 vasos. Vinte e cinco dias após a semeadura, as mudas de alface foram coletadas e realizou-se a contagem do número de folhas e avaliação da massa de matéria seca da parte aérea.
A solarização do substrato causou uma redução da microbiota logo após ser realizada, refletida pela diminuição do carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, microrganismos amonificadores, nitrificadores, celulolíticos, amilolíticos e bactérias não fluorescentes. O aumento da relação C/N da biomassa microbiana na primeira amostragem e a redução da liberação de CO2 pela respiração de microrganismos do solo e aumento do quociente metabólico aos 30 dias após a solarização também foram indicativos da alteração na microbiota. No entanto, com o tempo, a microbiota do substrato solarizado se restabeleceu, sendo que aos 30 dias após a solarização alguns grupos de microrganismos, como os amonificadores e amilolíticos, já haviam tido seu número igualado aos do substrato não solarizado e outros grupos como os nitrificadores e celulolíticos apresentaram-se em maior número no substrato solarizado nessa amostragem. Nem todos os grupos de microrganismos foram imediatamente afetados pela solarização, como os microrganismos proteolíticos, que tiveram o seu número diminuído apenas na amostragem feita aos 60 dias, as também se restabeleceram nas amostragens seguintes. As Pseudomonas spp. do grupo fluorescente foram positivamente influenciadas pela solarização, tendo seu número aumentado aos 60 dias no substrato e 120 dias na rizosfera. Assim, aos 90 dias, a maioria dos grupos microbianos funcionais já havia voltado ao equilíbrio, com exceção apenas dos nitrificadores e Pseudomonas spp. fluorescentes que se apresentaram em número maior no substrato solarizado na amostragem seguinte. As plantas de alface cultivadas em substrato solarizado tiveram maior crescimento na primeira amostragem após a solarização e nesse tratamento houve uma redução média de 92,3% na emergência de plantas invasoras. A solarização do substrato favoreceu o efeito benéfico de 17 isolados de Pseudomonas spp. fluorescentes na promoção de crescimento de mudas de alface e favoreceu também o efeito deletério de dois isolados. Dezoito isolados foram capazes de promover o crescimento de mudas de alface, independente da solarização, e a solarização também foi responsável pelo maior crescimento das plantas, independente da inoculação de rizobactérias / Abstract: Soil solarization has been reported as an efficient soil disinfestations method for controlling soil borne pathogens; however few studies about changes in microbial activity and populations after soil polarization have been published. The present work was carried out to study the microbial activity and part of the microbial community in solarized soil; selected plant growth promoting rhizobacteria strains in commercial substrate to seedling yield and verify the possible contribution of soil solarization to promotion of lettuce seedling growth by these microbial strains. To evaluate the effect of solarization on the soil microorganisms, the treatments were: solarization in solar collector (solarized and non solarized substrate) and time sampling (0, 30, 60, 90 and 120 days after solarization). The plots bowls (2L) were maintained with lettuce plants of cultivar Verônica. The following parameters were evaluated: carbon, nitrogen and C/N in the microbial biomass; basal respiration; metabolic quotient; number of ammonifying, nitrifying, cellulolytic, amylolytic, proteolytic microorganisms and fluorescent and non fluorescent bacteria grown in B King media, in bulk substrate and lettuce rhizosphere; number of leafs, shoot and root dry matter and weed emergence. To evaluate promotion of seedling lettuce growth a substrate for production of vegetable seedlings was used, with half-full fertilizer, solarized and non solarized, and fifty pseudomonads strains of the IAC collection. The experiment had a completely randomized design in 1000 plots. Twenty five days after sowing the number of leafs and the shoot dry matter lettuce were evaluated. The substrate solarization immediately reduced the microbial groups as showed by carbon and nitrogen in microbial biomass, ammonifying, nitrifying, cellulolytic, amylolytic microorganisms and fluorescent bacteria decrease. The increase of the C/N in microbial biomass ratio in the first sampling and decrease of the CO2 evolved rate and higher metabolic quotient rate at 30 days after substratesolarization indicated changes in microbial