Resumo: Nesta dissertação são apresentadas as práticas vivenciadas pelos agentes brasileiros da Comunidade de Software Livre e de Código Aberto e suas significações acerca da experiência com os artefatos. Buscamos demonstrar as controvérsias tecnocientíficas acerca do software, evidenciadas a partir da conceitualização do Software Livre e de Código Aberto e como estes artefatos constituem e são constituídos por redes sociotécnicas. Descrevemos também as características do modelo colaborativo de produção do Software Livre e de Código Aberto, apontando para a ideia de usuário-desenvolvedor. Ao centrarmos nosso olhar sobre as controvérsias, procuramos demonstrar como os fundadores da proposta controem enunciados, traduzem interesses a fim de conceitualizar os artefatos, de que maneira os agentes apropriam-se destes artefatos e os resignificam. Partindo da orientação teórico-metodológica da Teoria Ator-Rede, investigamos uma extensão das redes sociotécnicas de Software Livre e de Código Aberto, através de aplicação de questionário eletrônico com 80 agentes. A pesquisa aponta para a heterogeneidade de agentes e significações acerca da produção da tecnologia, levando-nos a afirmar que a caixa-preta do software ainda permanece aberta.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/27364 |
Date | 29 May 2012 |
Creators | Fabiane Baran Cárgano |
Contributors | Bega, Maria Tarcisa Silva, 1953-, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em Sociologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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