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Condições de saúde, de trabalho e modos de vida de policiais militares: estudo de caso na Cidade do Recife - PE / Work wealth conditions and lifestyles of military police officers: a case study in the city of Recife - PE

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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Devido à complexidade do trabalho que o policial exerce atualmente, o desgaste no trabalho e suas condições de saúde são questões pouco estudadas e motivos desta investigação. O objetivo geral deste estudo foi analisar as condições de saúde, de trabalho e os modos de vida e identificar possíveis inter-relações em policiais militares de um centro urbano. Caracterizando-se como um estudo de caso com uma abordagem epidemiológica de corte transversal. O caso compreendeu 288 policiais militares (PMs) do Comando de Policiamento da Capital, Recife-PE. Os dados coletados mediante questionário semi-estruturado (contendo informações: biosociodemográficas, dos modos de vida e das condições de trabalho e de saúde). O projeto deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do CPqAM/FIOCRUZ. A análise dos dados foi realizada com utilização de ferramentas de informática (Microsoft Excel e pacote estatístico SPSS-8.0 para Windows), aplicados os procedimentos da estatística descritiva e análises de associações de qui-quadrado e regressão logística (p0,05). Nos resultados: a maioria apresentou sobrepeso/obesidade (70 por cento), três ou mais queixas de saúde (60 por cento), um ou mais diagnósticos médico (72 por cento). No entanto, grande parte percebeu a saúde como positiva (66 por cento). No estilo de vida, identificaram-se: 12 por cento como fumantes, 17 por cento com suspeita de abuso de bebidas alcoólicas, 73 por cento como insuficientemente ativos e 42 por cento se envolviam em conflitos de forma freqüente ou às vezes / A maior parte está na profissão há um longo período (maior ou igual à 18 anos; 54 por cento) e com uma carga de trabalho excessiva (maior ou igual à 48 hora/semana; 57 por cento). O trabalho foi classificado como predominantemente insatisfatório nas demandas físicas, psicológicas e no suporte social dos superiores. O mais importante modelo de associação revelou como condicionantes da percepção da saúde de maior risco (negativa): a idade acima de 39 anos (OR=2,70), a cor da pele branca/amarela (OR=0,29), o envolvimento em conflitos (OR=2,48), o baixo nível de atividades físicas (OR=3,30), o trabalho fora da instituição (OR=2,33), a carga horária de trabalho maior ou igual à 48 horas/semana (OR=2,40) e a baixa satisfação com o trabalho na Polícia (OR= 2,55). Nas conclusões: os aspectos da organização do trabalho relativos às cargas excessivas, o nível insuficiente de atividades físicas, o freqüente envolvimento em conflitos e a idade acima de 39 anos foram as principais vulnerabilidades à saúde e os elementos mais importantes para a percepção coletiva de risco para a saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/10459
Date January 2009
CreatorsFerreira, Daniela Karina da Silva
ContributorsAugusto, Lia Giraldo da Silva, Lima, Maria Luisa Carvalho de, Cesse, Eduarda Ângela Pessoa, Acioli, Moab Duarte, Nahas, Markus Vinicius, Augusto, Lia Giraldo da Silva
PublisherCentro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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