Return to search

A tradição romântica na construção das imagens na poesia de Cecília Meireles.

Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-14T17:25:25Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Eunice Freire.pdf: 333413 bytes, checksum: 436753f19952a970afb5626294e1047f (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-06-04T16:51:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao Eunice Freire.pdf: 333413 bytes, checksum: 436753f19952a970afb5626294e1047f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T16:51:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Eunice Freire.pdf: 333413 bytes, checksum: 436753f19952a970afb5626294e1047f (MD5)
Previous issue date: 2005 / A presente dissertação tem como objetivo estudar a lírica de Cecília Meireles (1901-1964) a partir da hipótese de que a autora é herdeira do Romantismo. Uma argumentação favorável a esta tese é o fato de Cecília Meireles ter se distanciado da vertente modernista revolucionária de seu tempo, preferindo as fontes tradicionais românticas como motivação para a sua poesia. Tomamos como objeto de estudo, a obra poética Viagem, livro-chave na obra da escritora, prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras de 1938 e publicado em Lisboa, em 1939. Em Viagem, o poeta revela o cantar subjetivo, reflexivo, meditativo e nostálgico que é facilmente encontrável na poesia romântica do século XIX. A adesão a moldes tradicionais engendra a musicalidade, harmonia formal e organização equilibrada e deixa patente a preocupação estilística que abre caminho para a riqueza temática da lírica de Cecília Meireles. As imagens poéticas derivam do repertório do Romantismo: “noite”, “estrelas”, “vento”, “flor”, “tempestade”, e ainda outras ligadas ao instantâneo, ao fugaz , ao ilusório e ao sonho, que compõem o universo de temas da poesia ceciliana de raiz romântica. No modernismo brasileiro, Cecília Meireles engajou-se à vertente conservadora, ligada à revista Festa, que buscava a renovação da literatura brasileira, mas não abria mão das heranças culturais. Acolhia os recursos da métrica e do verso livre decadentista, distanciando-se das propostas da vanguarda modernista da Semana de Arte Moderna de 1922. Dessa forma, é possível entender o perfil da poesia de Cecília Meireles, entre o modernismo e a herança da tradição romântica, acenando com os dilemas do homem moderno e manejando os metros tradicionais e produzindo uma obra relevante para as letras nacionais, sendo considerada uma das maiores expressões do cânone literário brasileiro do século XX. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/11599
Date January 2005
CreatorsFreire, Eunice Rocha
ContributorsTelles, Lígia Guimarães
PublisherPrograma de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFBA
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0015 seconds