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Força de aperto de mão e estado nutricional de pacientes em hemodiálise / Hand grip strength and nutritional status of hemodyalysis patients

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Previous issue date: 2012-03-02 / BACKGROUND: Protein energy wasting commonly occur in patients with chronic
kidney disease. Changes in muscle function arise even before changes in
anthropometric and biochemical parameters.Thus, a method for evaluating muscle
function and strength becomes essential for these patients. OBJECTIVES: To
evaluate the handgrip strength (HGS) and its association with nutritional status of
patients with chronic kidney disease on hemodialysis. METHODS: A cross-sectional
study conducted between May and July/2011. The sample included 90 patients,
48.8% male and 51.2% female. The HGS was performed three times with a hydraulic
hand dynamometer (Takei) in the arm without fistula. For each patient were
considered the best strength measure. Values lower than percentile 10 were
considered as low HGS. The nutritional status diagnosis was given by Subjective
Global Assessment (SGA). RESULTS: The average age was 52 ± 14.7 years. The
hypertensive nephrosclerosis was the most frequent cause of chronic kidney disease
(31.1%). The average HGS was among 32.0 ± 8.7kgf in men and 20.7 ± 6.1kgf in
women (p<0.001). 11.3% of men and 21.7% of woman were classified as moderatey
malnourished by SGA, 31.8% and 34.8% of men and women, respectively, were
classified with low muscle function. Low HGS was associated with time on
hemodialysis for men and showed good sensitivity (73.3%) and specificity (74.7%)
for malnutrition diagnosis. In multiple logistic regression analysis, low-power handgrip
strength prevalence was two times higher (PR =2.00, 95% CI: 1.19 to 3.34) for
patients classified as moderate malnourished by SGA. CONCLUSION: This study
showed high prevalence of low muscle function and good association between HGS
and SGA in patients with chronic kidney disease on hemodialysis classified by
dynamometry. It is suggested that HGS, an inexpensive and noninvasive
measurement, can be used in clinical practice as a screening tool of nutritional
status. It is sensitive for malnutrition diagnosis. / INTRODUÇÃO: A desnutrição energética proteica é frequente nos pacientes com
doença renal crônica. As alterações da função do músculo surgem antes das
modificações dos parâmetros antropométricos e bioquímicos. Assim, torna-se
importante um método para avaliar a função e força muscular. OBJETIVOS: Avaliar
a força de aperto de mão e sua associação com estado nutricional de pacientes com
doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em
maio a julho de 2011. Foram incluídos no total 90 pacientes. A Força de Aperto de
Mão (FAM) foi realizada três vezes com dinamômetro hidráulico no braço sem a
fístula. Considerou o melhor desempenho da medida da FAM. Os valores menores
que o percentil 10 foram considerados como baixa FAM, de acordo com ponto de
corte proposto para população para população de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. O
diagnóstico do estado nutricional foi realizado por meio da Avaliação Subjetiva
Global (ASG). RESULTADOS: Do total da amostra 48,8% eram do sexo masculino e
51,2% do sexo feminino. A média de idade foi 52±14,7 anos. A nefroesclerose
hipertensiva foi a causa mais frequente de doença renal crônica (31,1%). A FAM
média entre os homens foi de 32,0 ± 8,7kgf e entre as mulheres 20,7 ± 6,1kgf
(p=<0,001). Pela classificação da ASG, 11,3% dos homens e 21,7% das mulheres
foram classificados como desnutridos moderados; 31,8% e 34,8% dos homens e
mulheres, respectivamente, foram classificados com baixa força de aperto de mão.
Os homens com maior tempo em hemodiálise apresentaram baixa FAM. A
sensibilidade (73,3%) e especificidade (74,7%) da FAM para o diagnóstico de
desnutrição foi adequada. Na regressão logística múltipla a prevalência de baixa
força de aperto de mão foi duas vezes maior (RP=2,00; IC95%: 1,19-3,34) para os
pacientes classificados com desnutrição moderada pela ASG. CONCLUSÃO: Este
estudo mostrou alta frequência de baixa FAM e associação da FAM com a ASG em
pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Sugere-se que a FAM, uma
medida barata e não invasiva, possa ser usada na prática clínica como ferramenta
de triagem do estado nutricional, pois apresenta boa capacidade de predizer a
desnutrição.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1476
Date02 March 2012
CreatorsCAMPOS, Marta Isabel Valente Augusto Moraes
ContributorsPEIXOTO, Maria do Rosário Gondim, PEREIRA, Edna Regina Silva
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Nutricao e Saude, UFG, BR, Ciencias da Saude
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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