Return to search

A metapsicologia da voz e do ritmo: um estudo sobre a simbolização / A meta psychology of voice and rhythm: a study on symbolization

PARENTE JÚNIOR, Paulo Alves. A metapsicologia da voz e do ritmo: um estudo sobre a simbolização. 2017. 111f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-11-06T13:57:32Z
No. of bitstreams: 1
2017_dis_paparentejunior.pdf: 1186579 bytes, checksum: 6a3464e716cd05d8e807013298b2d970 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-07T18:53:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_dis_paparentejunior.pdf: 1186579 bytes, checksum: 6a3464e716cd05d8e807013298b2d970 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T18:53:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_dis_paparentejunior.pdf: 1186579 bytes, checksum: 6a3464e716cd05d8e807013298b2d970 (MD5)
Previous issue date: 2017 / A proposta desta pesquisa é elaborar uma reflexão sobre a simbolização, que é a conquista da palavra, através de uma investigação sobre as incidências da voz e do ritmo na teoria freudiana, também chamada de metapsicologia. A pergunta pelo papel da voz e do ritmo na simbolização primordial dispara este trabalho e recebe contornos a partir das problematizações psicanalíticas da constituição psíquica. O solo de onde parte a pesquisa são três textos que compõem a chamada era neurológica de Freud, mas que, aqui, são tomados, sem receio, como fundadores de valiosos aportes metapsicológicos. Destaca-se como, no âmago desses textos, Freud rompe com as teorias localizacionistas da época com suporte em seu pouco reconhecido interesse original pela linguagem e pelo sonoro. Primeiro, faz-se necessário girar nos polos representacionais da coisa e da palavra, para ali reconhecer uma dívida da palavra para com a voz, por sua impossibilidade de transliterar, transcrever e traduzir todos os elementos sensíveis da natureza corpórea da voz. Essa mesma impossibilidade que faz limite à ciência da língua constitui um incógnito poético musical para a psicanálise, que se interessa pelos defeitos constitutivos da língua. A simbolização, em Freud, não irá se aportar na aquisição de um conjunto positivo de signos, mas através de uma captura primordial pela melodia da voz materna. Freud introduziu no mundo uma teoria sobre a constituição psíquica em que pesa a urgência do auxílio do semelhante e a construção do psiquismo mediante a relação com um outro ser de linguagem. Ao apontar para o que se fundamenta no campo da alteridade, este trabalho também visa a acompanhar o percurso do próprio sujeito. O grito do bebê é o seu cartão de chegada ao mundo e, tão logo, convoca uma ligação comunicativa com o outro que será permeada por um ritmo presença-ausência. Para assinalar os desdobramentos simbólicos do ritmo, sua incidência sobre o recalque originário é tematizada especialmente a partir de Laplanche e Didier-Weill. A leitura de Didier-Weill conduz a pensar sobre o ritmo musical e sobre como sua insistência pode representar uma saída do estupor de uma sideração originária da lei. Assim, a música é abordada não em suas construções formais, mas como uma experiência que articula a nostalgia e a aposta no porvir, sendo assim, uma via de simbolização.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/27166
Date January 2017
CreatorsParente Júnior, Paulo Alves
ContributorsMartins, Karla Patrícia Holanda
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0014 seconds