Return to search

Fatores de risco para hanseníase em portadores de HIV e AIDS em áreas de alta endemicidade na Amazônia

Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-04-25T22:33:26Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FatoresRiscoHanseniase.pdf: 1023919 bytes, checksum: 082cc432413ee4638dad7f1b557d9182 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-04-29T17:26:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FatoresRiscoHanseniase.pdf: 1023919 bytes, checksum: 082cc432413ee4638dad7f1b557d9182 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-29T17:26:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_FatoresRiscoHanseniase.pdf: 1023919 bytes, checksum: 082cc432413ee4638dad7f1b557d9182 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Em um país onde a hanseníase é endêmica e onde a infecção pelo HIV continua expandindo-se e interiorizando-se, espera-se encontrar um aumento da prevalência de indivíduos convivendo simultaneamente com hanseníase e HIV/aids. Com o objetivo de identificar fatores de risco para a hanseníase em portadores de HIV/aids e descrever aspectos clínicos e epidemiológicos, realizou-se um estudo de caso controle envolvendo 33 pacientes co-infectados (HIV/hanseníase) e 90 controles (HIV/aids sem hanseníase). Na amostra estudada o sexo masculino foi mais freqüente tanto nos coinfectados quanto nos controles, prevaleceram jovens e adultos jovens em ambos os grupos, Belém foi a área de procedência mais freqüente entre co-infectados e controles, não houve diferença entre renda familiar de co-infectados e controles, os pacientes co-infectados apresentavam-se, em sua maioria, no estágio de aids com grande oscilação de células CD4 periféricas. As formas clínicas mais freqüentem ente encontradas, entre os co-infectados, foram as paucibacilares, sendo a média de células CD4+ no sangue periférico significativamente maior no grupo de co-infectados. Os prováveis fatores de risco para hanseníase relacionados à infecção pelo HIV (situação clínica, situação de imunodeficiência laboratorial e co-morbidades com outras micobacterioses) não foram estatisticamente significantes. Os fatores de risco para hanseníase já descritos na literatura, tais quais contatos intradomiciliares e antecedentes familiares de hanseníase, demonstraram ser significativamente os fatores de risco para a hanseníase em indivíduos com HIV/aids, aumentando em 45 vezes e 21 vezes, respectivamente, a chance de adoecer do mal de Hansen. A recidiva não se configurou como fator de risco para a Hanseníase em pacientes HIV/aids. A maioria dos coinfectados apresentaram sinais e sintomas de hanseníase 6 meses após o inicio da TARV, confirmando estudos anteriores que sugerem ser a hanseníase uma doença associada à reconstituição imunológica no paciente portador de HIV/aids. Estudos subseqüentes fazem-se necessários para complementar este e os anteriores sobre esta tão intrigante e desafiante co-infecção. / In a country where leprosy is endemic and where HIV infection is still expanding and
interiorizando is expected to find an increase in the prevalence of individuals living
with both leprosy and HIV / AIDS. Aiming to identify risk factors for leprosy in people
with HIV / AIDS and describe clinical and epidemiological aspects, there was a case
control study involving 33 patients co-infected (HIV / leprosy) and 90 controls (HIV /
AIDS without leprosy). In the sample studied the male was more frequent in both the
co-infected as in controls, prevailed youth and young adults in both groups, Belém
was the most frequent area of origin between co-infected and controls, there was no
difference between family income of co-infected and controls, the co-infected patients
presented with their majority in the AIDS stage with great oscillation of peripheral
CD4 cells. The clinical forms most often found among those co-infected, were the
paucibacillary, with the average of CD4+ cells in peripheral blood significantly higher
in the group of co-infected. The probable risk factors for leprosy related to HIV
infection (clinical situation, state of immunodeficiency laboratory and co-morbidity
with other mycobacteriosis) were not statistically significant. Risk factors for leprosy
already described in the literature, such as contacts intradomiciliares and family
history of leprosy, have been shown to be significantly the risk factors for leprosy in
individuals with HIV / AIDS, increasing by 45 times and 21 times respectively, the
chance of becoming ill from evil of Hansen. Most co-infected showed signs and
symptoms of leprosy 6 months after the start of HAART, confirming previous studies
that suggest leprosy to be a disease associated with immune reconstitution in patient
with HIV / AIDS. Subsequent studies are needed to complement to this and previous
on this so intriguing and challenging co-infection.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/3762
Date15 July 2008
CreatorsMONTEIRO, Ronaldo Costa
ContributorsXAVIER, Marília Brasil
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, UFPA, Brasil, Núcleo de Medicina Tropical
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0261 seconds