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Estudo da regulação do volume das células-tronco mesenquimais de geléia de Wharton

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Previous issue date: 2012 / CNPq; FACEPE / A regulação do volume celular é importante em vários processos fisiológicos. O fenômeno de
encolhimento e/ou inchaço celular provocado por alterações osmóticas são chamados de
aumento regulatório do volume (RVI) e diminuição regulatória do volume (RVD),
respectivamente. A RVD é o processo pelo qual as células recuperam o seu volume após terem
sido submetidas a um choque hipoosmótico. Esse processo deve-se a liberação de potássio e
cloreto através de canais e transportadores iônicos. Evidências indicam que os canais iônicos
têm importância fundamental na regulação do volume em células cancerosas e existe uma
relação entre a atividade dos canais iônicos e a proliferação celular. A proliferação celular é
uma propriedade fundamental tanto no crescimento tecidual como na reprodução celular.
Contudo, não há informações sobre os mecanismos de regulação do volume em células-tronco
mesenquimais. Neste trabalho, estudamos a participação dos canais e transportadores iônicos
envolvidos na RVD durante o choque hipoosmótico das células-tronco mesenquimais da geléia
de Wharton do cordão umbilical humano (hwMSCs). As hwMSCs foram isoladas de acordo
com a técnica de migração espontânea do explante e todo o protocolo foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da
Universidade Federal de Pernambuco. As hwMSCs foram cultivadas em meio DMEM
suplementado com 20% soro fetal bovino, 10% F-12, 100 U/ml de penicilina e 100 μg/ml de
estreptomicina. As culturas foram mantidas em atmosfera de 5% de CO2 a 37 °C. Nos
experimentos de RVD, as hwMSCs foram depositadas em uma cubeta acoplada ao um
microscópio invertido com um sistema de vídeo imagem, sendo submetidas inicialmente a um
choque hipoosmótico (300mOsm→200mOsm) por perfusão. A dinâmica de variação do
volume foi monitorada por 30 minutos e as imagens antes (300 mOsm) e durante o choque
hipoosmótico (200 mOsm) foram obtidas a cada minuto e analisadas usando o software ImageJ.
As hwMSCs foram submetidas aos seguintes inibidores de canais iônicos: ácido 5-nitro-2-(3-
fenilpropilamino) benzóico (NPPB), (canal de Cl-); tetraetilamônio (TEA), (canal de Kv);
glibenclamida (GB), (canal de Kir6.x); 4-aminopiridina (4-AP), (canal de Kv1, KCNA).
Adicionalmente, a RVD nas hwMSCs (5x106 cels/ml, viabilidade>85%) na ausência e presença
dos inibidores TEA e GB, foi monitorada através de um contador de células ViCell. A RVD
presente nas hwMSCs foi praticamente inibida por TEA (10mM), GB (100μM), 4-AP (5mM) e
NPPB (100μm), onde as células permaneceram com seus volumes aumentados durante 30
minutos, possivelmente pela modificação dos canais iônicos. Além da supressão do RVD, os
inibidores também influenciaram o volume atingido pelas células imediatamente após o choque
hipotônico (Vmáx) de forma diferenciada, indicando um bloqueio da entrada de água, sugestivo
de alteração no funcionamento das aquaporinas. Deste modo, concluísse que canais de potássio
dependentes de ATP e de voltagem, e, canais de cloreto participam no mecanismo da RVD nas
hwMSCs.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12700
Date31 January 2012
CreatorsALBERTIM, Gisely Juliane Barbosa de
ContributorsKRASILNIKOV, Oleg Vladimirovich, RODRIGUES, Cláudio Gabriel, SILVA, Márcia Bezerra da
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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