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Práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo peso

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Previous issue date: 2008 / Alimentar o recém-nascido de muito baixo peso de modo adequado é
fundamental tanto para garantir sua sobrevida, como para melhorar o seu
crescimento e desenvolvimento. No entanto, um elevado percentual desses bebês
desnutre durante a hospitalização logo nas primeiras semanas de vida. Justifica-se
então a importância deste tema, cada vez mais estudado e pesquisado por
profissionais da área, com a perspectiva de ajustar as melhores práticas alimentares
para otimizar o crescimento extra-uterino dessa população. Objetivos: revisar a
literatura a respeito das práticas alimentares em recém-nascidos de muito baixo
peso e dos fatores que interferem na restrição do crescimento extra-uterino, além de
apresentar, sob a forma de artigo original, pesquisa sobre as práticas alimentares
utilizadas em recém-nascidos de muito baixo peso e o peso destes aos 28 dias de
vida, de acordo com o uso dessas práticas. Métodos: revisão da literatura baseada
em pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PubMed,
utilizando-se os termos ¨recém-nascido prematuro¨, recém-nascido de muito baixo
peso , unidade de terapia intensiva neonatal , alimentação enteral , alimentação
parenteral , preterm infant , low birth weight infant , neonatal intensive care ,
enteral feeding e parenteral nutrition , além de pesquisa adicional em bancos de
dados de dissertações, teses e livros especializados. O artigo original foi
desenvolvido a partir de um estudo descritivo, tipo corte transversal, através da
análise de informações nos prontuários de recém-nascidos de muito baixo peso na
maternidade do Hospital Agamenon Magalhães, no período de 01/05/2005 a
31/05/2007. Resultados: a literatura revela que práticas alimentares potencialmente
melhores, como a nutrição parenteral e enteral precoces, o uso de leite materno e a
introdução de suplementos alimentares devem ser priorizados nesta população. Serviços em que foram implantadas estratégias alimentares baseadas em
conhecimentos científicos apresentaram melhores resultados em relação ao
crescimento extra-uterino dos neonatos. Na pesquisa realizada no Hospital
Agamenon Magalhães observou-se que um pequeno número dos neonatos
estudados iniciou a nutrição parenteral no primeiro dia de vida. A nutrição enteral foi
iniciada nas primeiras 48 horas, em um grande número de bebês, e
aproximadamente 90% dos neonatos tiveram alta em aleitamento materno exclusivo.
Constatou-se um grande número de bebês com inadequado crescimento aos 28
dias de vida. Algumas práticas nutricionais foram associadas à maior média de peso
aos 28 dias de vida, mas sem atingir o percentil 10 de peso aos 28 dias de vida na
curva de Fenton. Conclusão: na literatura científica mais atualizada, apesar de
ainda haver dúvidas nas estratégias alimentares para o recém-nascido de muito
baixo peso, já existem evidências de melhores resultados nutricionais e segurança
do seu uso. No Serviço onde foi realizado o estudo, práticas alimentares citadas na
literatura como potencialmente melhores ainda não são utilizadas de forma
sistemática, de modo a diminuir o percentual de restrição do crescimento extrauterino
aos 28 dias de vida

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9425
Date31 January 2008
CreatorsGonçalves Lucena Coutinho, Marlise
ContributorsWanick Sarinho, Silvia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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