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Análise da utilização do teste rápido para diagnóstico do HIV no período perinatal em maternidades públicas no município do Rio de Janeiro

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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: A evolução da epidemia de AIDS no Brasil, afeta cada vez mais as mulheres. Uma parcela considerável dos diagnósticos na população feminina ocorre durante o período gestacional. Segundo as recomendações do Ministério da Saúde (MS) a triagem sorológica para o vírus, no primeiro e no terceiro trimestres de gestação, é preconizada a todas as gestantes. A indicação a realização do teste rápido para HIV no momento do parto é restrito a situações especificas. Objetivos: Analisar a utilização do teste rápido para diagnóstico do HIV em gestantes em maternidades vinculadas ao SUS no município do Rio de Janeiro. Estimar o perfil sóciodemográfico e a proporção de gestantes que realizaram o teste rápido em maternidades do RJ. Comparar a prática observada no estudo com as diretrizes do MS para a realização do teste rápido de HIV em gestantes. Estimar o tempo que poderia ser evitado na realização do teste rápido de HIV desnecessário em maternidades do município do Rio de Janeio. Metodologia: Estudo transversal realizado em quatro maternidades, entre julho e dezembro de 2013 analisando a utilização do teste numa amostra de 384 gestantes. Após coleta das informações foi realizada a classificação das gestantes em grupos, baseada nas recomendações do MS para a realização do TR para HIV no momento do parto. O primeiro grupo foi considerado referência e foi formado por gestantes que realizaram o teste com indicação do MS. Todos os outros três grupos incluíram mulheres sem indicação de realizar o exame. Resultados: No total, 351 mulheres (91,4%) entrevistadas realizaram pré-natal dentre essas, 297 (84,6%) mulheres realizaram a sorologia para HIV na gestação. Somente 93 (31,3%) gestantes realizaram sorologia para HIV no primeiro e no terceiro trimestre de gestação. 54 (15,4%) mulheres que realizaram o pré-natal não foram testadas para HIV.
Foram classificadas no grupo 1, 14,6% (n=56) do total de participantes do estudo. Foram incluídas nos demais grupos 85,4% das participantes, sendo 12,2% (n=47) no grupo 2, 70,3% (n=270) no grupo 3A e 2,9% (n=11) no grupo 3B. Os resultados encontrados indicam uma sobre-utilização dos testes rápidos nas maternidades públicas do município do Rio de Janeiro. O TR para HIV realizado nas maternidades é uma ótima alternativa para prevenir a transmissão vertical do vírus para o recém-nascido, entretanto esta prática deve ser utilizada quando indicada. / Introduction: The evolution of the SIDA epidemic in Brazil, affects women
increasingly. A considerable number of diagnoses in the female population occur during
pregnancy. According to the recommendations of the Ministry of Health (MS),
serological screening for the virus in the first and third trimesters of pregnancy is
recommended to all pregnant women. The indication to the rapid testing for HIV at
birth is restricted to specific situations.
Objectives: Analyze the use of rapid test for diagnosis of HIV in pregnant women in
maternity hospitals of the Unified Health System in the city of Rio de Janeiro. Estimate
the socio-demographic profile and the proportion of these women. Compare the practice
observed in the study with the guidelines of the Ministry of Health. Estimate the time
that could be avoided in the rapid testing of HIV unnecessary in hospitals in the city of
Rio de Janeiro.
Methods: Cross-sectional study in four hospitals between July and December 2013,
which included the calculation of avoidable time in conducting this examination in
pregnant women who have no indication to perform it according to the guidelines of the
MS. The study included 384 pregnant women. After collecting the information,
classification of pregnant women was carried into categories, based on the
recommendations of MS for the rapid test for HIV at birth. The first group was
considered reference and was formed by pregnant women who took the test with
indication of MS. All the other three groups included women with no indication of the
exam.
Results: In total, 351 women (91.4%) interviewed had received prenatal care. 297
women underwent HIV testing during pregnancy. Only 31.3% (n = 93) of pregnant
women received HIV testing in the first and third trimester of pregnancy. 54 (15,4%)
women who underwent prenatal care were not tested for HIV. Were classified in group
01, 14.6% (n = 56) of the total study participants. 85.4% of participants were included
in the other groups, with 12.2% (n = 47) in group 02, 70.3% (n = 270) in 3A and 2.9%
(n = 11) in group 3B. The results indicate an over-use of rapid tests in public hospitals
in the city of Rio de Janeiro. The rapid test for HIV performed in hospitals is a great
alternative to prevent vertical transmission of the virus to the newborn, but this practice
should be used when indicated.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10960
Date January 2014
CreatorsValente, Priscilla Magalhães Feleppa
ContributorsGomes, Maria Auxiliadora de Souza Mendes
PublisherInstituto Fernandes Figueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguês (Br)
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsrestricted acccess, info:eu-repo/semantics/openAccess

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