A VigilÃncia em SaÃde do Trabalhador da Ãrea da saÃde busca investigar o modo como esses profissionais estÃo se prevenindo das doenÃas e a que riscos ocupacionais estÃo expostos, com destaque para o risco biolÃgico. Nos serviÃos de saÃde, as equipes devem realizar uma prÃtica clÃnica segura, adotando os preceitos atuais de controle de infecÃÃo. Dentre os meios de proteÃÃo, a vacinaÃÃo e o uso de barreiras fÃsicas sÃo prioritÃrios. No contexto da AtenÃÃo PrimÃria à SaÃde, pode-se considerar que os profissionais da saÃde bucal estÃo mais expostos aos microorganismos presentes nos fluidos corpÃreos dos pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de proteÃÃo vacinal e fÃsica, mediante o uso de Equipamentos de ProteÃÃo Individual, dos profissionais da odontologia atuantes, em sua maioria, nas equipes de saÃde da famÃlia de Fortaleza-CearÃ. Caracterizou-se como descritivo e transversal, de abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista estruturada com aplicaÃÃo de um formulÃrio Ãs categorias: cirurgiÃo-dentista; auxiliar e tÃcnico de saÃde bucal, totalizando 230 profissionais entrevistados. A amostragem foi do tipo aleatÃrio. Os dados coletados foram submetidos à anÃlise estatÃstica, utilizando-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS v.17.0). Os resultados encontrados foram: 85,2% dos participantes eram do sexo feminino, 60% estavam na faixa de idade atà 40 anos e 58,3% eram casados. 91,7% dos participantes receberam as trÃs doses da vacina para hepatite B; 53% realizaram o exame anti-HBs para comprovar imunidade, com resultado reagente em 41,3% dos profissionais. A cobertura da vacina dupla ou trÃplice viral foi de 83,5%; e 75,6% dos participantes estavam com a vacina dT ou dTp/dTpa atualizadas. Apenas 4,8% dos profissionais se vacinaram contra a varicela, porÃm 89,5% dos nÃo-vacinados estavam imunizados por histÃria pregressa da doenÃa. 76,3% haviam recebido o reforÃo da vacina contra a influenza. Para todas as doenÃas, encontrou-se uma quantidade de pessoas possivelmente suscetÃveis. O fator negativo impeditivo para a vacinaÃÃo mais presente nos relatos dos profissionais foi o esquecimento (28,1%). Observou-se, ainda, que mais da metade dos participantes (57,4%) jà sofreu acidente de trabalho com material biolÃgico. Os Ãculos de proteÃÃo, o avental descartÃvel e as luvas grossas foram as barreiras que tiveram menor relato de uso clÃnico. Concluiu-se que à preciso lanÃar mÃo de estratÃgias de educaÃÃo para se alcanÃar um patamar ideal de plena consciÃncia entre os trabalhadores pÃblico-alvo desta pesquisa no que diz respeito à imunizaÃÃo e outros meios de proteÃÃo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:11447 |
Date | 25 August 2016 |
Creators | Maria Luiza Rocha Barreto de Carvalho |
Contributors | Jocileide Sales Campos, Neiva Francenely Cunha Vieira, Maria Eneide LeitÃo de Almeida |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-graduaÃÃo em SaÃde da FamÃlia (MPSFUFC - AssociaÃÃo ampla com a FIOCRUZ), UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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