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Contribuição à metodologia para determinação da pressão de expansão em solos e rochas / Not available.

A expansão de solos e rochas, por absorção de água, e a pressão manifestada no curso da expansão têm causado danos a obras civis em várias regiões do Globo e, por esta razão, têm sido objeto de atenção de geólogos e engenheiros que lidam na construção civil. Existem diversos meios para avaliação e determinação da expansão e da pressão de expansão, sendo que esta é de maior importância na prática da Engenharia Civil. Para a determinação do valor da pressão de expansão de um solo, ou de uma rocha, é desejável um método e um processo de ensaioque sejam o mais simples, rápido e exato possível e que melhor reflitam as situações pelas quais passará o material com o qual, ou sobre o qual, se edificará uma obra civil. Escolheu-se, neste estudo, o método \"a volume constante\", com monitoração automática dos ensaios, por ser o que mais atende aos requisitos acima citados. A manutenção da constância de volumes das amostras foi alcançada através da utilização de um transdutor que, colocado entre os pratos de uma prensa motorizada, envia sinais a um circuito eletrônico que aciona o motor da prensa para aplicar ou retirar carga quando a amostra, entre os pratos, tende a expandir ou a contrair, respectivamente. Os valores das cargas são lidos em um relógio comparador ou num registrador, onde, a partir de sinais enviados por outro transdutor, têm-se os registros convertidos diretamente para valores de pressão. Utilizando-se de uma amostra de uma argila denominada Volclay-SPV, executaram-se ensaios visando conhecer a influência da massa, da densidade seca e da umidade inicial, de corpos de prova, na pressão de expansão. Para comparar o desempenho desse sistema realizaram-se ensaios, também com argila Volclay-SPV, de acordo com um método que se permitiu a expansão dos corpos de prova sob três valores pré-fixados de pressão, os quais foram aplicados através de uma presença de alavancas. Realizaram-se, também, ensaios sobre quatro amostras de arenitos \"a volume constante\" e com monitoração automática e, de acordo com o mesmo método em que se permite a expansão dos corpos de prova, mas sob pressões com valores que obedecem a escala de uma progressão geométrica, como nos ensaios rotineiros de adensamento. Este estudo permitiu chegar às seguintes conclusões: 1) quanto maior a massa dos corpos de prova, maior foi a pressão da expansão, a influência foi maior na faixa de 3 a 15g e decresceu a partir desta; 2) quanto maior a densidade seca dos corpos de prova, maior foi a pressão de expansão; 3) quanto maior a umidade inicial dos corpos de prova, menor foi a pressão de expansão; 4) o sistema de monitoração automática de acordo com o método \"a volume constante\" foi mais exato e mais rápido que o sistema convencional escolhido para comparação. / Not available.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-02022016-130932
Date03 August 1981
CreatorsEly Borges Frazão
ContributorsJosé Eduardo Siqueira Farjallat
PublisherUniversidade de São Paulo, Recursos Minerais e Hidrogeologia, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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