community. However, after some time, the functional microbial groups were reestablished. Thirty days after solarization the number of some groups of microorganisms ¿ as ammonifying and amylolytic microorganisms ¿ were similar in solarized and non solarized substrate, and others ¿ as nitrifying and cellulolytic microorganisms ¿ ad higher numbers in solarized substrate in this sampling. Proteolytic microorganisms were not affected immediately by solarization and decreased only in the samplings 60 days after solarization. In the samplings 90 and 120 days after solarization the number of proteolytic were similar in the treatments. Fluorescent pseudomonads were positively affected by solarization: the number of these bacteria was higher in the bulk solarized substrate in third sampling and in the rhizosphere in fifth sampling. Thus, at 90 days, most of functional microbial groups were reestablished, except nitrifying and fluorescent pseudomonads, that were in higher number in solarized substrate. The solarization contributed to increase the growth of lettuce plants in first sampling and provided effective weed control that were reduced 92,3% over the untreated control. Solarization propitiated the beneficial effect of 17 fluorescent Pseudomonas spp. strains, that promoted seedling lettuce growth, and deleterious effect of 2 strains on lettuce seedlings. Eighteen Pseudomonas spp. Strains promoted plant growth, independent of solarization, and solarization promoted plant growth, independent of bacteria inoculation / Doutorado / Microbiologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Resistência genética, fungicidas e solarização para o controle de Thielaviopsis basicola (Berk. & Broome) Ferraris na cultura de alface (Lactuca sativa L.). / Genetic resistance, fungicides and solarization for the control of Thielaviopsis basicola (Berk. & Broome) Ferraris in lettuce crop (Lactuca sativa L.).Teixeira-Yañez, Liliane de Diana 15 April 2005 (has links)
A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil. Seu cultivo vem sendo severamente afetado pelo fungo Thielaviopsis basicola, que ocasiona podridão radicular e subdesenvolvimento de plantas. Não existem maiores estudos sobre o controle desse patógeno nas condições brasileiras. Os objetivos deste trabalho foram: a determinação da ocorrência de T. basicola em plantios comerciais de alface e outras folhosas do Estado de São Paulo, do efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados obtidos e a avaliação da viabilidade de seu controle através do emprego de cultivares de alface resistentes, de fungicidas e da solarização, com e sem incorporação de matéria orgânica. Quatorze isolados de T. basicola foram obtidos de raízes necróticas de alface, chicória e rúcula. O efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados foi determinado, inoculando-se sementes de alface semeadas em agar-água. Foram realizados dois ensaios. No primeiro, quatorze cultivares de alface foram inoculadas com o isolado L1, a 21 e 30ºC. No segundo, a cv. Elisa foi inoculada com os quatorze isolados de T. basicola, a 21 e 27ºC. O isolado L1 foi mais agressivo a 21ºC do que a 30ºC, ocasionando maiores severidade da doença e restrição do comprimento de plântulas em todas as cultivares. Todos os isolados causaram podridão radicular e reduziram o comprimento de plântulas a 21 e 27ºC, destacando-se o isolado A2 como o mais agressivo. De modo geral, os isolados foram mais agressivos a 27 que a 21ºC, exceto L1 e L2. A reação de cultivares de alface a três isolados de T. basicola foi avaliada in vivo. Primeiramente, treze cultivares foram confrontadas com o isolado L1 e, posteriormente, seis dessas cultivares foram inoculadas com os isolados A2 e CH. As cultivares do tipo lisa foram suscetíveis e as do tipo crespa, resistentes, exceto a cv. Verônica. Quanto às cultivares do tipo americana, houve variação na reação ao patógeno. O efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial e a esporulação in vitro foi determinado para três isolados de T. basicola. Nove fungicidas foram testados para o isolado L1 e sete para os isolados A2 e CH, nas concentrações de 0; 0,1; 1, 10 e 100 ppm de ingrediente ativo. O fungicida carbendazim foi o mais efetivo. A eficiência de sete fungicidas foi avaliada no controle de T. basicola in vivo. Todos os produtos testados foram eficientes, destacando-se o tebuconazole e o triadimenol. O controle de T. basicola através da solarização, associada ou não à incorporação de 10 ton / ha de torta de mamona ou de cama