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Cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar com enxerto autógeno intraoral: análise clínica e histopatológica no final dos períodos de incorporação e maturação óssea para instalação de implantes

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Previous issue date: 2015-07-06 / Este estudo experimental, in vivo, analisou clínica e histopatologicamente a possibilidade de diminuir o tempo de espera para a instalação de implantes nas regiões submetidas à elevação do assoalho do seio maxilar com enxerto ósseo autógeno intraoral. Foram selecionados dez pacientes que procuraram atendimento nas Clínicas da FO/UFJF, e que apresentaram, bilateralmente, ausência dentária e atrofia óssea alveolar vertical posterior maxilar com rebordo remanescente < 4 mm; O mesmo paciente fez parte dos dois grupos analisados, pois o procedimento foi bilateral, sendo considerados os lados direito ou esquerdo (GI = teste, 2 meses, incorporação) (n = 10) e esquerdo ou direito (GII = controle, 6 meses, maturação) (n = 10), para colocação do enxerto e posterior instalação dos implantes. A área doadora para coleta do osso autógeno foi o ramo mandibular. A técnica selecionada para o preenchimento da área receptora foi com acesso pela parede lateral do seio maxilar e colocação de enxerto ósseo no espaço criado após elevação da membrana schneideriana. No momento da colocação dos implantes, foram obtidas amostras do reparo ósseo para estudo histopatológico. Decorridos seis meses de cada grupo, foram realizados os procedimentos de reaberturas para colocação dos cicatrizadores e finalização dos tratamentos com próteses sobre implantes. As amostras foram processadas e os cortes corados por hematoxilina e eosina e submetidos à análise descritiva e automática. Nos resultados histopatológicos não foram identificadas diferenças significativas entre as áreas de tecidos duro nos grupos GI (média = 38,12 ± 6,64%) e GII (média = 38,45 ± 9,27%), havendo uma forte correlação entre os dois grupos (r = 0,93). Clinicamente, os pacientes foram observados durante os períodos pós-operatórios de todas as etapas cirúrgicas com relação à incorporação do enxerto e à estabilidade primária. As características microscópicas de ambos os grupos evidenciaram presença de neoformação óssea. Dentre os pacientes que fizeram parte do estudo, cinco (50%) já receberam as próteses definitivas. Dois estão aguardando o período necessário para o procedimento de instalação das próteses definitivas, enquanto os três restantes encontram-se em fase de osseointegração. Conclui-se que, o fato das amostras dos grupos teste e controle demonstrarem estatisticamente biocompatíveis, sugere que o período de dois meses pode ser suficiente para a inserção de implantes após elevação do assoalho do seio maxilar com enxerto ósseo autógeno coletado da região do ramo mandibular, tornando este procedimento previsível na reabilitação da maxila posterior atrófica com rebordo remanescente < 4 mm. / This experimental study, in vivo, examined clinically and histopathologically the possibility of reducing the waiting time for implants installation in regions submit to elevation of maxillary sinus floor with autogenous intraoral bone graft. We selected ten patients seeking medical care in FO/UFJF clinics, which showed a bilateral dental absence and subsequent vertical alveolar bone atrophy posterior maxilla with remaining ridge < 4 mm. The same patient was part of two groups because the procedure was bilateral, being considered the right or left side (GI = test, two months, incorporation) (n = 10), left or right (GII = control, 6 months, maturation) (n = 10) for placing the graft and subsequent installation of the implants. The donor area for collecting autogenous bone is the mandibular branch. The selected technique for filling the receiving area was access through the side wall of the maxillary sinus and placement of bone graft in the space created after raising the Schneiderian membrane. At the time of implant placement, samples were obtained from the bone repair for histopathology. After six months of each group the reopening of procedures for placement of healing abutments and finalization of using prosthesis over implants were performed. Samples were processed and the sections stained with hematoxylin and eosin and submitted to descriptive and automatic analysis. Histopalógicos results in significant differences were identified between the areas of hard tissue in the GI group (mean = 38.12 ± 6.64%) and GII (mean = 38.45 ± 9.27%), with a strong correlation between two groups (r = 0.93). Clinically, patients were observed during post-operative periods of all the surgical steps with respect to incorporation of the graft and the primary stability. Microscopic characteristics of both groups showed the presence of new bone formation. Among the patients who participated in the study, five (50%) have received the final prosthesis. Two are awaiting the period required for the installation of permanent prostheses procedure, while the remaining three are in osseointegration phase. In conclusion, the fact that the samples of test and control groups show statistically biocompatible, suggests that the period of two months may be enough for the implants insertion after maxillary sinus floor augumentation with autogenous bone graft collected from the mandibular branch region, making this predictable procedure in the rehabilitation of the atrophic posterior maxilla with remaining ridge < 4 mm.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/4545
Date06 July 2015
CreatorsMello, Renata Paula Guerra
ContributorsChaves Netto, Henrique Duque de Miranda, Aarestrup, Beatriz Julião Vieira, Guimarães, Simone Maria Ragone
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica, UFJF, Brasil, Faculdade de Odontologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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