Return to search

Louk Hulsman e o abolicionismo penal

Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Anamaria Aguiar e Salles.pdf: 1150702 bytes, checksum: dd9cf50d89097102632f11a215d3f940 (MD5)
Previous issue date: 2011-06-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The abolitionist thought redeminishes the criticism of the penal practices from the
problematization of the existence of the reality of crime s ontology and of the
universality of laws and punishments. In spite of the diversity of the lines of thoughts it
interests itself in repairing the victims and to understand the offensors involved in
problematic situations. It highlights that each conflictual situation that comes across in a
person s life happens in a singular manner and that, thereafter, a problematic event will
never be the same as another. Louk Hulsman, from his libertarian perspective proposes
the direct conciliation between individuals involved in problematic situations. He
understands penal abolitionism as a practice held in the present by refusing the language
of the criminal justice system, and the resolution of problematic situations beyond its
reach. The wish to affirm the abolitionism, took him travelling around the planet,
establishing connections and promoting new ways of thinking from the events he
experienced. The dissertation Louk Hulsman and penal abolitionism , intends to show
the construction of Louk Hulsman s abolitionism thought and its repercussions, by
including Brazil and Argentina, by means of the analysis of the papers produced by the
abolitionist and interviews with intellectuals who were close to him. It is interested in
tracing the battle waged by the abolitionist thinkers against a system of justice that is
selective and reproduces violence, and to show captures and attempts of immobilization
of the abolitionist thought in the actuality by incorporating its suggestions on alternative
programs of justice / O pensamento abolicionista redimensionou a crítica às práticas penais a partir da
problematização da existência da realidade ontológica do crime e do universalismo das
leis e dos castigos. Apesar da diversidade nas linhas de pensamento, interessa-se em
reparar as vítimas e compreender os infratores envolvidos em situações-problema.
Destaca que cada situação conflituosa que atravessa a vida de uma pessoa acontece de
maneira singular, e que, portanto, um evento problemático nunca será igual ao outro.
Louk Hulsman, a partir de sua perspectiva libertária, propõe a conciliação direta entre
os indivíduos envolvidos em situações-problema. Entende o abolicionismo penal
enquanto prática que se exerce no presente, pela recusa da linguagem do sistema de
justiça criminal, e pela resolução de situações-problema fora de sua esfera. A vontade
de afirmar o abolicionismo o levou a viajar pelo planeta, estabelecendo conexões e
provocando novos pensamentos a partir dos acontecimentos que vivenciava. Esta
dissertação, Louk Hulsman e o abolicionismo penal , pretende mostrar a construção do
pensamento abolicionista de Louk Hulsman e suas repercussões, incluindo o Brasil e a
Argentina, por meio da análise dos escritos produzidos pelo abolicionista e por
entrevistas com intelectuais que lhes foram próximos. Interessa-se em traçar a batalha
travada pelos pensadores abolicionistas contra um sistema de justiça seletivo e
reprodutor de violências, e em mostrar as capturas e tentativas de imobilização do
pensamento abolicionista na atualidade ao incorporar suas sugestões a programas
alternativos de justiça

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/2234
Date07 June 2011
CreatorsSalles, Anamaria Aguiar e
ContributorsPassetti, Edson
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0013 seconds