de frango, também foi avaliado. A solarização do solo com e sem incorporação de matéria orgânica controlou efetivamente o patógeno. Os melhores resultados foram obtidos com a incorporação da torta de mamona seguida de solarização, que permitiu a produção de plantas com maiores comprimento e massa fresca e evitou o aparecimento de qualquer sintoma de necrose radicular. / Lettuce is the most used leafy vegetable in Brazil. Its crop is being severely affected by Thielaviopsis basicola, fungus which causes root rot and stunting in plants. There are no control studies about this pathogen for the brazillian conditions. This research aimed: to determine the T. basicola occurence in São Paulo State commercial lettuce and other leafy vegetables crops, the temperature effect on isolates pathogenicity in vitro and control viability evaluation by lettuce resistant varieties, fungicides and solarization with and without organic matter amendments. Fourteen T. basicola isolates were got from lettuce, chicory and arugula necrotic roots. Temperature effect on the isolates pathogenicity in vitro was determined in inoculated seeds sown on the surface of water agar medium. Two trials were carried out. In the first one, fourteen lettuce varieties were inoculated with L1 isolate at 21 and 30ºC. In the second, only cv. Elisa was inoculated with fourteen T. basicola isolates, at 21 and 27ºC. The isolate L1 was the most aggressive at 21ºC than 30ºC, causing higher disease severity and seedling length restriction of all varieties. All isolates induced root rot and reduced seedlings length at 21 and 27ºC, but A2 isolate was the most aggressive one. All isolates were more aggressive at 27 rather than 21ºC, except L1 and L2 isolates. Lettuce varieties reactions to three T. basicola isolates were evaluated in vivo. First about thirteen varieties were challenged with L1 isolate and later, six of them were inoculated with A2 and CH isolates. Butterhead types were susceptible and Grand Rapids types were resistant, except cv. Veronica. Iceberg type varieties varied in their reaction to pathogen. Fungicide effect on mycelial growth and sporulation in vitro was determined for three T. basicola isolates. Nine fungicides were tested for L1 isolate and seven for A2 and CH isolates, at concentrations of 0; 0,1; 1; 10 and 100 ppm of active ingredient. Carbendazim was the most effective. Seven fungicides efficacy was evaluated to control of T. basicola in vivo. All tested products were efficient, but tebuconazole and triadimenol were the best ones. The control of T. basicola through soil solarization with and without chicken litter and coarse castor bean meal amendments, at 10 ton / ha, also was evaluated. Soil solarization alone and combined with organic matter amendments were both effective ways to control the pathogen. The best results were got with incorporation of coarse castor bean meal followed by solarization, which allowed increase in fresh weight and length of plants, and avoided root rot symptoms.
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Resistência genética, fungicidas e solarização para o controle de Thielaviopsis basicola (Berk. & Broome) Ferraris na cultura de alface (Lactuca sativa L.). / Genetic resistance, fungicides and solarization for the control of Thielaviopsis basicola (Berk. & Broome) Ferraris in lettuce crop (Lactuca sativa L.).Liliane de Diana Teixeira-Yañez 15 April 2005 (has links)
A alface é a hortaliça folhosa mais consumida no Brasil. Seu cultivo vem sendo severamente afetado pelo fungo Thielaviopsis basicola, que ocasiona podridão radicular e subdesenvolvimento de plantas. Não existem maiores estudos sobre o controle desse patógeno nas condições brasileiras. Os objetivos deste trabalho foram: a determinação da ocorrência de T. basicola em plantios comerciais de alface e outras folhosas do Estado de São Paulo, do efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados obtidos e a avaliação da viabilidade de seu controle através do emprego de cultivares de alface resistentes, de fungicidas e da solarização, com e sem incorporação de matéria orgânica. Quatorze isolados de T. basicola foram obtidos de raízes necróticas de alface, chicória e rúcula. O efeito da temperatura sobre a patogenicidade in vitro dos isolados foi determinado, inoculando-se sementes de alface semeadas em agar-água. Foram realizados dois ensaios. No primeiro, quatorze cultivares de alface foram inoculadas com o isolado L1, a 21 e 30ºC. No segundo, a cv. Elisa foi inoculada com os quatorze