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O nonsense revisitado: a estética de ruptura de Edward Lear em diálogo com o contemporâneo de Renato Pompeu em Quatro-olhos

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Previous issue date: 2015-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation has as its aim to retrieve the concept of the nonsense genre
with the purpose of testing the hypothesis of a possible dialogue between
texts from two literary works of different characteristics and of different times:
Viagem numa peneira, by Edward Lear (1846), and Quatro-olhos, by
Renato Pompeu (1976). The studies carried out were able to ascertain that,
among the analyzed texts, there are traces that make possible not only to
bring the two closer together, but also to do a reinterpretation of the nonsense
genre in the context of the literary contemporaneity. In order to develop this
proposal, we have elected a few authors that give support to the analysis of
the fictional works, such as: Aristotle (2011) and Croce (1995), on genre;
Sewell (1952), Stewart (1978), Ede (1987) and Tigges (1988), on nonsense;
Huizinga (2010), on game; Watt (2010) and Lukács (2009) on novel;
Nikolayeva (2011), on illustration; Pignatari (2011) and Huxley (1948), on
poetry; and Agamben (2009), on the contemporaneity. Departing from a
historic conceptual recover, our attention is drawn to the perspective of
confirmation of the hypothesis about the nonsense literary genre, its
connection to the Victorian ages and the reverberations that the referred
genre has brought to our contemporaneity, and specially to the novel by
Renato Pompeu, leaving as credit the tendency for the fragmentation of the
narrative / Esta pesquisa tem por objetivo resgatar o conceito do gênero nonsense com
a finalidade de testar a hipótese de um possível diálogo entre textos de duas
obras de características e épocas distintas: Viagem numa peneira, de
Edward Lear (1846) e Quatro-olhos, de Renato Pompeu (1976). Os estudos
realizados permitem comprovar que, entre os textos analisados, existem
traços que possibilitam não apenas aproximá-los, mas também realizar uma
reinterpretação do gênero nonsense no contexto da contemporaneidade
literária. Para o desenvolvimento do trabalho, elegemos alguns teóricos que
dão suporte à análise das obras ficcionais, são eles: Aristóteles (2011) e
Croce (1995), sobre gênero; Sewell (1952), Stewart (1978), Ede (1987) e
Tigges (1988), sobre nonsense; Huizinga (2010), sobre o lúdico e o jogo;
Watt (2010) e Lukács (2009), sobre a teoria do romance; Nikolayeva (2011),
sobre a ilustração; Pignatari (2011) e Huxley (1948), sobre a poesia; e
Agamben (2009), sobre o contemporâneo. A partir de uma retomada
histórico-conceitual, nossa atenção volta-se para a perspectiva de
comprovação da hipótese sobre o gênero nonsense, sua ligação com a era
vitoriana e as reverberações que o referido gênero traz para a nossa
contemporaneidade e, em especial, para o romance de Renato Pompeu,
deixando como saldo a tendência para a fragmentação narrativa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14767
Date06 October 2015
CreatorsGranato, Fernanda Marques
ContributorsBastazin, Vera Lúcia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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