Estudos demonstram que estímulos discriminativos de maiores probabilidades de reforço mantêm respostas de observação. Por sua vez, estímulos que compartilham funções discriminativas podem compor uma classe funcional de estímulos. Em vista disso, esta pesquisa investigou se estímulos que compartilhavam funções discriminativas, ao formar classes funcionais, passariam a reforçar respostas de observação. Dez adultos foram expostos a um treino discriminativo simples simultâneo com dois conjuntos de quatro estímulos cada. Na sequência, de modo a estabelecer classes funcionais, foram realizadas quatro reversões de contingências com tentativas de teste (sonda). Durante todo o procedimento, os participantes usaram um equipamento de rastreamento ocular para mensurar suas respostas de observação. Os resultados mostraram que oito participantes aprenderam as discriminações; sete participantes mostraram formação de classes funcionais com pelo menos um dos conjuntos usados; e, para um participante, não houve formação de classes. A avaliação das respostas de observação mostrou que, para quatro participantes, estímulos que compuseram em classes funcionais passaram a manter correspondentemente respostas de observação, sugerindo que, ao se estabelecerem como classes de estímulos discriminativos, os estímulos passaram a exercer funções reforçadoras condicionadas para respostas de observação. Dessa forma, classes de estímulos discriminativos constituem-se, também, como classes de reforçadores condicionados / Studies have demonstrated that discriminative stimuli paired with high probabilities of reinforcement maintain observing responses in a higher rate than those stimuli paired with low probabilities of reinforcement or extinction. On the other hand, stimuli that share discriminative functions may become a functional stimulus-class. Considering this, the present research evaluated whether stimuli that share discriminative functions by becoming a functional class would also acquire a reinforcing function for observing responses. Ten adults were submitted to a simple simultaneous discriminative training with two sets of four stimuli each. Then, to establish functional classes, four contingency reversals with test trials were conducted. Throughout the procedure, participants observing responses were measured with an eye-tracker device. Eight participants learned the discriminations. Seven participants showed evidence of functional class formation for at least one of the sets used, and one participant showed no evidence of functional class formation. Observing measures showed that the stimulus-set that became functional classes for four participants also maintained their observing responses. These data suggest that, when a set of stimuli becomes a discriminative stimulus-class, the stimuli in the set acquire conditioned reinforcement functions for observing responses. This evidence suggests that discriminative stimulus-classes are classes of conditioned reinforcers
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-22112013-123707 |
Date | 12 July 2013 |
Creators | Ramos, Diana Catalina Serrano |
Contributors | Tomanari, Gerson Aparecido Yukio |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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