Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo4350_1.pdf: 2367445 bytes, checksum: a9718e60c381fccb5e65ac05d05aa1ee (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / A arqueologia da memória, nesse estudo está definida como o desenterrar da
trajetória do africano pelo Atlântico, usando como apetrechos o imaginário, a recordação e
a percepção dos acontecimentos, transmitidos e armazenados no solo da consciência e na
cosmovisão coletiva dos afrodescendentes O caráter arqueológico está fundamentado na
percepção da existência de camadas superpostas da memória social dos Grupos-Afros, da
Região Metropolitana do Grande Recife, na medida em que estas se projetam
conflituosamente, na busca da apreensão e do arquitetamento do mundo afrodescendente.
Esta busca no presente está explicitado na afirmação e no reconhecimento da identidade e
na reconstrução de uma cidadania diferenciada. O estudo apresentado é um propósito de
investigar, analisar e interpretar a expressão Resgate da Mãe África , simbolizada pelos
grupos, como um grande ventre, que ainda alimenta seus filhos na diáspora. A relevância
do estudo, da pesquisa e da análise desta expressão concentrou-se nas formas de uso, na
interpretação dada, tanto nos discursos como nas articulações entre o Movimento Negro
Unificado- MNU-Recife e os Grupos Afros, uma vez que o primeiro é visto como
agregador, catalizador e mobilizador da população afro-descendente; e os segundos, se
auto-consideram como os maiores disseminadores da cultura afro, principalmente junto as
crianças e aos adolescentes. Para tanto só encontrei um caminho de abordagem teórica, que
me daria uma compreensão maior daquilo que, segundo eles representa a força e a viga
mestra dos seus discursos e práticas a memória. Atrelei à esta abordagem a ampla
literatura histórica/antropológica da transmigração, do processo de sobrevivência, de
resistência e de luta, dos africanos no Brasil, em cuja definição passar de um lugar para
outro (país, região, etc) e passar a alma de um corpo para outro, está impresso o que foi
ontem o mapeamento da transformação da cultura africana num outro contexto territorial.
Para a realidade do que hoje é denominado de cultura afro-brasileira, o trabalho etnográfico
me conduziu à continuidade/descontinuidade da sobrevivência dessa cultura, no contexto
político-ideológico, ponto chave de análise de todo o estudo. Neste sentido, o conteúdo da
Tese compõe-se de 4 capítulos, assim desenvolvidos: 1 Olhares
Históricos/Antropológicos:Da Sobrevivência à Memória ; 2- Caminhos da Memória; 3-
Arqueologia da Transmigração; 4- Memória Afro-brasileira: Caminhos e descaminhos da
Rota Mãe África
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/575 |
Date | January 2007 |
Creators | SILVA, Maria Auxiliadora Gonçalves Da |
Contributors | BRANDÃO, Maria do Carmo Tinoco |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0026 seconds