Return to search

“Por que Fanon? Por que agora?” : Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil

Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2016-09-13T13:45:47Z
No. of bitstreams: 1
TeseDMF.pdf: 10665716 bytes, checksum: d144d15c2f61e6d64bacc51ae4b60a27 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T19:23:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseDMF.pdf: 10665716 bytes, checksum: d144d15c2f61e6d64bacc51ae4b60a27 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-13T19:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseDMF.pdf: 10665716 bytes, checksum: d144d15c2f61e6d64bacc51ae4b60a27 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-13T19:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseDMF.pdf: 10665716 bytes, checksum: d144d15c2f61e6d64bacc51ae4b60a27 (MD5)
Previous issue date: 2015-09-03 / Não recebi financiamento / This paper discusses the different ways, uses and appropriations of the thought of Frantz
Fanon in Brazil between the 1950s and the present day. The study approaches Wynter (1999)
and Gordon (2015) to identify the perspective of sociogenesis the structural axis of fanoniano
theoretical status, and Hall (1996) and Sekyi-Otu (1996) to recognize the author's thought the
open joint and not completed theoretical and various political elements. From this evidence, it
argues that the legacy of Fanon is claimed differently by different theoretical aspects, and
sometimes conflicting. In Brazil, the reception of Fanon occurred under the influence of the
third Worldism revolutionary and its focus on Les Damnés de la terre. Providing both the
players connected to the left as readers more attuned to the black movement, a guided
appropriation the polarization between colonizer and colonized and affirmation of identity
(national or black) as opposed to colonization. But the contemporary period, marked by a
growing interest in the reflections of Fanon, is structured by a greater diversity of approaches
and theoretical focus, setting six sub-fields: 1.Estudos Postcolonial and the Diaspora; 2.
Negritude; 3. Decolonial; 4. Whiteness; 5. Psychology; 6. National Ethos. / Este trabalho discute os diferentes caminhos, usos e apropriações do pensamento de Frantz
Fanon no Brasil a partir da década de 1950. O estudo se aproxima das proposições de Wynter
(1999) e Gordon (2015) ao identificar na perspectiva da sociogênese o eixo estruturante do
estatuto teórico fanoniano, e de Hall (1996) e Sekyi-Otu (1996) ao reconhecer no pensamento
do autor a articulação aberta e não concluída de elementos teóricos e políticos diversos. A
partir dessa constatação, argumenta que o legado de Fanon será reivindicado de maneira
diversa por vertentes teóricas distintas e, por vezes, conflitantes. No Brasil, a recepção de
Fanon ocorreu sob a influência do terceiro-mundismo revolucionário, com o foco em Les
Damnés de la terre., propiciando, tanto aos leitores ligados à esquerda quanto aos leitores
mais afinados com o movimento negro, uma apropriação pautada pela polarização entre
colonizador e colonizado e pela afirmação de uma identidade (nacional ou negra) em
contraponto à colonização. Já o período contemporâneo, marcado por um crescente interesse
nas reflexões de Fanon, estrutura-se por uma maior diversidade de abordagens e focos
teóricos, configurando seis sub-campos: 1. Estudos Pós-coloniais e da Diáspora; 2
Negritude; 3. Decoloniais; 4. Branquitude; 5. Psicologia; 6. Ethos Nacional.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7123
Date03 September 2015
CreatorsFaustino, Deivison Mendes
ContributorsSilvério, Valter Roberto
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Sociologia, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0038 seconds