Return to search

RELAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA E ESTRESSE OXIDATIVO EM MULHERES IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DA CIDADE DE SANTA MARIA

Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-21T13:45:26Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_AlineGurskiBolzan.pdf: 1346835 bytes, checksum: dcfb6fbe9cb4f025fb74a266679ecdaf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T13:45:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_AlineGurskiBolzan.pdf: 1346835 bytes, checksum: dcfb6fbe9cb4f025fb74a266679ecdaf (MD5)
Previous issue date: 2018-02-19 / Introduction: Metabolic syndrome (MS) is a risk factor for the development of several comorbidities, such as atherosclerosis, diabetes mellitus, dyslipidemia, non-alcoholic hepatic steatosis, hypertension, insulin resistance, among others. Endothelial dysfunction, insulin resistance, dyslipidemia and abdominal obesity are events that may be associated with oxidative stress. This study aims to determine the relationship of MS with oxidative stress in elderly women. Methodology: This is a cross-sectional study of 79 elderly women. Blood samples were collected for the laboratory dosages of oxidative stress markers and biochemical tests related to MS. In addition, it was performed the anthropometric evaluation (weight, height, waist circumference) of the elderly women. Two articles were carried out, one relating MS to oxidative stress and the other relating nutritional status to oxidative stress. MS was classified using the criteria proposed by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP / ATPIII) and the nutritional status of the elderly women was classified according to Lipschitz. Oxidative damage was evaluated through the analysis of malondialdehyde (MDA) and dosages of antioxidant catalase (CAT) and glutathione (GSH) activity. Descriptive data analysis was performed using absolute and relative frequency measurements, central tendency (mean) and dispersion (standard deviation). The comparison between the means of the groups with and without MS, was evaluated by independent Student's t test and the correlations between the variables and the oxidative stress were evaluated through the Pearson correlation. These analyzes were conducted in the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software for Windowns version 22. p <0.05 was considered significant. Results: The mean age of the total participants was 70.3 (dp ± 8.2) years. In article 1, in which oxidative stress was associated with MS, we found a prevalence of 45.6% (n = 36) of MS. MDA levels were significantly higher in elderly women with MS and GSH levels were positively correlated with CAT activity and negatively correlated with diastolic blood pressure (DBP) in the elderly women with MS. In the elderly without MS, GSH correlated positively with body mass index (BMI) and abdominal circumference (WC) and CAT activity was positively correlated with age. MDA levels were negatively correlated with systolic blood
7
pressure (SBP). In article 2, which correlated nutritional status to oxidative stress, 57% (n = 45) of the elderly women were overweight. We found no significant difference in oxidative stress markers between the groups under study. The Pearson correlation test revealed a positive correlation between GSH levels and CAT activity and a negative correlation between GSH levels and mean DBP values. Conclusion: Our findings suggest that MS is linked to oxidative stress, demonstrated by statistically higher levels of MDA in elderly women with MS and negative correlation between GSH activity and DBP. However, overweight was not related to oxidative stress. Previous studies with the elderly are controversial, since some studies demonstrate relationship between overweight and levels of biomarkers of lipid oxidation and others not. / Introdução: A síndrome metabólica (SM) é fator de risco para o desenvolvimento de diversas comorbidades, como aterosclerose, diabetes mellitus, dislipidemia, esteato hepatite não alcoólica, hipertensão arterial, resistência à insulina, entre outras. A disfunção endotelial, resistência insulínica, dislipidemia e obesidade abdominal são eventos que podem estar associados ao estresse oxidativo. Este estudo teve o objetivo de determinar a relação da SM com o estresse oxidativo em mulheres idosas. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, constituído por 79 mulheres idosas. Coletaram-se amostras sanguíneas para as dosagens laboratoriais dos marcadores de estresse oxidativo e exames bioquímicos relacionados à SM. Além disso, foi realizada a avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência abdominal) das idosas. Foram realizados dois artigos, um relacionando a SM com o estresse oxidativo e outro relacionando o estado nutricional com o estresse oxidativo. A SM foi classificada usando o critério proposto pelo National Cholesterol Education Programme Adult Treatment Panel III (NCEP/ATPIII) e o estado nutricional das idosas foi classificado segundo Lipschitz. O dano oxidativo foi avaliado através da análise da malondialdeído (MDA) e dosagens da atividade da defesa antioxidante catalase (CAT) e glutationa (GSH). A análise descritiva dos dados foi realizada através de medidas de frequência absoluta e relativa, tendência central (média) e dispersão (desvio-padrão). A comparação entre as médias dos grupos com e sem SM, foram avaliadas por teste t de Student independente e as correlações entre as variáveis e o estresse oxidativo foi avaliado através da correlação de Pearson. Estas análises foram conduzidas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windowns versão 22. Considerou-se p<0,05 como significante. Resultados: A média de idade da amostra total foi de 70,3 (dp±8,2) anos. No artigo 1, no qual foi relacionado o estresse oxidativo com a SM, encontramos prevalência de 45,6% (n=36) de SM. Os níveis de MDA foram significativamente maiores nas idosas com SM e os níveis de GSH foram positivamente correlacionados com a atividade da CAT e negativamente correlacionados com a pressão arterial diastólica (PAD) nas idosas com SM. Já nas idosas sem SM, o GSH correlacionou-se positivamente com o IMC e Circunferência abdominal (CA) e a atividade da CAT correlacionou-se positivamente com a
5
idade. Níveis de MDA foram negativamente correlacionados com a pressão arterial sistólica (PAS). No artigo 2, que correlacionou o estado nutricional com o estresse oxidativo, 57% (n=45) das idosas tinham sobrepeso. Não encontramos diferença significativa nos marcadores de estresse oxidativo entre os grupos em estudo. O teste de correlação de Pearson revelou uma correlação positiva entre os níveis de GSH e a atividade da CAT e um correlação negativa entre os níveis de GSH e os valores médios de PAD. Conclusão: Nossos achados sugerem que a SM está vinculada ao estresse oxidativo, demostrado pelos níveis de MDA estatisticamente mais elevados nas idosas com SM e correlação negativa entre a atividade da GSH e a PAD. Já o sobrepeso não foi relacionado com o estresse oxidativo. Estudos anteriores com idosos são controversos, visto que alguns estudos demonstram relação entre o excesso de peso e níveis de biomarcadores da oxidação de lipídios e outros não.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.universidadefranciscana.edu.br:UFN-BDTD/606
Date19 February 2018
CreatorsBolzan, Aline Gurski
ContributorsSchuch, Natielen Jacques, Santos, Maurício Beux dos, Moraes, Cristina Machado Bragança de
PublisherCentro Universitário Franciscano, Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida, UNIFRA, Brasil, Ciências da Saúde e da Vida
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional Universidade Franciscana, instname:Universidade Franciscana, instacron:UFN
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds