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Deficiência de vitamina D em indivíduos HIV-positivos expostos ou não a esquemas antirretroviraisum estudo transversal

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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A deficiência de vitamina D é uma condição subdiagnosticada e geralmente não aventada como alvo de investigação laboratorial por parte dos clínicos. Estima-se que em torno de 36% dos adultos saudáveis e 57% dos pacientes internados apresentem algum grau de deficiência de vitamina D. A prevalência elevada desta deficiência deve-se aos polimorfismos dos genes implicados na resposta à vitamina D, baixa exposição solar, interações medicamentosas e aspectos nutricionais. A aplicação das pesquisas relacionadas à vitamina D e AIDS se baseia em possíveis usos na redução da transmissibilidade, redução da progressão clínica, interações medicamentosas, redução na incidência de infecções, neoplasias, doenças autoimunes e queda da mortalidade geral. Este estudo visa obter a prevalência da deficiência de vitamina D entre em pacientes com diagnóstico de infecção pelo HIV acompanhados em um grande ambulatório de referência no município do Rio de Janeiro, avaliar a associação do uso de antirretrovirais e deficiência de vitamina D, associação entre a contagem de linfócitos TCD4+ e a deficiência de vitamina D, associação entre a carga viral plasmática do HIV e a deficiência de vitamina D e realizar a análise estatística dos dados utilizando técnicas descritivas e exploratórias. Dos pacientes estudados, um total de 91 (72,8%) apresentou deficiência de vitamina D, definida por concentração plasmática inferior a 32 ng/dL
O grupo foi classificado categoricamente em deficiência grave, com valores inferiores a 10 ng/dL (5 indivíduos), deficiência moderada, entre 10-19 ± (36 indivíduos), deficiência leve, 20-31 ng/dL (50 indivíduos) e suficiência, maiores ou iguais a 32 ng/dL (34 indivíduos). Não foi encontrada associação entre as concentrações plasmáticas de vitamina D e as variáveis idade, sexo, tempo de diagnóstico, tempo de uso de terapia antirretroviral, carga viral plasmática do HIV e esquema antirretroviral atual. Através de regressão linear, foi encontrada uma tendência de associação entre a concentração plasmática de vitamina D e a contagem de linfócitos T CD4+ de maneira inversamente proporcional (R2 = 0,029; p = 0,058). Houve correlação estatisticamente significativa entre o tempo acumulado de uso de efavirenz e a concentração plasmática de vitamina D de forma inversamente proporcional (R² = 0,071 e p = 0,03). Quando utilizado o teste T para comparação entre médias entre os usuários de TARV (VDmédia = 25,91 + 12,226) e os virgens de tratamento (VDmédia = 29,71 + 12,141), não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p = 0,2). Este estudo sugere que a deficiência de vitamina D entre os pacientes com a infecção pelo HIV pode estar associada ao tempo acumulado de uso de efavirenz / The
vitamin D deficiency is an
underdiagnosed condition and generally not
investigat
ed
by the clinical laboratory. It is estimated that around 36 % of
healthy adults and 57 % of hospitalized patients in the U.S. have some degree
of vitamin D
defiency
. The high prevalence of this
conditi
on
is due to
polymorphisms of genes involved in the response to vitamin D, low sun
exposure, drug interactions
,
and nutritional
aspects.
The application of research
related to vitamin D and AIDS is based on possible uses
:
reduc
tion in
transmission,
reduct
ion in clinical progression, drug interactions,
reduced
incidence of infections,
malignancies,
autoimmune diseases
,
and decreased
overall
mortality.
This study aims to determine the prevalence of vitamin D
deficiency among patients diagnosed w
ith HIV infec
tion followed at a
great
reference outpatient clini
c in the city of Rio de Janeiro
,
assess the association
between use of antiretroviral drugs and vitamin D deficiency
,
association
between CD4 + lymphocyte count and vita
min D
, between plasma HIV vira
l
load
and vitamin D deficiency,
and perform statistical analysis of the data using
descriptive and exploratory
techniques.
Of the patients studied,
a total of 91
(
72.8 %) had
vitamin D defiency
, defined as plasma concentration below 32 ng /
dL.
The group was ra
ted categorically in severe d
efiency
with less
than 10 ng /
dL (5 subjects),
moderate
d
efiency , between 10
-
19 ± (36 subjects
) , mi
ld
d
efiency, 20
-
31 ng / dL (50 individuals
)
,
and sufficiency
,
greater than or equal
to
32 ng / dL (34 individuals
) . No assoc
iation was found between plasma
concentrations of vitamin D and the variables
age,
sex,
time since diagnosis
,
duration of use of antiretroviral
therapy, plasma HIV viral load
,
and
current
antiretroviral regimen
.
Using l
inear regression, a trend for associa
tion was found
between the plasma concentration of vitamin D and T CD4 + lymphocytes
in a
inversely
proportional manner
(R2 = 0.029, p = 0.058). There was a statistically
significant correlation between the cumulative usage time
of
efavirenz
and
plasma con
centrations of vitamin D
in a
inversely proportional
manner
(R ² =
0.071 and p = 0.03).
When used the T test to compare means between HAART
users (12,226 + VDmédia = 25.91) and naïve (VDmédia = 29.71 + 12.141), no
statistically significant difference
was f
ound
(p = 0.2
)
.
This study suggests that
vitamin D deficiency among patients with
HIV infection
may be
associated
to the
accumulated time
use
of efavirenz

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12120
Date January 2014
CreatorsSilva, Guilherme Almeida Rosa da
ContributorsSilva, Walter de Araújo Eyer, Ferry, Fernando Raphael de Almeida, Bóia, Márcio Neves, Suárez Mutis, Martha Cecília, Costa, Filipe Aníbal Carvalho
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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