Return to search

Co-infecção entre citomegalovirus (HCMV) e herpes virus tipo 6 (HHV6) em receptores de transplante renal

Orientador: Marilda Mazzali / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Manfrinato_JulianaAndrea_M.pdf: 507885 bytes, checksum: 29842b0fd8c0811d961784254502e493 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Objetivo: Analisar a influência da ocorrência de co-infecção pelo HCMV e HHV6 em receptores de transplante renal. Metodologia: Análise retrospectiva de 25 receptores de transplante renal. Os critérios de inclusão foram pacientes com PCR para HCMV negativa por ocasião do transplante e que tornaram-se positivas na evolução (média 44 ± 30 dias pós tx). Foram selecionadas 3 amostras de DNA destes indivíduos (imediatamente pós tx, primeira amostra positiva e uma terceira amostra, em média 30 dias após a amostra positiva), onde foi realizada pesquisa de partículas virais de HHV6, através de ¿Nested¿- PCR. Resultados: Por ocasião do transplante (primeira amostra), HHV6 estava presente em 9/30 pacientes (30%), sendo que 11 pacientes apresentaram positivação do HHV6 PCR, persistente ou não. Considerando que alguns autores sugerem que HHV6 ou HHV7 podem agravar o quadro clínico do HCMV, a apresentação clínica da infecção foi avaliada nestes indivíduos. Presença de viremia por HCMV sem sintomatologia clínica ocorreu em 9 indivíduos, leucopenia isolada em 8 e infecção ativa com antigenemia positiva e necessidade de tratamento com Ganciclovir IV em 8. Não houve diferença na incidência de HCMV assintomático ou manifesto apenas através de leucopenia entre os grupos HHV6 positivo e negativo. Entretanto, HCMV com sintomatologia sistêmica, antigenemia positiva e necessidade de tratamento ocorreu apenas nos pacientes que também apresentavam HHV6 positivo (8/20). Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de creatinina por ocasião da detecção de viremia pelo HCMV. Entretanto, ao final de 1 ano de acompanhamento houve uma tendência à pior função renal no grupo com HHV6+/HCMV+ que naquele HHV6-/HCMV+ , diferença esta que se confirmou após 60 meses de acompanhamento (2.5 ± 0.4 vs. 1.3 ± 0.1 mg/d, HHV6+ vs HHV6 -, p<0.05). Quando os grupos foram divididos de acordo com a necessidade de tratamento para HCMV, não observamos diferença estatística nos níveis séricos de creatinina destes indivíduos. Conclusão: Apesar do pequeno número de pacientes avaliados, a ocorrência de co-infecção HHV6 e HCMV esteve associada a uma maior sintomatologia clínica e necessidade de tratamento com Ganciclovir IV. A pior função renal observada no grupo HCMV/HHV6 ao final de 5 anos de acompanhamento pode ser atribuída à maior severidade da infecção viral mas também á redução temporária de imunossupressores pela leucopenia, permitindo a ocorrência de rejeições subclínicas / Abstract: Aim: To analyze the influence of HCMV - HHV6 co-infection in renal transplant recipients. Material and Methods: Retrospective analysis of 25 renal transplant recipients. Inclusion criteria were negative HCMV -PCR at transplantation, that become positive during follow up (mean time, 44 ± 30 days after renal trasnplant). Three samples of DNA from each patient were selected (first post transplant sample, first positive HCMV positive sample and a third one, about 30 days after the positive sample). Viral HHV6 DNA was evaluated by Nested PCR analysis. Results: At transplant (first sample) HHV6 DNA was present in 9/30 patients (30%). During follow up, 11 patients presented at least one positive sample for HHV6 PCR, persistent or not. Based on the fact that some reports suggests that both HHV6 and HHV7 can agravate clinical presentation of HCMV infection, medical records from these patients were analyzed. HCMV viremia withouf symptons occurred in 9 patients, isolated leukopenia in 8 and simptomatic disease with positive antigenemia and need of antiviral treatmentin another 8 patients. There was no difference in the frequence of assymptomatic HCMV or isolated leukopenia between HHV6 positive and negative groups.. However, systemic HCMV with positive antigenemia and IV gancyclovir therapy was observed only in the HHV6 positive group (8/20). No differences in renal function were observed during viremia presentation. However, after 1 year follow up there was a trend to a worse renal function in the HHV6+/HCMV+ group. This worse renal function was confirmed after 60 months follow up, with significant higher creatinine levels in the HHV6 positive group (2.5 ± 0.4 vs. 1.3 ± 0.1 mg/d, HHV6+ vs HHV6 -, p<0.05When patients were analyzed according to clinical presentation of HCMV/HHV6 viremia, no difference was observed in serum creatinine between non treated and treated patients. In conclusion, despite the low number of patients in this series, co infection HHV6/ HCMV was associated with more clinical symptons, and higher need for anti viral treatment The worse renal function observed in the HCMV/HHV6 group after 5 years of follow up can be secondary to the more severe HCMV infection, as well as to the temporary adjustment of immunossuppressive treatement, that can be associated to subclinical acute rejection episodes / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/313425
Date29 August 2005
CreatorsManfrinato, Juliana Andrea
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Mazzali, Marilda, 1963-, Camara, Niels Olsen Saraiva, Alves Filho, Gentil
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format147p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds