Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo5377_1.pdf: 717934 bytes, checksum: 90b8efaaa2fafb95985c3bf8199e71fd (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / A pesquisa sobre formação continuada é recorrente nas discussões locais, nacionais e
internacionais. Este trabalho trata da Formação Continuada do docente da Faculdade de
Odontologia de Caruaru, onde também atuamos como professor há 38 anos. Parte da
concepção que os docentes têm dessa formação, como eles a percebem e qual o seu impacto
na construção/articulação/compartilhamento dos saberes docentes e como refletem sobre a
prática exercida. A formação continuada dentro de uma abordagem crítica, assumida em nosso
trabalho se distancia da atividade episódica e instrumental e se aproxima de uma visão
pedagógica coletiva em que a construção dos saberes se dá mediante uma prática social
histórica e contextualizada O referencial teórico do nosso estudo apóia-se numa concepção
crítico-progressista da educação e o referencial teórico é Giroux, Freire, Zalbaza, Schön,
Zeichner, Sacristan, Pimenta, Ghedin, Vygotsky e outros. O estudo foi realizado a partir de
diferentes procedimentos metodológicos, como a análise documental, questionários e
entrevistas semi-estruturadas e assim nos foi permitido uma aproximação com a realidade
investigada. Consideramos e contextualizamos o objeto investigado dentro de perspectiva
qualitativa, sem, contudo, relegar o dado quantitativo, quando ele foi necessário. A pesquisa
revelou que os nossos docentes não têm formação pedagógica e a formação continuada é
quem procura suprir esta lacuna, no entanto por ser episódica semestral fica muito a
desejar e pouca contribuição traz. Os professores/professoras constroem os saberes
necessários à docência universitária ao longo de suas experiências pessoais e profissionais, no
ambiente acadêmico ou não. Ressaltam, todos eles, a importância do compartilhamento dos
saberes e que aprendem com os mais experientes. Registram a necessidade de reuniões
periódicas e freqüentes para discussão, troca de experiência e reflexão coletiva sobre o fazer
pedagógico e que estas reuniões sejam encaradas pela Instituição de Ensino Superior como ato
pedagógico e, portanto, passível de remuneração. Ressaltam que a maior parte deles são
horistas e quase totalidade das horas trabalhadas na academia se dá em sala de aula, clínicas
ou horas burocráticas. Atividades de planejamento, reflexão sobre a prática educativa são
relegadas pela FOC. Reclamam também que as atividades de Formação Continuada, não são
consideradas atos pedagógicos remunerados. Concluímos, também, que uma Formação
Continuada, gestada numa deliberação coletiva dos docentes, pode ser promotora de uma
identidade e profissionalidade docente que aliado a uma freqüência de reuniões para discussão
e reflexão coletiva, pode levar nossos professores além de uma racionalidade técnica e se
aproximarem de uma epistemologia da práxis
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4506 |
Date | January 2006 |
Creators | OLIVEIRA FILHO, Renato Cabral de |
Contributors | MELO, Márcia Maria de Oliveira |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds