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Previous issue date: 2015-06-17 / In this present study, we will try to show the ways the anthropophagy went through in Brazil since the colonizers arrival until the way we treat the subject nowadays throughout our society. For that, we will use the ethnographic reports and the explorers’ history chronicles from the centuries XIV and XV as the stydy parameter, where they detail the anthropophagy rituals seen in the new world. However, we will comply with the narratives which specifically observed the Tupinambá behaviour. The reports analysis will show us how the anthropophagy was seen and treated by the Europeans at the first moment. Then, we will try to show how the anthropophagy was lived by the Brazilian people and where this extinct religious tradition found space to survive into the brazilian culure and imagination. Since the period of colonization until today the anthropophagy handled a long and hard way, seen as an absurd animality as well as a cultural taboo, or something to be ignored, usually not well seen or misunderstood. We still have, into our collective unconscious, the same ideas the explorers had about cannibalism at the discovery period. In this study, we intend to bring up a new vision, show the other side, the indian version of anthropophagy, not as an act of animality but as an integral part of their religious life as well as a crucial part for the national identity formation. For that, we will use, as a method of analysis and support, the symbolic eliadian hermeneutics and the General Theory of the Imaginary, by Gilbert Durand. With those, we show where the sacred is, considering the indian anthropophagy rituals and also where the sacrad anthropophagy is in our society, demonstrating that the sentence “ We are all cannibals” by the French anthropologist Lévi-Straus perfectly fits the Brazilian profile, specially because the anthropophagy is still present whithin the Brazilians. / Pretendemos exponer en este trabajo los caminos tomados por la antropofagia en Brasil, desde la llegada de los colonizadores, hasta la manera en que tratamos este tema en nuestra sociedad. Para eso utilizaremos como parámetro de estudio los relatos etnográficos y las crónicas de historia de los exploradores del siglo XIV y XV, donde los conquistadores de los océanos relatan con detalles los rituales de antropofagia que sucedieron en el nuevo mundo. Sin embargo, en este trabajo nos vamos a fijar en las narraciones que observan el comportamiento específico de los Tupinambá de Brasil. El análisis de esos relatos de los exploradores nos traerá la forma primera como la antropofagia fue vista y representada, en la opinión de los Europeos. En el curso de nuestra investigación pretendemos mostrar como la antropofagia fue vivida por la población brasileña y donde esta tradición religiosa indígena “extinta” encontró espacio para poder sobrevivir en la cultura y en la imaginación del pueblo brasileño. Desde la colonización hasta hoy, la antropofagia ha recurrido un largo y difícil camino, pasando de una absurda animalidad hasta Tabú cultural, algo que prefieren ignorar. Siempre mal interpretada. Hoy en día llevamos en nuestro inconsciente colectivo la misma visión de canibalismo que tenían los grandes navegantes en la época del descubrimiento. En este trabajo se pretende traer una nueva visión, mostrar la otra cara, la versión indígena de la antropofagia no como un acto de animalidad, sino como una parte integral y fundamental de la vivencia “religiosa” de los indios, y como punto crucial para la formación de la identidad nacional. Por lo tanto, trataremos de este tema utilizando métodos de análisis a la hermenéutica simbólica Eliadiana y la Teoria Geral do Imaginario (TGI) de Gilbert Durand, como pilares de apoyo. Así vamos a demostrar donde se encuentra el sagrado en los rituales de antropofagia indígena y demostrar donde se encuentra la antropofagia sagrada en nuestra sociedad, demostrando que la frase “todos somos caníbales” del antropólogo Levi Strauss se adapta perfectamente en el perfil indemnizatorio de Brasil principalmente porque la antropofagia todavía está presente en la vida de los brasileños. / Pretendemos mostrar nesse trabalho os caminhos percorridos pela antropofagia no Brasil, desde a chegada dos colonizadores, até a forma como hoje tratamos desse assunto em nossa sociedade. Para tanto utilizaremos como parâmetro de estudo os relatos etnográficos e as crônicas de história dos navegadores do século XIV e XV, onde os desbravadores dos oceanos relatam com detalhes os rituais de antropofagia que aconteciam no novo mundo. Entretanto, nesse trabalho nos ateremos às narrativas que observam o comportamento específico dos Tupinambá do Brasil. A analise desses relatos dos navegadores nos trará a forma primeira como à antropofagia foi vista e retratada, na visão dos Europeus. No decorrer de nossa pesquisa pretendemos mostrar como a antropofagia foi vivida pela população brasileira e onde essa tradição religiosa indígena “extinta” encontrou espaço para poder sobreviver na cultura e no imaginário do brasileiro. Da colonização até os nossos dias a antropofagia percorreu um longo e difícil caminho, passando de uma absurda animalidade a Tabu cultural algo que se prefere ignorar. Sempre mal vista e mal interpretada. Hoje ainda carregamos em nosso inconsciente coletivo a mesma visão de canibalismo que tiveram os grandes navegadores na época do descobrimento. Nesse trabalho pretendemos trazer uma nova visão, mostrar o outro lado, a versão indígena da antropofagia não como um ato de animalidade, mas como parte integrante e fundamental da vivência “religiosa” dos índios, e como ponto crucial para a formação da identidade nacional. Para tanto trataremos desse tema utilizando com métodos de análise a hermenêutica simbólica Eliadiana e a Teoria Geral do Imaginário (TGI) de Gilbert Durand, como pilares de apoio. Para que possamos demostramos onde se encontra o sagrado nos rituais de antropofagia indígena bem como demostrar onde se encontra a antropofagia sagrada em nossa sociedade, utilizamos como método pesquisas bibliográficas, documentais e entrevistas, a compilação desse material nos possibilitou demostrar que a frase “somos todos canibais” do antropólogo francês Levi Strauss encaixa-se perfeitamente no perfil indenitário do Brasil principalmente por que a antropofagia ainda está presente na vivencia dos brasileiros.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/7891 |
Date | 17 June 2015 |
Creators | Lima, Tatiane Ribeiro de |
Contributors | Cavalcanti, Carlos André Macedo, Gnerre, Maria lúcia Abaurre |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões, UFPB, Brasil, Ciência das Religiões |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 6047474315569913571, 600, 600, 600, -4799279579162750721, -2134759983998029892 |
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