Return to search

MULHERES VIVENDO COM HIV/AIDS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS - GOIÂNIA.

Made available in DSpace on 2016-08-10T10:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Norma Esther Negrete Calpineiro.pdf: 855798 bytes, checksum: 8be9050fd34abcc423e6020e780fe4c0 (MD5)
Previous issue date: 2007-02-28 / O estudo traça o perfil de mulheres vivendo com HIV/Aids em tratamento no
Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia por meio de dados coletados dos
prontuários e da Ficha da Mulher daquelas que realizaram a primeira consulta no
Ambulatório de Ginecologia da Unidade e de gestantes que participaram dos
cursos no Grupo de Adesão do Hospital. Os dados coletados evidenciaram que a
maioria das mulheres encontra-se na idade reprodutiva, a maioria absoluta é
parda ou negra, tem pouca escolaridade, considera-se do lar, declarou-se casada
sendo que as outras afirmaram serem viúvas, solteiras ou terem parceiro fixo. A
exposição sexual ao HIV prevaleceu em quase a totalidade das mulheres, tendo
recebido o diagnóstico fora do ciclo gravídico-puerperal, a maioria tinha até quatro
filhos, não usava preservativos nas relações sexuais e tinha realizado
esterilização cirúrgica. Uma porcentagem significativa afirmou estar em
abstinência sexual, sendo que majoritariamente as mulheres estavam na
condição de doentes pela Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. A elevada
prevalência de outras doenças de transmissão sexual, de lesões pré-malignas e
malignas do colo uterino condiz com a realidade das pacientes no que se refere à
abordagem integral e facilidade de acesso aos Serviços de Saúde. Os dados das
gestantes com HIV/Aids revelam que a maioria tinha sido diagnosticada durante o
pré-natal, destacando-se aquelas que receberam o diagnóstico após o parto sem
a devida profilaxia para evitar a transmissão materno-fetal. A associação destas
variáveis demonstra que as mulheres que vivem com HIV/Aids em tratamento no
HDT encontram-se vulneráveis à tríplice discriminação argüida por alguns, pelo
fato de serem negras pobres e por serem mulheres, este perfil coincide com a
denominada feminização negrófila e com a pauperização do HIV/Aids. É
necessária a abordagem multidisciplinar dessas mulheres para diminuir os
agravos à saúde inerentes à situação e contribuir para a superação da exclusão
no sentido amplo do termo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3053
Date28 February 2007
CreatorsCalpiñeiro, Norma Esther Negrete
ContributorsJonas, Eline, Pfrimer, Irmtraut Araci Hoffmann
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Ciências Ambientais e Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0121 seconds