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Marx e o imperativo da mais-valia

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Previous issue date: 2010 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obra de Karl Marx é um complexo orgânico cuja a categoria central é o trabalho. O trabalho funda o ser social e estabelece mediações que remetem para além de si, num desenvolvimento contínuo que impulsiona a humanidade a um desenvolvimento omnilateral, isto é, em todas as suas dimensões, um desenvolvimento que abrange todas as necessidades reais do ser humano. O
desenvolvimento do complexo de relações geradas pelo trabalho, designadas como forças produtivas, foi exponencialmente ampliado pelo modo de produção do capital, no entanto, o capital dissocia o trabalhador de seus meios de produção, de maneira que a evolução das forças produtivas não reflete o desenvolvimento das propriedades verdadeiramente humanas. Isto acontece porque o capital possui como necessidade sociometabólica acumular-se e expandir-se initerruptamente, fenômeno só alcançado com a extração do sobretrabalho do trabalhador, que consiste no prolongamento da duração da jornada de um mesmo processo de trabalho, ou seja, um dispêndio excessivo da força de trabalho, uma exploração do trabalhador, denominado de mais-valia. É este movimento que gera um excedente sobre o valor original investido pelo capitalista, que altera na esfera da circulação a grandeza de seu valor. O trabalho excedente ou sobretrabalho que produz a maisvalia é um imperativo ou uma imposição objetiva do capital, sem esta não há continuidade no ciclo capitalista de produção. A produção da riqueza, sob o regime do capital, revela sempre seu par, a produção da miséria absoluta para a maioria esmagadora da humanidade. Enquanto as relações de produção forem mediadas pelo imperativo da extração da mais-valia, o capital resiste e contraria todas as teses a respeito de um “capitalismo humanitário”, pois a mais-valia é a essência da exploração, da dominação e da opulência do capital às custas do trabalhador. Portanto, só poderá haver uma verdadeira satisfação das necessidades humanas com a superação da mais-valia que garante a valorização do capital, isto significa que se para o capital é imperativo a apropriação constante da mais-valia, para a humanidade é imperativo a emancipação do capital, isto significa, uma radical transcendência da divisão hierárquica do trabalho e a superação completa de todas as relações do capital. / The work of Karl Marx is an organic complex whose central category iswork. The study founds and establishes a social mediations that refer beyond itself, in a continuous development that drives humanity to a omnilateral development, that is, in all its dimensions, a development that covers all the real needs of human beings. The development of the complex of relations generated by the work, known as the productive forces, was exponentially amplified by the method of production of capital, however, the capital decouples the worker of his means of production, so that the development of productive forces does not reflect the development of the properties are truly human. This is because the capital has as sociometabolic need to accumulate and expand uninterrupted, a phenomenon only reached with the extraction of surplus labor of workers, which is the extension of the duration of the journey of a single work process, an excessive expenditure workforce, a farm worker, called surplus value. It is this movement that generates a surplus on the original amount invested by the capitalist amending the sphere of circulation the greatness of its value. The surplus labor and surplus labor which produces surplus value is an imperative or an imposition objective of capital, without which there is continuity in the capitalist cycle of production. The production of wealth, under the regime of capital, always reveals its pair, the production of absolute misery for the overwhelming majority of humanity. While the relations of production are mediated by the imperative of extraction of surplus value, capital resists and contradicts all the arguments about a "humane capitalism", because the added value is the essence of exploitation, domination and opulence of capital at the expense of the worker. So there will only be a real satisfaction of human needs to overcome the added value that ensures the recovery of capital, this means that if the capital is imperative for the constant appropriation of surplus value, it is imperative for humanity's emancipation capital, this means a radical transcendence of the hierarchical division of labor and complete overcoming of all relations of capital.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/4353
Date26 February 2010
CreatorsSILVA, Christiane Pimentel e
ContributorsNASCIMENTO, Nádia Socorro Fialho
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, UFPA, Brasil, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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