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Os descaminhos da estrada: a organização do trabalho dos caminhoneiros no porto de Santos

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araujo_ph_me_mar.pdf: 1885064 bytes, checksum: 3b53d96f12ef738d3d1bbe13db905059 (MD5) / Este estudo tem por objetivo analisar as condições objetivas e subjetivas da dinâmica associativa presente na organização do trabalho dos caminhoneiros no Porto de Santos a partir de um estudo de caso realizado na Associação Comercial de Transportadores Autônomos (ACTA) e no Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas a Granel (SINDGRAN). As entidades pesquisadas surgem em meados da década de 1980 e início dos anos 1990 como produto da resistência dos caminhoneiros diante do crescimento das empresas de transporte no transporte rodoviário e de sua tendência à monopolização da distribuição de cargas. Esse contexto foi compreendido mundialmente no conjunto das mudanças tecnológicas e organizacionais engendradas no processo de trabalho na década de 1970 e da implantação do neoliberalismo, processo que no Brasil tardiamente mesclou formas diferentes, mas não antagônicas do fordismo/taylorismo e toyotismo. Entretanto, dado a particularidade do trabalho do caminhoneiro, condição que remete a inserção desses sujeitos no processo de produção capitalista brasileiro, coube apontar como se manifestou a precarização nesse setor: que tipo de terceirização, como as inovações tecnológicas e organizacionais foram apropriadas e que implicações objetivas e subjetivas impuseram à categoria de trabalhadores em questão. Tal processo, carregado de contradições, impõe avanços e limites nas formas de organização econômica e política dos caminhoneiros, ao mesmo tempo em que é moldado pela pressão que esses sujeitos exercem. Assim, buscamos apontar como breves indicações as manifestações da questão da classe e da consciência de classe nessa categoria. / This study aims to analyze the objective and subjective conditions of associative dynamics present in the organization of the work of truckers at the Port of Santos from a case study conducted at the Commercial Association of Autonomous Transporters (ACTA) and the Union of Road Transporters Autonomous Bulk Cargo (SINDGRAN). The entities surveyed appear in the mid-1980s and early 1990s as a product of the resistance of the truckers before the growth of transport companies in road transport and its tendency to monopolize the distribution of loads. This context was understood throughout the world of technological and organizational changes engendered in the work process in the 1970s and the implementation of neo-liberalism, a process which later merged in Brazil in different ways, but not antagonistically Fordism/Taylorism and Toyotism. However, given the particularity of the work of the truckers, a condition that refers to the insertion of these subjects in the process of capitalist Brazilian production, it is important to show the precarious conditions in this industry: what kind of outsourcing, such as technological and organizational innovations were appropriate and what objective and subjective implications were imposed to the category of workers concerned. This process, fraught with contradictions, requires advances and limits in the forms of economic and political organization of the truckers while it is also shaped by the pressure that these guys men perform. From this point, we would like to remind the peculiarities of class and class consciousness in this category.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/88731
Date12 April 2010
CreatorsAraújo, Paula Hypólito [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Alves, Giovanni Antonio Pinto [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format283 f. : il. color.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1

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