A pobreza, em seus aspectos sócio-econômicos, deve ser analisada considerando a ordem de ocupação geográfica, que o modo de vida da população impõe. Na primeira etapa deste trabalho a Nova Geografia Econômica (NGE) é apresentada como um modelo de compreensão desta ordem. Neste modelo, escala, proximidade e liberdade econômica são elementos fundamentais para explicar pujança ou estagnação econômica. A partir desta compreensão, na segunda etapa do trabalho discute-se sobre a pobreza, em particular sobre a mudança de concepção sobre esta para as Ciências Humanas em geral. Ainda nesta etapa comenta-se o caso brasileiro e propõe-se a metodologia do crescimento pró-pobre como uma metodologia aplicável de análise. Por fim, na última parte do trabalho são utilizados dados dos municípios da Região Sul do Brasil e se procede a aplicação de um modelo da NGE, baseando em Hanson (1999) e também faz-se análise do crescimento pró-pobre para todos os municípios da mesma região. O objetivo destes testes é verificar se a validade dos pressupostos da NGE para conforme os dados e o modelo utilizado e também verificar qual a qualidade do crescimento na Região no período entre 1991 e 2000. Os resultados dos testes do modelo da NGE não foram muito significativos, prejudicando conclusões afirmativas. Por outro lado, a análise do crescimento pró-pobre mostrou resultados interessantes: as grandes cidades da região apresentaram crescimento positivo da renda com concentração. Este padrão é um indício a ser investigado mais profundamente para compreender as ligações entre aglomerações e pobreza. / Poverty, in its social and economic aspects, should be analyzed taking into consideration the geographical order that the population’s way of life imposes. In the first part of this study, the New Economic Geography (NEG) is presented as a model to comprehend such order. In its principles, scale, proximity and economic freedom are fundamental to explain boost or stagnation. After that, the second part the discussion is dedicated to poverty, in particular, to how the Human Sciences have changed their conception over this phenomenon. Still in this part of the study the Brazilian case is commented and the pro-poor growth methodology is presented as a tool of analysis. At last, in the third part, a NEG model, based on Hanson (1999), and the pro-poor growth methodology are tested taking counties of the Brazilian South Region as the unity of analysis. The goal is to verify the validity of NEG principles to the data and model being tested. Besides, the other goal is to check on the quality of economic growth in the region from 1991 to 2000. The NEG tests results weren’t much significant, disqualifying strong affirmatives. On the other hand, the pro-poor analysis showed interesting results: the largest cities of the region had all positive but concentrating growth of income. Such pattern should be latterly investigated to better comprehend links of agglomeration and poverty.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/18819 |
Date | January 2009 |
Creators | Souza, Cristina Botti de |
Contributors | Pôrto Júnior, Sabino da Silva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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