isolados de T. basicola, a 21 e 27ºC. O isolado L1 foi mais agressivo a 21ºC do que a 30ºC, ocasionando maiores severidade da doença e restrição do comprimento de plântulas em todas as cultivares. Todos os isolados causaram podridão radicular e reduziram o comprimento de plântulas a 21 e 27ºC, destacando-se o isolado A2 como o mais agressivo. De modo geral, os isolados foram mais agressivos a 27 que a 21ºC, exceto L1 e L2. A reação de cultivares de alface a três isolados de T. basicola foi avaliada in vivo. Primeiramente, treze cultivares foram confrontadas com o isolado L1 e, posteriormente, seis dessas cultivares foram inoculadas com os isolados A2 e CH. As cultivares do tipo lisa foram suscetíveis e as do tipo crespa, resistentes, exceto a cv. Verônica. Quanto às cultivares do tipo americana, houve variação na reação ao patógeno. O efeito de fungicidas sobre o crescimento micelial e a esporulação in vitro foi determinado para três isolados de T. basicola. Nove fungicidas foram testados para o isolado L1 e sete para os isolados A2 e CH, nas concentrações de 0; 0,1; 1, 10 e 100 ppm de ingrediente ativo. O fungicida carbendazim foi o mais efetivo. A eficiência de sete fungicidas foi avaliada no controle de T. basicola in vivo. Todos os produtos testados foram eficientes, destacando-se o tebuconazole e o triadimenol. O controle de T. basicola através da solarização, associada ou não à incorporação de 10 ton / ha de torta de mamona ou de cama de frango, também foi avaliado. A solarização do solo com e sem incorporação de matéria orgânica controlou efetivamente o patógeno. Os melhores resultados foram obtidos com a incorporação da torta de mamona seguida de solarização, que permitiu a produção de plantas com maiores comprimento e massa fresca e evitou o aparecimento de qualquer sintoma de necrose radicular. / Lettuce is the most used leafy vegetable in Brazil. Its crop is being severely affected by Thielaviopsis basicola, fungus which causes root rot and stunting in plants. There are no control studies about this pathogen for the brazillian conditions. This research aimed: to determine the T. basicola occurence in São Paulo State commercial lettuce and other leafy vegetables crops, the temperature effect on isolates pathogenicity in vitro and control viability evaluation by lettuce resistant varieties, fungicides and solarization with and without organic matter amendments. Fourteen T. basicola isolates were got from lettuce, chicory and arugula necrotic roots. Temperature effect on the isolates pathogenicity in vitro was determined in inoculated seeds sown on the surface of water agar medium. Two trials were carried out. In the first one, fourteen lettuce varieties were inoculated with L1 isolate at 21 and 30ºC. In the second, only cv. Elisa was inoculated with fourteen T. basicola isolates, at 21 and 27ºC. The isolate L1 was the most aggressive at 21ºC than 30ºC, causing higher disease severity and seedling length restriction of all varieties. All isolates induced root rot and reduced seedlings length at 21 and 27ºC, but A2 isolate was the most aggressive one. All isolates were more aggressive at 27 rather than 21ºC, except L1 and L2 isolates. Lettuce varieties reactions to three T. basicola isolates were evaluated in vivo. First about thirteen varieties were challenged with L1 isolate and later, six of them were inoculated with A2 and CH isolates. Butterhead types were susceptible and Grand Rapids types were resistant, except cv. Veronica. Iceberg type varieties varied in their reaction to pathogen. Fungicide effect on mycelial growth and sporulation in vitro was determined for three T. basicola isolates. Nine fungicides were tested for L1 isolate and seven for A2 and CH isolates, at concentrations of 0; 0,1; 1; 10 and 100 ppm of active ingredient. Carbendazim was the most effective. Seven fungicides efficacy was evaluated to control of T. basicola in vivo. All tested products were efficient, but tebuconazole and triadimenol were the best ones. The control of T. basicola through soil solarization with and without chicken litter and coarse castor bean meal amendments, at 10 ton / ha, also was evaluated. Soil solarization alone and combined with organic matter amendments were both effective ways to control the pathogen. The best results were got with incorporation of coarse castor bean meal followed by solarization, which allowed increase in fresh weight and length of plants, and avoided root rot symptoms.
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