Return to search

VIOLÊNCIA FÍSICA INTRAFAMILIAR CONTRA CRIANÇAS: OS SENTIDOS ATRIBUÍDOS POR TRÊS GERAÇÕES / INTRAFAMILIAL PHYSICAL VIOLENCE AGAINST CHILDREN: THE SENSES ATTRIBUTED BY THREE GENERATIONS

Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-12-21T11:07:18Z
No. of bitstreams: 1
Ligia da Fonseca Bernardes.pdf: 34560622 bytes, checksum: 55bb5662c8ed01a07bd0efbe1c7ed3a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-21T11:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ligia da Fonseca Bernardes.pdf: 34560622 bytes, checksum: 55bb5662c8ed01a07bd0efbe1c7ed3a8 (MD5)
Previous issue date: 2011-02-28 / This study aimed to apprehend the senses of intrafamilial physical violence against
children attributed by three generations of popular class families. This work is part of
the research named Educar/criar sem violência: prevenção da violência física familiar
contra crianças, which dealt with families whose children participate, or participated
at the time of the research, in Escola de Circo, in Goiânia (GO), one of the extension
programs of the Instituto Dom Fernando (IDF) at the Pontifícia Universidade Católica
de Goiás (PUC-Goiás). The present research is qualitative and all the process was
based on the theoretical and methodological principles of Vigotski’s social-historical
psychology, focusing on the historical and dialectical materialism perspective. Two
families participated and members of three generations were interviewed:
grandmother, mother, and child(ren). It is important to point out that one of the
families participated with two children, totaling seven individuals. According to the
core meanings of the participants, it was possible to apprehend the senses of
intrafamilial physical violence against children attributed by each one of them. In a
general perspective, physical violence against children was and continues being one
of the main, if not the main, method used in the education of this three generations
under study. Although it is a naturalized and banalized phenomenon for the
interviewed grandmothers, mothers, and children, contradictorily, all these subjects
expressed their suffering and/or affirmed their sorrow for having experienced such
violence. In conclusion, each generation understands physical violence against
children in a peculiar way: for the grandmothers, it is legitimated, although they reject
the one that leaves physical marks in the body or the type they consider more
severe; the mothers live a reflection about its use in their children’s education,
although they find it difficult to interrupt the usage of this method of education; and
finally, the children reported suffering when they are the victims, but it is difficult for
them to imagine other models of education. / Neste estudo, buscou-se apreender os sentidos da violência física intrafamiliar
contra crianças atribuídos por três gerações de famílias de classe popular. Este
trabalho constitui um recorte da pesquisa intitulada Educar/criar sem violência:
prevenção da violência física familiar contra crianças, realizada com famílias cujos
filhos frequentam, ou frequentavam na época da pesquisa, a Escola de Circo, em
Goiânia (GO), um dos programas de extensão do Instituto Dom Fernando (IDF) da
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás). A presente pesquisa
enquadra-se no tipo qualitativo e todo o seu processo foi pautado nos pressupostos
teórico-metodológicos da psicologia sócio-histórica de Vigotski, fundamentados na
perspectiva do materialismo histórico e dialético. Participaram como sujeitos duas
famílias, entrevistando-se membros de três gerações: avó, mãe e criança(s).
Ressalva-se que em uma família foram entrevistadas duas crianças, totalizando sete
sujeitos. A partir dos núcleos de significação dos sujeitos, apreenderam-se os
sentidos da violência física intrafamiliar contra crianças para cada um deles. De
forma geral, a violência física contra crianças foi e continua sendo um dos principais,
se não o principal, método utilizado na educação/criação dos filhos das três
gerações participantes. Identificou-se, porém, que embora seja um fenômeno
naturalizado e banalizado pelas avós, mães e crianças entrevistadas,
contraditoriamente, todos estes sujeitos expressaram sofrimento e/ou afirmaram seu
pesar ao vivenciar tal violência. Concluiu-se que cada geração entende a violência
física contra crianças de forma singular: para as avós, ela é legitimada, embora
rejeitem a que deixa marcas físicas no corpo ou aquela que consideram mais grave;
já as mães vivem uma reflexão sobre o seu uso na educação/criação dos filhos,
embora encontrem dificuldade em interromper a aplicação deste método; por fim, as
crianças relatam sofrimento ao serem vítimas, mas têm dificuldade em imaginar
outros modelos de educação/criação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3575
Date28 February 2011
CreatorsBernardes, Lígia da Fonseca
ContributorsSousa, Sônia Margarida Gomes, Francischini, Rosangela, Borges, Lenise Santana
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia, PUC Goiás, Brasil, Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation5385685635317177036, 500, 500, 600, 5930439467728339472, 3411867255817377423

Page generated in 0.0022 seconds