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Três defesas do externalismo epistêmico

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Previous issue date: 2010-09-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The purpose of this dissertation is to defend the position known in epistemic
literature as epistemic externalism. This position essentially consists in the thesis that some
of the features which determine when a belief is a case of knowledge or a case of justified
belief are external to the epistemic agent, i.e., they are not internal states of the agent, nor
need to be consciously accessed by him. We neither criticize any particular internalist
theory, nor advocate a particular externalist theory. Instead, we discuss three different topics
that work as a general motivation for adopting externalism. The option for these topics is
guided by an interest in naturalistic epistemology and in recent discussions of epistemology.
First, we discuss the use of cases the description of imaginary cases with the intent to
emphasize the intuition of a particular proposition or to show the counterintuitive
consequence of a theory in the debate between internalists and externalists. We try to
provide a sort of psychological diagnosis of the use of this intuitive tool and argue that the
literature on concepts psychology suggests an advantage for externalist theories. Second, we
discuss the contextualist approach about the skeptical paradox and its relation to conceptual
analysis. We argue that a semantic approach fails to solve the paradox and that the proper
understanding of its origin, and also an invariantist rejection of the contextualist approach,
provide a motivation to accept the externalist solution of the problem. At last, we deal with
John Pollock s criticism against externalism the idea that a proper naturalistic theory of
justification has to be internalist. We analyze whether his refutation really affects all form of
externalism, particularly, process reliabilism. We present Pollock s procedural theory of
epistemic norms, and discuss if the reasons he presents can actually refute process
reliabilism. We claim that the reasons presented do not really put Pollock s project in an
advantage. / A proposta deste trabalho é defender a posição conhecida na literatura epistemológica
como externalismo epistêmico. O externalismo epistêmico consiste essencialmente na
tese de que alguns dos fatores que determinam quando uma crença constitui um caso de conhecimento
ou um caso de crença justificada são externos ao agente epistêmico, i.e., não são
estados internos ao sujeito, nem precisam ser acessados conscientemente por ele. Nós não
atacamos nenhuma teoria particular do internalismo, ou mesmo defendemos uma teoria externalista
particular. Em lugar disto, discutimos três tópicos distintos que servem de motivação
geral para a adoção do externalismo. A escolha destes tópicos é guiada pelo interesse em
uma epistemologia naturalizada e em discussões recentes da epistemologia. Primeiro, nós
discutimos a utilização da análise de casos a descrição de casos imaginários com a intenção
de salientar a intuição de uma proposição particular ou mostrar a consequência antiintuitiva
de uma teoria no debate entre internalistas e externalistas. Nós tentamos fornecer
uma espécie de diagnóstico psicológico sobre o uso desta ferramenta intuitiva e argumentamos
que a literatura em psicologia de conceitos sugere um favorecimento a teorias externalistas.
Segundo, nós discutimos a abordagem contextualista sobre o paradoxo cético e sua
relação com a análise conceitual. Nós argumentamos que uma abordagem semântica falha
em resolver o paradoxo e que a compreensão adequada de sua origem, assim como uma rejeição
invariantista da posição contextualista, fornece uma motivação para aceitarmos a
solução externalista do problema. Por último, nós tratamos da crítica de John Pollock ao
externalismo, que consiste justamente na ideia de que uma teoria de justificação naturalista
adequada deve ser internalista. Nós analisamos se sua refutação realmente atinge toda forma
de externalismo e, em particular, o confiabilismo de processo. Nós apresentamos a teoria
procedimental de normas epistêmicas de Pollock e discutimos se as razões que ele apresenta
podem realmente refutar o confiabilismo de processo. Nós defendemos que as razões que
são apresentadas não colocam realmente o projeto de Pollock em vantagem.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5689
Date29 September 2010
CreatorsLopes, Arthur Viana
ContributorsQueiroz, Giovanni da Silva de, Abath, André Joffily
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPB, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1441514414422910841, 600, 600, 600, 600, -539602068144939234, -672352020940167053, 3590462550136975366

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