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Feiras livres : cidades de um s? dia, aprendizados para a vida inteira

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Previous issue date: 2012-02-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / La tesis problematiza constelaciones creativas de saberes marcados por m?ltiples subjetividades en un espacio singular de las ciudades: la feria libre. Lugar de cambios financieros, pero tambi?n afectivos, simb?licos y m?ticos, ese espacio se mantiene al lado de los lugares comerciales as?pticos y climatizados como son los supermercados e hipermercados de los espacios urbanos y de las metr?polis. Las ferias, por su car?cter itinerante y sus personajes n?mades modernos, son capaces de suscitar m?ltiples observaciones, divagaciones, afecciones y construcci?n de conocimientos. En la feria libre del barrio de Alecrim en la ciudad de Natal-RN/Brasil, principal contexto de referencia de esta investigaci?n, en medio de tantos est?mulos movilizadores de los ?rganos de los sentidos, salta a los ojos el elevado contingente de ni?os y adolescentes ejerciendo las m?ltiples actividades laborales. En Brasil el trabajo infantil es encajado en prohibiciones prescritas por leyes que recubren singularidades. Sin la pretensi?n de negar la importancia de tales convenciones y reglas, las reflexiones aqu? puestas ultrapasan las amarras homogeneizantes del discurso oficial instituido de prohibici?n, problematizando a partir de la feria la idea de una ca?tica y pulsante aula al aire libre en la cual se construyen saberes m?s pr?ximos de una l?gica del sensible (Claude L?vi-Strauss). La feria es un laboratorio de construcci?n de conocimientos pertinentes (Edgar Morin), aquellos que religan fen?meno y contexto sin oponer manipulaci?n y tiempo real de aplicabilidad de los saberes construidos. En esa escuela sin paredes, puertas, ventanas, cuadros negros o programas, los saberes de la tradici?n (Concei??o Almeida) son probados y compartidos por ni?os y adolescentes que viven constantemente con un tipo de cambio de bienes y palabras en permanente construcci?n. En los puestos de la feria y para m?s all? de ellos encontramos sujetos h?bridos (Bruno Latour) que se estructuran por medio de mecanismos creativos capaces de hacerlos navegar en las incertidumbres ca?ticas de sus vidas. Los aprendizajes de la feria fueron o son la pulsi?n de reinvenci?n de esos sujetos aparentemente encarcelados en el conformismo como fatalidad ?ltima, portadores de historias embarazadas de simbolog?as tristes y felices que exponen la cara de un humano en permanente combusti?n, construcci?n e incertidumbre / A presente disserta??o problematiza constela??es criativas de saberes marcados por m?ltiplas subjetividades em um espa?o singular das cidades: a feira-livre. Lugar de trocas comerciais, mas tamb?m afetuais, simb?licas e m?ticas, esse espa?o se mant?m ao lado dos estabelecimentos mercantis ass?pticos e climatizados como s?o os supermercados e hipermercados dos espa?os urbanos e das metr?poles. As feiras, por seu car?ter itinerante e seus personagens n?mades modernos, s?o capazes de suscitar m?ltiplas observa??es, divaga??es, afec??es e constru??o de conhecimentos. Na feira livre do bairro do Alecrim na cidade de Natal, nordeste do Brasil, principal contexto de refer?ncia desta pesquisa, em meio a tantos est?mulos mobilizadores dos ?rg?os dos sentidos, salta aos olhos o elevado contingente de crian?as e adolescentes exercendo as mais diversas atividades laborais. No Brasil o trabalho infantil ? enquadrado em proibi??es prescritas por leis que recobrem singularidades. Sem a pretens?o de negar a import?ncia de tais conven??es e regras, as reflex?es aqui colocadas ultrapassam as amarras homogeneizantes do discurso oficial de proibi??o, problematizando a partir da feira a id?ia de uma ca?tica e pulsante sala de aula ao ar livre na qual se constroem saberes mais pr?ximos de uma l?gica do sens?vel (Claude L?vi-Strauss). A feira ? um laborat?rio de constru??o de conhecimentos pertinentes (Edgar Morin), aqueles que religam fen?meno e contexto sem opor manipula??o e tempo real de aplicabilidade dos saberes constru?dos. Nessa escola sem muros, portas, janelas, quadros-negros ou programas, os saberes da tradi??o (Concei??o Almeida) s?o experimentados e compartilhados por crian?as e adolescentes que convivem diuturnamente com um tipo de troca de bens e palavras em permanente constru??o. Nas bancas da feira e para al?m delas encontramos sujeitos h?bridos (Bruno Latour) que se estruturam por meio de mecanismos criativos capazes de faz?-los navegar nas incertezas ca?ticas de suas vidas. Os aprendizados da feira foram ou s?o a puls?o de reinven??o desses sujeitos aparentemente encarcerados no conformismo como fatalidade ?ltima, portadores de hist?rias gr?vidas de simbologias tristes e felizes que exp?em a face de um humano em permanente combust?o, constru??o e incerteza

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/13659
Date08 February 2012
CreatorsLucena, Thiago Isaias N?brega de
ContributorsCPF:05676169400, alineguimaraes@hotmail.com, Almeida, Maria da Concei??o Xavier de, CPF:27708802415, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4, Oliveira, Josineide Silveira de, CPF:28230264449, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796363D5, Germano, Jos? Willington
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais, UFRN, BR, Desenvolvimento Regional; Cultura e Representa??es
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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