A enfermagem é reconhecida como uma profissão estressante. Este estudo teve como objetivos analisar a ocorrência de stress no trabalho do enfermeiro de unidade de internação e relacioná-la com a percepção de stress e a valorização no trabalho. Realizou-se um estudo descritivo, quantitativo e transversal junto a 141 enfermeiros que atuam em unidade de internação de hospitais públicos do Município de São Paulo. Os dados foram coletados utilizando-se a Escala Bianchi de Stress, Escala de Stress Percebido e Escala de Stress no Trabalho. A análise dos dados foi baseada na descrição em números absolutos e percentuais e nos dados de testes estatísticos não-paramétricos. Os resultados obtidos foram: 92,1% do sexo feminino; 31,2% com faixa etária de 41 a 50 anos; 92,2% ocupavam cargo de enfermeiro assistencial; 36,2% com mais de 16 anos de tempo de formação; 79,4% referiram terem cursado pós-graduação. Quanto aos níveis de stress, os enfermeiros apresentaram escore médio de 5,49, considerado médio para alto nível de stress e englobados nos domínios relações interpessoais, coordenação das atividades da unidade e condições de trabalho para o exercício de sua profissão. Os enfermeiros mais estressados foram os que apontaram média baixa de valorização no trabalho e foi estatisticamente significante (p<0,05). O enfermeiro que atua em Unidade de Internação deve buscar meios e estratégias que minimizem o stress, sejam elas no âmbito profissional, lazer ou familiar e, a instituição na qual se insere deve viabilizar estratégias de acompanhamento e manutenção da saúde do trabalhador e sua qualidade de vida, o que resultará na promoção da assistência com qualidade ao cliente/familiar e melhoria da qualidade de vida dos colaboradores. / Nursing is recognized as a stressful profession. This study aimed to analyze the occurrence of stress in impatient nursing work and relate it to the perception of stress and work valuation. This is a descriptive, quantitative and transversal study comprising 141 nurses acting in inpatient units in public hospitals in São Paulo, Brazil. Data was collected using the Bianchi Stress Scale, Perceived Stress Scale and Workplace Stress Scale. Data analysis was based on the description in absolute numbers and percentages, and also in non-parametric statistical tests. The results are as follows: 92.1% female, 31.2% aged between 41 to 50 years, 92.2% were attending nurses, 36.2% with over 16 years of training and 79.4% who reported having attended post-graduate school. Regarding the levels of stress, the nurses had a mean score of 5.49, (considered medium to high stress) and were involved in the following areas: interpersonal relationship, coordination of the unit activities and working conditions for the nursing professional performance. The most stressed nurses were those who showed low average value in the workplace and were statistically significant (p <0.05). The nurse who works in inpatient units should seek ways and strategies to minimize the stress at work, either thorough family or leisure activities, and the hospital must provide the use of strategies for monitoring and maintaining the health of workers and their quality of life in order to promote quality care to clients/family and improve the quality of life of the employees.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-19082011-073525 |
Date | 22 June 2011 |
Creators | Sergio Henrique Simonetti |
Contributors | Estela Regina Ferraz Bianchi, Eliane da Silva Grazziano, Rika Miyahara Kobayashi |
Publisher | Universidade de São Paulo, Enfermagem na Saúde do Adulto, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0023 seconds