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CLIMA ORGANIZACIONAL E BURNOUT: UM ESTUDO COM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS / Organizational climate and burnout: a study federal emploees

Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2016-09-02T18:32:54Z
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Previous issue date: 2016-04-11 / The unsuitable conditions lived by corporations is affecting not only workers from private companies, but are also equally found in the state-based corporations, counteracting the expectations that the government apparatus would eliminate the unhealthy conditions and could created better ones, prevailing the health promotion. Facing this scenario, it is still to be known why it is a common sense in our society that workers hired by the government are submitted to better work conditions and health insurance when compared to private companies’ workers. This study aims to identify and describe the possible relations between the organizational environment and the Burnout in government employees from a federal educational institution.It will also describe the present and dominant organizational environment. The current study has a quantitative nature as well as a deep and exploratory study case. The data presented was obtained by the use of the organizational climate scale (ECO), the Burnout Characterization Scale (ECB) and a sociodemographic questionnaire. All the electronic automatically self- applicable instruments were available for the institution. 201 public agents participated in the study, the average age was 37, predominantly graduated and married. The results revealed that one quarter of the participants rarely experimented burnout; however another quarter is frequently experimenting burnout. The workers noticed an average organization climate, highlighting a good cohesion among the fellow workers coworkers and concluded that the reward is low. Another highlight is the big dispersion between the climate perceptions, which leads to the conclusion that there are still unidentified subclimates in the current investigation, possibly occasioned by a weak force of climate and by the participation of employees from different teaching units, administrated by local managers with relative autonomy. The result of the calculations of correlation revealed that, the less support given by the managers and the institution, cohesion between coworkers and more control/pressure received, more exhausted they feel which leads to a worse relation between the people in contact with the workers and the disappointment at work grows. Physical comfort is less associated with this issue, and control/pressure is both positively and negatively associated with the contact between the workers and the people. Therefore, the hypothesis that there is a link between burnout and organizational climate was confirmed. The results also revealed that workers with burnout noticed a worse climate than workers without burnout, confirming the second hypothesis. These workers also revealed themselves neutral when questioned about support from superiors and physical comfort, do not notice control/pressure, neither reward, however they do realize the cohesion between the coworkers. The result suggests that the workers use this relation to tolerate the indifference and lack of stimulation experienced at work. The results obtained by this study concluded that the organizational climate is weak, and probably influenced by an insufficient organizational culture, explaining the heterogeneity of the perception of the climate lived by the workers. Although there is burnout between a few participants, it should be noted that one quarter of them is currently stricken in this syndrome and it potentially could affect the others. / As condições inadequadas vivenciadas nas organizações afligem não só os trabalhadores da iniciativa privada, pois são igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condições insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse à promoção de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores estão submetidos a condições privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possíveis relações entre o clima organizacional e o burnout em servidores públicos de uma instituição federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratória. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterização do burnout) e um questionário sociodemográfico, todos os instrumentos autoaplicáveis eletronicamente disponíveis à instituição. Participaram do estudo 201 servidores públicos federais, com idade média de 37 anos, majoritariamente de nível superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos níveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coesão entre os colegas de trabalho e a percepção de baixa recompensa. Merece destaque a grande dispersão entre as percepções de clima, o que permite inferir haver subclimas não identificados nesta investigação, possivelmente ocasionados por uma força de clima fraca e pela participação dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos cálculos de correlação revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organização, coesão entre colegas, e mais controle/pressão, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto físico menor está associado a maior desumanização e a mais decepção no trabalho e vice-versa; e que controle/pressão, relaciona-se positiva e fracamente com desumanização e vice-versa. Desta forma, a hipótese de que existe associação entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados também revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hipótese. Esses servidores também se mostraram neutros quanto à percepção de apoio da chefia e conforto físico; não percebem controle pressão, nem recompensa; todavia percebem coesão entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes têm se apoiado nessas relações para suportar a indiferença e ausência de estímulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional é fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepção do clima organizacional pelos servidores. Além disso, embora haja burnout entre poucos participantes, há que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta síndrome e isto poderá contagiar os demais.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/1542
Date11 April 2016
CreatorsInfante, Lucyene Pereira Pinto
ContributorsMartins, Maria do Carmo Fernandes, Viana, Maria Geralda Heleno, Chiuz, Rafael Marcus
PublisherUniversidade Metodista de Sao Paulo, Psicologia da Saude, IMS, Brasil, Psicologia da Saude:Programa de Pos Graduacao em Psicologia da Saude
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da METODISTA, instname:Universidade Metodista de São Paulo, instacron:METODISTA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-4672244837269309201, 500, 500, 600, 2855568957129657635, 3411867255817377423

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