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Pessoas com deficiência organizando-se em cooperativas: uma alternativa de trabalho? / Disabled people organizing in co-operatives: alternative for work?

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Previous issue date: 2004-11-18 / Financiadora de Estudos e Projetos / Co-operatives are been presented as an insertion alternative in trade work for disabled
people, with different meaning from the most traditional proposals of leadings for
formal jobs under Brazilian CLT (Consolidate Work Laws), in individual functions, in
industrial activities, as the earlier proposal of professional rehabilitation models. On the
other hand, the work co-operatives besides possibilities of work generation and profits
are showed as a participative management and self-management in which there are
social and economics goals. Nowadays, the work co-operative, specially the cooperative
so named "popular" are been discussed and developed inside Solidary
Economy, movement that search from solidary enterprises for an alternative to capital
model of production. The popular co-operative involve socially excluded people,
without economic sources and sometimes without both technical and professional
knowledge which they might be able to develop economic activities like disabled
people. With the main objective to know and evaluate the possibility of work cooperatives
being able to include disabled people in work as well as to know the
challenges and the outlooks, the present research proposed to develop case studies
involving three kinds of enterprises. A lot of proposals and management were showed
by analysed experiences, by showing the necessity of co-operative formation,
challenges presented as a financial resources and technical capacitation, challenges in
own participative management (hierarchy, involvement of co-operative workers in
aggregative projects and challenges of owner management of choose economic activity
(legalization, sources, diffusion, distribution of goods and trading). At last, the
conclusion that co-operative management model could possible an alternative work/job
generation and amounts to disabled people as well as, their participation and social
inclusion. However, their building up there is no easy way and there are no handy
formulas. There are a lot of challenges in collective and democratic management and by
developing of own enterprise which confrontation involve not only technical meaning
but both management and cultural capacitation. / As cooperativas têm sido apresentadas como uma alternativa de inserção no mercado de
trabalho para pessoas com deficiência, diferentemente das propostas mais tradicionais
de encaminhamento a empregos regidos por CLT, em funções individuais, em
atividades industriais, como as propostas iniciais dos modelos de Reabilitação
Profissional. Por sua vez, as cooperativas de trabalho, além da possibilidade de geração
de trabalho e renda, apresentam-se como um modelo de gestão participativa e
autogestionária, nas quais coexistem objetivos sociais e econômicos. Atualmente as
cooperativas de trabalho, principalmente as cooperativas denominadas populares têm
sido discutidas e desenvolvidas no âmbito da Economia Solidária, movimento que busca
a partir dos empreendimentos solidários, a participação mais efetiva dos trabalhadores,
em caráter autogestionário e emancipatório, como uma alternativa ao modelo capitalista
de produção. As cooperativas populares envolvem a população excluída, destituída de
recursos econômicos, e muitas vezes também do conhecimento técnico/profissional para
o desenvolvimento de uma atividade econômica, como é o caso também, da população
com deficiência. Com o objetivo de melhor conhecer e avaliar a possibilidade de as
cooperativas de trabalho constituírem-se como alternativas para inserção da pessoa com
deficiência no mercado de trabalho e como alternativa de inclusão social e econômica
dessa população, bem como conhecer os desafios e perspectivas colocados, esta
pesquisa propôs-se a desenvolver estudos de caso envolvendo três empreendimentos. As
experiências analisadas mostraram formas variadas de proposta e gestão, necessidade de
formação cooperativista, desafios colocados quanto a recursos financeiros e capacitação
técnica, desafios na própria gestão participativa (hierarquia, envolvimento dos
cooperados no projeto coletivo) e desafios colocados pela administração própria e pela
atividade econômica escolhida (legalização, recursos, divulgação, distribuição e
comercialização). Por fim, temos que o modelo de gestão cooperativa pode possibilitar
alternativa de geração de trabalho e renda às pessoas com deficiência como também a
participação e inclusão social. No entanto, a sua construção não é um caminho fácil e de
fórmulas prontas. Há vários desafios colocados pela gestão coletiva e democrática e
pelo desenvolvimento de um empreendimento próprio, cujo enfrentamento envolve uma
capacitação não apenas técnica, mas também administrativa e cultural.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/3420
Date18 November 2004
CreatorsCarretta, Regina Yoneko Dakuzaku
ContributorsTruzzi, Oswaldo Mário Serra
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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