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Conhecimentos e comportamentos vulneráveis em sexualidade entre adolescentes de um município do Oeste Goiano

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Previous issue date: 2014-03-27 / This cross-sectional study, analytical approach, was conducted between March 2012 to March 2014, with adolescent aged 12 to 18 stratified into two age groups, early stage - 12 to 14 years (G1) and middle and late stages - 15 to 18 years (G2), enrolled in seven institutions from primary state and municipal education in the municipality of São Luís de Montes Belos – Goiás, with the aim of investigating the risk behavior and knowledge of adolescent sexuality. The participants answered a structured questionnaire (USDHHS – CDC, 1999) and the data were analyzed using SPSS version 17. Of the 1230 adolescents, 623 belonged to female and 607 male. Most of described them self-declared brown colored, nearly half declared evangelicals, with an income equal to or less than three minimum wages and living with the family. Most males practiced physical activity as an occupation or extracurricular activity, while the girls attended religious groups. On sexual behavior and use of contraception in first sexual intercourse excelled in males; more than half cited condom use at first intercourse with female predominance (G1: 76,2%; G2: 64,4%); the reason for not using condoms most cited by the boys did not expect/not bothered (G1: 68,0%, G2: 60,9%), while for girls it was the confidence in partner (G1: 60,0%; G2: 43,7%); more than half of the adolescents did not use any other method of contraception beyond condoms at first sexual intercourse; condom use at last intercourse was also cited by over half of adolescents, highlighting the boys (G2: 67,0%). Regarding the number of lifetime sexual partners, most boys reported having had more than two sexual partners, while girls only one partner, though they have reported more experience of pregnancy (G2: 9,4%). The most used and best known contraceptive was the condom, where boys use (G1: 86,5%; G2: 73,3%) and know (G1: 98,1%; G2: 100%) more than girls, unlike the "pill" had greater knowledge among adolescents (G1: 61,8%; G2: 89,6%); HIV/Aids was the best known DST. Alcohol was the most commonly used drug. The school, friends (as) and the parents were cited as sources of information about sexuality and friends and parents were cited as the people most talked about sexuality. In relation to access to health services for adolescents, more than half reported being user; sought more for doctor visits and immunization. A small portion had access to condoms, making the most bought in the pharmacy; another small portion had access to nursing consultation and sexual orientation. Given our results, it is necessary to the proper use of school space for the development of education programs for adolescent health, intended for students, parents and teachers through interdisciplinary activities between segments of health and education. / Estudo de corte transversal, analítico, realizado no período de Março de 2012 à Março de 2014 com adolescentes na idade de 12 a 18 anos estratificados em dois grupos etários, fase inicial – 12 a 14 anos (G1) e fases média e tardia – 15 a 18 anos (G2), matriculados em sete instituições da rede pública de ensino estadual e municipal no município de São Luís de Montes Belos – Goiás, com a finalidade de verificar os conhecimentos e comportamentos de risco em sexualidade entre os adolescentes. Os participantes responderam a um questionário padronizado (USDHHS – CDC, 1999) e os dados foram analisados pelo programa SPSS versão 17. Dos 1230 adolescentes, 623 pertencia ao sexo feminino e 607 masculino. A maioria se auto denominou de cor parda, aproximadamente a metade se declarou evangélicos, com renda igual ou inferior a três salários mínimos e que residiam com a família. A maior parte dos indivíduos do sexo masculino praticava atividade física como ocupação ou atividade extracurricular, enquanto as meninas participavam de grupos religiosos. Sobre os comportamentos sexuais e utilização de métodos contraceptivos, a sexarca sobressaiu no sexo masculino; mais da metade citou usar preservativo na sexarca com predomínio do sexo feminino (G1: 76,2%; G2: 64,4%); o motivo do não uso do preservativo mais citado pelos meninos foi que não esperava/não se preocupou (G1: 68,0%, G2: 60,9%), enquanto que para as meninas foi à confiança no parceiro (G1: 60,0%; G2: 43,7%); mais da metade dos adolescentes não utilizaram nenhum outro método de contraceptivo além do preservativo na sexarca; o uso do preservativo na última relação sexual também foi citado por mais da metade dos adolescentes, sobressaindo os meninos (G2: 67,0%). Em relação ao número de parceiros sexuais na vida, a maioria dos meninos relatou ter tido mais de dois parceiros sexuais, enquanto as meninas apenas um parceiro, apesar delas ter relatado mais experiência de gravidez (G2: 9,4%). O método contraceptivo mais utilizado e mais conhecido foi o preservativo masculino, onde os meninos utilizam (G1: 86,5%; G2: 73,3%) e conhecem (G1: 98,1%; G2: 100%) mais que as meninas, ao contrário da “pílula” que teve maior conhecimento entre as adolescentes (G1: 61,8%; G2: 89,6%); o HIV/Aids foi a DST mais conhecida. O álcool foi à droga mais consumida. A escola, os amigos (as) e os pais foram citados como as fontes de informações sobre sexualidade e os amigos e os pais foram citados como as pessoas com quem mais conversaram sobre sexualidade. Em relação ao acesso aos serviços de saúde dos adolescentes, mais da metade informou ser usuário; procuraram mais por consultas médicas e imunização. Uma pequena parcela teve acesso ao preservativo, fazendo com que a maioria comprasse na farmácia; outra pequena parcela teve acesso à consulta de enfermagem e a orientação sexual. Frente aos resultados obtidos, faz-se necessário a utilização apropriada do espaço escolar para o desenvolvimento de programas de educação para a saúde dos adolescentes, voltados para alunos, pais e professores por meio de ações interdisciplinares entre os segmentos da saúde e educação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3556
Date27 March 2014
CreatorsMendonça, Brenda de Oliveira Monteiro
ContributorsSouza, Márcia Maria de, Souza, Márcia Maria de, Vieira, Maria Aparecida da Silva, Rosso, Claci Fátima Weirich, Almeida, Nilza Alves Marques, Medeiros, Marcelo
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 2756753233336908714, -7702826533010964327

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